Mensagem a todos os Ministros e Obreiros do Senhor Jesus:
João 21. 15
E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
16 Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Jeremias 23.1
Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.
2 Portanto assim diz o SENHOR Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR.
3 E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão.
4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR.
sábado, 27 de março de 2010
PAI DE ISABELA É CONDENADO A 31 ANOS DE PRISÃO
Pai de Isabella é condenado a 31 anos de prisão por matar a própria filha; madrasta pega 26
O Tribunal do Júri do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, condenou no início da madrugada deste sábado (27) Alexandre Nardoni, 31, e Anna Carolina Jatobá, 26, pelo assassinato de Isabella Nardoni, morta aos 5 anos de idade, ao ser atirada pela janela do 6º andar do apartamento onde vivia o pai e a madrasta. No total, Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão e Jatobá a 26 anos e oito meses, ambos em regime fechado. A defesa anunciou que vai recorrer da decisão.
Os jurados – quatro mulheres e três homens – entenderam que os réus cometeram homicídio triplamente qualificado, por usarem meio cruel (asfixia), dificultarem a defesa da vítima, que foi arremessada pela janela inconsciente, e terem cometido um crime para encobrir outro, o que haviam feito no apartamento.
A pena de Alexandre foi aumentada em um sexto porque ele cometeu o crime contra a própria filha e por ter se omitido na condição de pai. Também pesou um agravante contra ambos: a menina ter menos de 14 anos de idade.
Reação do casal e fogos na sala do júri
Ambos estavam algemados durante a leitura da sentença. Nardoni recebeu a pena de forma impassível e Jatobá, chorou. Já a família materna de Isabella ficou de mãos dadas. No momento em que o juiz pronunciou a palavra "culpados", os gritos de uma multidão que escutava a transmissão do áudio da sentença chocou os presentes na sala do júri.
O veredicto foi comemorado com coro de pedidos por justiça pela multidão. Alguns manifestantes chegaram a soltar fogos de artifício, também ouvidos da sala.
O Tribunal do Júri do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, condenou no início da madrugada deste sábado (27) Alexandre Nardoni, 31, e Anna Carolina Jatobá, 26, pelo assassinato de Isabella Nardoni, morta aos 5 anos de idade, ao ser atirada pela janela do 6º andar do apartamento onde vivia o pai e a madrasta. No total, Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão e Jatobá a 26 anos e oito meses, ambos em regime fechado. A defesa anunciou que vai recorrer da decisão.
Os jurados – quatro mulheres e três homens – entenderam que os réus cometeram homicídio triplamente qualificado, por usarem meio cruel (asfixia), dificultarem a defesa da vítima, que foi arremessada pela janela inconsciente, e terem cometido um crime para encobrir outro, o que haviam feito no apartamento.
A pena de Alexandre foi aumentada em um sexto porque ele cometeu o crime contra a própria filha e por ter se omitido na condição de pai. Também pesou um agravante contra ambos: a menina ter menos de 14 anos de idade.
Reação do casal e fogos na sala do júri
Ambos estavam algemados durante a leitura da sentença. Nardoni recebeu a pena de forma impassível e Jatobá, chorou. Já a família materna de Isabella ficou de mãos dadas. No momento em que o juiz pronunciou a palavra "culpados", os gritos de uma multidão que escutava a transmissão do áudio da sentença chocou os presentes na sala do júri.
O veredicto foi comemorado com coro de pedidos por justiça pela multidão. Alguns manifestantes chegaram a soltar fogos de artifício, também ouvidos da sala.
quarta-feira, 24 de março de 2010
PRESA A MULHER ACUSADA DE RAPTAR CRIANÇA DA MATERNIDADE DE APODI
01 Apodi - Já se encontra detida a pessoa de MARIA DAS GRAÇAS SOARES GOMES, 31 anos, residente na rua Adrião Bezerra 259 - Bairro Lagoa Seca. A mesma é acusada de raptar um bebê da Maternida de Apodi na manha de ontem (23).
A acusada que aparenta sofrer de problemas mentais insiste em dizer que a criança é dela. Diante do fato ela responderá por sequestro e cárcere privado
A acusada que aparenta sofrer de problemas mentais insiste em dizer que a criança é dela. Diante do fato ela responderá por sequestro e cárcere privado
terça-feira, 23 de março de 2010
CRIANÇA É RAPTADA DA MATERNIDADE CLAUDINA PINTO EM APODI
Apodi - Por volta das 07:30hs, na Maternidade Claudina Pinto foi constatado o rapto de um recém-nascido de três dias de vida do sexo feminino, de iniciais V. E, de um dos leitos daquela casa, na ocasião a mãe a senhora Iaskara Katayane Silva de Góis Benevides,
32 anos, residente na cidade alta de Felipe-Guerra/RN sentiu falta se sua criança no leito, logo em seguida a polícia militar foi solicitada ao local e as deligências começaram. A acusada de praticar o sequestro é uma loira de cabelos amarrados, aproximadamente 25 anos, estava de vestido amarelo,
com rosas, e um laço atrás do vestido. A mesma está grávida de 5 mêses e desde o domingo 21/03/2010 frequentava a maternidade, outra informação é que a acusada mora na zona rural de Apodi-RN.
Nota: Estamos verificando essas informações, inclusive já existem viaturas na zona rural na tentativa de localizar essa criança e essa suposta mulher. O capitão Carvalho está fazendo rondas em todas as entradas e saídas do município.
Nota 2: Nesse momento uma equipe da PM está na maternidade fazendo um levantamento de todos os cadastros de mulheres grávidas, para que dessa forma seja identificada essa sequestradora
32 anos, residente na cidade alta de Felipe-Guerra/RN sentiu falta se sua criança no leito, logo em seguida a polícia militar foi solicitada ao local e as deligências começaram. A acusada de praticar o sequestro é uma loira de cabelos amarrados, aproximadamente 25 anos, estava de vestido amarelo,
com rosas, e um laço atrás do vestido. A mesma está grávida de 5 mêses e desde o domingo 21/03/2010 frequentava a maternidade, outra informação é que a acusada mora na zona rural de Apodi-RN.
Nota: Estamos verificando essas informações, inclusive já existem viaturas na zona rural na tentativa de localizar essa criança e essa suposta mulher. O capitão Carvalho está fazendo rondas em todas as entradas e saídas do município.
Nota 2: Nesse momento uma equipe da PM está na maternidade fazendo um levantamento de todos os cadastros de mulheres grávidas, para que dessa forma seja identificada essa sequestradora
CRIANÇA RAPTADA DA MATERNIDADE CLAUDINA PINTO JÁ FOI ENCONTRADA
Por volta das 13:30hs, após seis horas de angústia, a polícia militar conseguiu através de várias informações localizar a criança de apenas três dias de vida que havia sido raptada da maternidade Claudina Pinto, centro de Apodi-RN.
Os policiais se dirigiram até uma casa em construção nas proximidades da construtora BJ, no bairro lagoa seca, onde lá encontraram dentro de uma sacola de papelão a criança chorando no canto da parede, rapidamente esses policiais conduziram a criança para a maternidade, que de imediato foi examinada por médicos que constataram que estava tudo bem com a sua saúde da mesma.
Uma Guarnição da Rádio Patrulha continua em diligências na tentativa de localizar a autora desse fato.
Os policiais se dirigiram até uma casa em construção nas proximidades da construtora BJ, no bairro lagoa seca, onde lá encontraram dentro de uma sacola de papelão a criança chorando no canto da parede, rapidamente esses policiais conduziram a criança para a maternidade, que de imediato foi examinada por médicos que constataram que estava tudo bem com a sua saúde da mesma.
Uma Guarnição da Rádio Patrulha continua em diligências na tentativa de localizar a autora desse fato.
O PROFESSOR FLAVIANO É O PRÉ- CANDIDATO DE APODI A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN.
Foi anunciado nessa terça-feira, data da emancipação política de Apodi, o nome do Prof. Flaviano Monteiro como pré-candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa.
O Filho da Região do Apodi é um projeto montado com base em consultas populares e várias reuniões, onde inicialmente foi demonstrado a viabilidade do projeto, em seguida foi consultado se Apodi deveria lançar o candidato culminando no nome do Prof. Flaviano Monteiro.
A estratégia agora é andar pelas regiões rurais da cidade e ir até cidades vizinhas para mostrar o projeto que o Filho da Região do Apodi tem para os municípios que compõem a Região do Médio-Oeste Potiguar.
O Filho da Região do Apodi é um projeto montado com base em consultas populares e várias reuniões, onde inicialmente foi demonstrado a viabilidade do projeto, em seguida foi consultado se Apodi deveria lançar o candidato culminando no nome do Prof. Flaviano Monteiro.
A estratégia agora é andar pelas regiões rurais da cidade e ir até cidades vizinhas para mostrar o projeto que o Filho da Região do Apodi tem para os municípios que compõem a Região do Médio-Oeste Potiguar.
OS DESAFIOS NA VIDA DO NOVO CRISTÃO
Castidade: um bem necessário
A castidade nunca foi valorizada devidamente pela sociedade. Em épocas passadas ela era exigida às mulheres solteiras como um tabu moral, quanto aos homens, além dela não ser cobrada, eles eram estimulados pelos pais a se iniciarem sexualmente com prostitutas.
Já a mulher que perdesse a virgindade antes do casamento estava fadada a sofrer discriminação e ser humilhada pela família e pela sociedade. Esse comportamento social era fruto de uma visão deturpada da sexualidade humana, que era vista como algo imoral.
A partir da década de 60 os jovens começaram a lutar para romper este paradigma, foi a chamada “revolução sexual”. Eles queriam acabar com tabus e preconceitos, contudo o resultado foi que saímos de uma visão errônea da sexualidade, a do sexo proibido, para uma outra visão igualmente errônea, a da libertinagem sexual.
Libertinagem e não liberdade, pois na liberdade há responsabilidade, conhecimento, consciência crítica e autocontrole. Na libertinagem a pessoa não é livre verdadeiramente, uma vez que se encontra presa aos seus desejos e à ordem social vigente, o que a faz tomar atitudes inconseqüentes, sem reflexão.
As conseqüências dessa libertinagem são desastrosas. Além das conseqüências visíveis, gravidezes precoces e indesejadas, disseminação de doenças, etc., há também aquelas que são mais perigosas do que muitos consideram, que são os danos emocionais.
A maioria dos jovens e grande parte dos adultos são pessoas afetivamente vazias. Buscam a satisfação sexual, porém não investem na satisfação emocional, são pessoas carentes afetivamente.
A grande causa de términos de relacionamentos, em especial dos casamentos, não é porque o amor acabou. É pelo fato de que ele nunca existiu. O que existia era paixão, atração e satisfação sexual, mas o amor não. Os casamentos terminam porque as pessoas não toleram os defeitos e as características da personalidade do outro.
Essa é a prova de que o amor verdadeiro não existia, pois como está escrito em 1 Coríntios 13, 4.7 “O amor é paciente, o amor é bondoso [...]” “Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Quando os corpos se entendem sem um entendimento das almas fortalecido na oração e no diálogo, um sentimento vazio e sem raízes nasce, e o encanto nupcial da “primeira vez” tão sonhada em contos de fada modernos perde a magia e tudo se acaba em lágrimas.
O motivo de não haver amor no casamento é que ele não nasceu no namoro. O namoro não foi utilizado como período de conhecer ao outro e a si mesmo, e a gente não ama o que não conhece. A maior parte dos namoros é baseada somente na paixão, na carne, na “magia do amor carnal”.
A paixão é puramente física e já foi comprovado cientificamente que ela é passageira, durando de seis meses a um ano. Além disso, ao contrário do amor, a paixão não permiti que se enxergue o outro como ele verdadeiramente é, com suas características, qualidades e defeitos.
Daí, se um casamento decorrer de um namoro fundamentado na paixão, ele tem grandes chances de fracassar, pois somente então se descobrirá verdadeiramente quem é o outro, o que deveria ter ocorrido durante namoro.
Matrimônios que não possuem como cerne o amor verdadeiro e que não buscam o fortalecimento em Deus geram famílias desestruturadas. Essas famílias são responsáveis por muitos males, pois a formação dos filhos fica comprometida. Esses males nascem da falta de amor dentro da família e são agravados pela falta de princípios e ensinamentos cristãos.
Como exemplos podemos citar a violência, a falta de amor fraterno, o egoísmo e individualismo, diversas doenças emocionais (como a depressão), dentre outros. Esses mesmos males são gerados, e de forma até mesmo mais acentuada, quando famílias são formadas “acidentalmente” devido a gravidezes não planejadas e precoces.
O verdadeiro significado da castidade é evitar que o matrimonio se origine de um relacionamento baseado na paixão e/ou que “nenhuma família comesse em qualquer derrepente”, como diz a música do Pe. Zezinho. Os jovens que desejam um casamento bem estruturado e feliz e que não querem correr riscos de sofrerem frustrações afetivas devem viver a castidade durante o namoro. Ela sozinha não garante tudo isso, mas permitirá que o processo de conhecimento mútuo ocorra mais efetivamente. Nosso saudoso Pe. Léo disse uma vez em pregação: “A única coisa que nos faz realmente feliz é a capacidade de amar e ser amado. Sem amor a pessoa pode ter tudo, dinheiro, fama, prazeres... mas não será feliz.”
São por esses motivos que os jovens devem ter coragem de viver a castidade e não se envergonharem disso. O Prof. Felipe Aquino, apresentador do programa “Escola da Fé” na rede canção nova, diz bem dito que o sexo seguro é aquele feito depois do casamento, é claro, se o casamento for um casamento prudente, pois nenhum método anticoncepcional garante a completa prevenção a seus usuários. Portanto é necessário discernir que castidade é santidade, é entregar-se por amor a Deus e a quem se ama. Se você ama, seja casto (a)!
A castidade nunca foi valorizada devidamente pela sociedade. Em épocas passadas ela era exigida às mulheres solteiras como um tabu moral, quanto aos homens, além dela não ser cobrada, eles eram estimulados pelos pais a se iniciarem sexualmente com prostitutas.
Já a mulher que perdesse a virgindade antes do casamento estava fadada a sofrer discriminação e ser humilhada pela família e pela sociedade. Esse comportamento social era fruto de uma visão deturpada da sexualidade humana, que era vista como algo imoral.
A partir da década de 60 os jovens começaram a lutar para romper este paradigma, foi a chamada “revolução sexual”. Eles queriam acabar com tabus e preconceitos, contudo o resultado foi que saímos de uma visão errônea da sexualidade, a do sexo proibido, para uma outra visão igualmente errônea, a da libertinagem sexual.
Libertinagem e não liberdade, pois na liberdade há responsabilidade, conhecimento, consciência crítica e autocontrole. Na libertinagem a pessoa não é livre verdadeiramente, uma vez que se encontra presa aos seus desejos e à ordem social vigente, o que a faz tomar atitudes inconseqüentes, sem reflexão.
As conseqüências dessa libertinagem são desastrosas. Além das conseqüências visíveis, gravidezes precoces e indesejadas, disseminação de doenças, etc., há também aquelas que são mais perigosas do que muitos consideram, que são os danos emocionais.
A maioria dos jovens e grande parte dos adultos são pessoas afetivamente vazias. Buscam a satisfação sexual, porém não investem na satisfação emocional, são pessoas carentes afetivamente.
A grande causa de términos de relacionamentos, em especial dos casamentos, não é porque o amor acabou. É pelo fato de que ele nunca existiu. O que existia era paixão, atração e satisfação sexual, mas o amor não. Os casamentos terminam porque as pessoas não toleram os defeitos e as características da personalidade do outro.
Essa é a prova de que o amor verdadeiro não existia, pois como está escrito em 1 Coríntios 13, 4.7 “O amor é paciente, o amor é bondoso [...]” “Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Quando os corpos se entendem sem um entendimento das almas fortalecido na oração e no diálogo, um sentimento vazio e sem raízes nasce, e o encanto nupcial da “primeira vez” tão sonhada em contos de fada modernos perde a magia e tudo se acaba em lágrimas.
O motivo de não haver amor no casamento é que ele não nasceu no namoro. O namoro não foi utilizado como período de conhecer ao outro e a si mesmo, e a gente não ama o que não conhece. A maior parte dos namoros é baseada somente na paixão, na carne, na “magia do amor carnal”.
A paixão é puramente física e já foi comprovado cientificamente que ela é passageira, durando de seis meses a um ano. Além disso, ao contrário do amor, a paixão não permiti que se enxergue o outro como ele verdadeiramente é, com suas características, qualidades e defeitos.
Daí, se um casamento decorrer de um namoro fundamentado na paixão, ele tem grandes chances de fracassar, pois somente então se descobrirá verdadeiramente quem é o outro, o que deveria ter ocorrido durante namoro.
Matrimônios que não possuem como cerne o amor verdadeiro e que não buscam o fortalecimento em Deus geram famílias desestruturadas. Essas famílias são responsáveis por muitos males, pois a formação dos filhos fica comprometida. Esses males nascem da falta de amor dentro da família e são agravados pela falta de princípios e ensinamentos cristãos.
Como exemplos podemos citar a violência, a falta de amor fraterno, o egoísmo e individualismo, diversas doenças emocionais (como a depressão), dentre outros. Esses mesmos males são gerados, e de forma até mesmo mais acentuada, quando famílias são formadas “acidentalmente” devido a gravidezes não planejadas e precoces.
O verdadeiro significado da castidade é evitar que o matrimonio se origine de um relacionamento baseado na paixão e/ou que “nenhuma família comesse em qualquer derrepente”, como diz a música do Pe. Zezinho. Os jovens que desejam um casamento bem estruturado e feliz e que não querem correr riscos de sofrerem frustrações afetivas devem viver a castidade durante o namoro. Ela sozinha não garante tudo isso, mas permitirá que o processo de conhecimento mútuo ocorra mais efetivamente. Nosso saudoso Pe. Léo disse uma vez em pregação: “A única coisa que nos faz realmente feliz é a capacidade de amar e ser amado. Sem amor a pessoa pode ter tudo, dinheiro, fama, prazeres... mas não será feliz.”
São por esses motivos que os jovens devem ter coragem de viver a castidade e não se envergonharem disso. O Prof. Felipe Aquino, apresentador do programa “Escola da Fé” na rede canção nova, diz bem dito que o sexo seguro é aquele feito depois do casamento, é claro, se o casamento for um casamento prudente, pois nenhum método anticoncepcional garante a completa prevenção a seus usuários. Portanto é necessário discernir que castidade é santidade, é entregar-se por amor a Deus e a quem se ama. Se você ama, seja casto (a)!
sexta-feira, 19 de março de 2010
VAMOS MUDAR MESMO, DE VERDADE?
VAMOS MUDAR?
JOSÉ
Amados, que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos nós.
Filipenses capítulo dois nos da um maravilhoso ensino de humildade. É preciso que observemos cuidadosamente o que a Bíblia nos diz sobre este assunto. Vejamos juntos como que o apóstolo Paulo coloca para a igreja dos filipenses:
Fp.2:1-4 (NVI)
"Se por estarmos em Cristo nós temos
alguma motivação,
alguma exortação de amor,
alguma comunhão no Espírito,
alguma profunda afeição e compaixão,
completem a minha alegria (diz Paulo), tendo
o mesmo modo de pensar,
o mesmo amor,
um só espírito e
uma só atitude.
Nada façam por ambição egoísta ou
por vaidade, mas
HUMILDEMENTE considerem os outros superiores a si mesmos.
Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros".
Amados, amar uns aos outros é procurar o bem que eu posso fazer para o meu próximo, é sentir a sua dor e o que eu posso fazer para aliviá-la. É deixar o meu orgulho de lado e pedir perdão ao irmão, é entender que na família de Cristo nós devemos viver em harmonia praticando estes mandamentos bíblicos.
Devemos empregar todo o nosso esforço para praticarmos também os vs. 5-8. Toda mudança que tem de haver em nós, deve ser realizada agora, enquanto há tempo aos pés de Jesus!
Que tenhamos a mesma atitude de Cristo.
Amém.
JOSÉ
Amados, que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos nós.
Filipenses capítulo dois nos da um maravilhoso ensino de humildade. É preciso que observemos cuidadosamente o que a Bíblia nos diz sobre este assunto. Vejamos juntos como que o apóstolo Paulo coloca para a igreja dos filipenses:
Fp.2:1-4 (NVI)
"Se por estarmos em Cristo nós temos
alguma motivação,
alguma exortação de amor,
alguma comunhão no Espírito,
alguma profunda afeição e compaixão,
completem a minha alegria (diz Paulo), tendo
o mesmo modo de pensar,
o mesmo amor,
um só espírito e
uma só atitude.
Nada façam por ambição egoísta ou
por vaidade, mas
HUMILDEMENTE considerem os outros superiores a si mesmos.
Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros".
Amados, amar uns aos outros é procurar o bem que eu posso fazer para o meu próximo, é sentir a sua dor e o que eu posso fazer para aliviá-la. É deixar o meu orgulho de lado e pedir perdão ao irmão, é entender que na família de Cristo nós devemos viver em harmonia praticando estes mandamentos bíblicos.
Devemos empregar todo o nosso esforço para praticarmos também os vs. 5-8. Toda mudança que tem de haver em nós, deve ser realizada agora, enquanto há tempo aos pés de Jesus!
Que tenhamos a mesma atitude de Cristo.
Amém.
quinta-feira, 18 de março de 2010
VIVENDO NA DEPENDÊNCIA DE DEUS
Quando estamos no deserto somos provados, para sermos aprovados.
VIVENDO NA DEPENDÊNCIA DE DEUS.
Deus leva-nos a viver na sua dependência, através das provas e desertos espirituais, para aprendermos a confiar e a crescer mais nele e assim o conhecermos melhor.
Muitas vezes os cristãos não estão preparados para o deserto, porque pensam que os problemas acabam no dia que aceitam Jesus, e por isso quando são testados não entendem que precisam aprender a lição da dependência de Deus, para poderem crescer espiritualmente.
Quando o povo de Israel estava no Egipto, Deus viu o clamor e o sofrimento deles e preparou a sua saída.
Deus quis tirar o povo da escravidão.
Ainda hoje , o deserto costuma ser um lugar de passagem para todo o filho de Deus, onde o Senhor nos ensina verdades que nos capacitam para a nossa vida cristã em todos os níveis.
Quando o povo saiu do Egipto, o Senhor ia diante deles. Êxodo 13:21,22. “E o Senhor ía diante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite”.
Deus quis que o seu povo ficasse totalmente dependente dele para fortalecer a sua confiança.
O povo tinha visto o que o Senhor havia feito para os levar até ali, mas quando olharam e viram Faraó no seu encalce o temor fêz com que esquecessem o quão Deus é grande. Êxodo 14:10-16.
Deus no entanto queria ensinar-lhes a lição da dependência.
Mar à frente – Faraó atrás
Dependiam de Deus para comer, beber, vestir, calçar – Total dependência.
No deserto não há nada
Deus queria fazê-los crescer espiritualmente. Dt 8:2,3,4
Deus queria que eles próprios se conhecessem.
A dependência de Deus tem como objectivo tornar-nos fortes.
Quando estamos no deserto somos provados, para sermos aprovados.
Quando estamos sendo provados temos de desenvolver atitudes que nos vão fazer sair aprovados e vitoriosos sobre todas as provas.
Seremos vencedores com a confiança e confissão das verdades da Palavra de Deus para a nossa situação.
Seremos vencedores
Fp 4:13. “Sei estar abatido e sei também ter abundância, em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruido, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.”
2 Co.12:9 “ E disse-me a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”
Viver na dependência de Deus é:
viver acima
dos nossos limites,
das nossas capacidades,
das nossas forças
de nós próprios .
Mateus 17:8 “ E erguendo eles os olhos a ninguém viram senão unicamente a Jesus”
Viver na dependência de Deus é não contares contigo, mas contares com Ele em ti e creres que podes todas as coisas , que terás toda a capacidade, que terás a força suficiente que és mais que vencedor naquele que te capacita, que te fortalece, que é tudo em ti.
VIVENDO NA DEPENDÊNCIA DE DEUS.
Deus leva-nos a viver na sua dependência, através das provas e desertos espirituais, para aprendermos a confiar e a crescer mais nele e assim o conhecermos melhor.
Muitas vezes os cristãos não estão preparados para o deserto, porque pensam que os problemas acabam no dia que aceitam Jesus, e por isso quando são testados não entendem que precisam aprender a lição da dependência de Deus, para poderem crescer espiritualmente.
Quando o povo de Israel estava no Egipto, Deus viu o clamor e o sofrimento deles e preparou a sua saída.
Deus quis tirar o povo da escravidão.
Ainda hoje , o deserto costuma ser um lugar de passagem para todo o filho de Deus, onde o Senhor nos ensina verdades que nos capacitam para a nossa vida cristã em todos os níveis.
Quando o povo saiu do Egipto, o Senhor ia diante deles. Êxodo 13:21,22. “E o Senhor ía diante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite”.
Deus quis que o seu povo ficasse totalmente dependente dele para fortalecer a sua confiança.
O povo tinha visto o que o Senhor havia feito para os levar até ali, mas quando olharam e viram Faraó no seu encalce o temor fêz com que esquecessem o quão Deus é grande. Êxodo 14:10-16.
Deus no entanto queria ensinar-lhes a lição da dependência.
Mar à frente – Faraó atrás
Dependiam de Deus para comer, beber, vestir, calçar – Total dependência.
No deserto não há nada
Deus queria fazê-los crescer espiritualmente. Dt 8:2,3,4
Deus queria que eles próprios se conhecessem.
A dependência de Deus tem como objectivo tornar-nos fortes.
Quando estamos no deserto somos provados, para sermos aprovados.
Quando estamos sendo provados temos de desenvolver atitudes que nos vão fazer sair aprovados e vitoriosos sobre todas as provas.
Seremos vencedores com a confiança e confissão das verdades da Palavra de Deus para a nossa situação.
Seremos vencedores
Fp 4:13. “Sei estar abatido e sei também ter abundância, em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruido, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.”
2 Co.12:9 “ E disse-me a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”
Viver na dependência de Deus é:
viver acima
dos nossos limites,
das nossas capacidades,
das nossas forças
de nós próprios .
Mateus 17:8 “ E erguendo eles os olhos a ninguém viram senão unicamente a Jesus”
Viver na dependência de Deus é não contares contigo, mas contares com Ele em ti e creres que podes todas as coisas , que terás toda a capacidade, que terás a força suficiente que és mais que vencedor naquele que te capacita, que te fortalece, que é tudo em ti.
quinta-feira, 11 de março de 2010
ATÉ QUE PONTO NÓS NÃO SOMOS RACISTAS?
Racismo é um assunto que deve ser reestudado em nosso meio, pois existem muitos entre nós que confessam Cristo como único Salvador que descrimina, vejamos essa reflexão:
Somos todos um em Cristo. A Bíblia diz em Gálatas 3:28 “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
O racismo é um pecado. A Bíblia diz em Tiago 2:8-9 “Todavia, se estais cumprindo a lei real segundo a escritura: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem. Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores.”
Todos os homens têm o mesmo sangue. A Bíblia diz em Atos 17:26 “E de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação.”
Deus aceita as pessoas de qualquer raça, cultura e nação. A Bíblia diz em Atos 10:34-35 “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo.”
Somos todos um em Cristo. A Bíblia diz em Gálatas 3:28 “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
O racismo é um pecado. A Bíblia diz em Tiago 2:8-9 “Todavia, se estais cumprindo a lei real segundo a escritura: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem. Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores.”
Todos os homens têm o mesmo sangue. A Bíblia diz em Atos 17:26 “E de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação.”
Deus aceita as pessoas de qualquer raça, cultura e nação. A Bíblia diz em Atos 10:34-35 “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo.”
quarta-feira, 10 de março de 2010
LUGAR DE ORAÇÃO, GETSÊMANI
--------------------------------------------------------------------------------
Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentái-vos aqui, enquanto vou além orar... E, indo um pouco mais para adiante, prostou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é posivel, passe de mim este cálice
(Mateus 26:36-39).
--------------------------------------------------------------------------------
JESUS NO GETSÊMANI
Nosso Senhor instituiu a ceia em mémoria de sua morte e logo saiu com os discípulosd para o jardim do Getsêmani. Ele sabia que ali seria preso pelos soldados enviados pelos líderes religiosos. Ele podia ter desaparecido, porém Sua hora tinha chegado e o Cordeiro de Deus devia ser sacrificado para expiar o pecado do mundo.
Nessa noite teria de suportar muitos sofrimentos físicos e morais; já conhecia o resultado do julgdamento: a crucificação, infame tortura à qual as dores da expiação e abandono por parte de Deuss seriam acrescentadas.
Ao saber tudo de antemão, Jesus como homem perfeito sentia intensamente o que seriam as próximas horas. Então se prostou sobre Seu rosto e rogou ao Pai que se fosse possível passasse dEle esses sofrimentos.
Sua dor e oração eram tão intensos que um anjo veio fortalecê-Lo. Em Sua angustia, Seu suor era como grandes gotas de sangue que caíam na terra. Contudo, a obediência e o amor obtiveram a vitória quando Ele declarpou:
“Pai, se queres, passa de mim este cáçlice; tovia, não se faça a minha vontade, masa a tua” (Lucas 22:42). Não existia outros meio para salvar os seres humanos, senão ser castigado no lugar deles sob o juízo de
Deus justo e santo.
Assim, a obra da cruz solucionou para sempre a questão do pecado.
“Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Apocalipse 5:13).
Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentái-vos aqui, enquanto vou além orar... E, indo um pouco mais para adiante, prostou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é posivel, passe de mim este cálice
(Mateus 26:36-39).
--------------------------------------------------------------------------------
JESUS NO GETSÊMANI
Nosso Senhor instituiu a ceia em mémoria de sua morte e logo saiu com os discípulosd para o jardim do Getsêmani. Ele sabia que ali seria preso pelos soldados enviados pelos líderes religiosos. Ele podia ter desaparecido, porém Sua hora tinha chegado e o Cordeiro de Deus devia ser sacrificado para expiar o pecado do mundo.
Nessa noite teria de suportar muitos sofrimentos físicos e morais; já conhecia o resultado do julgdamento: a crucificação, infame tortura à qual as dores da expiação e abandono por parte de Deuss seriam acrescentadas.
Ao saber tudo de antemão, Jesus como homem perfeito sentia intensamente o que seriam as próximas horas. Então se prostou sobre Seu rosto e rogou ao Pai que se fosse possível passasse dEle esses sofrimentos.
Sua dor e oração eram tão intensos que um anjo veio fortalecê-Lo. Em Sua angustia, Seu suor era como grandes gotas de sangue que caíam na terra. Contudo, a obediência e o amor obtiveram a vitória quando Ele declarpou:
“Pai, se queres, passa de mim este cáçlice; tovia, não se faça a minha vontade, masa a tua” (Lucas 22:42). Não existia outros meio para salvar os seres humanos, senão ser castigado no lugar deles sob o juízo de
Deus justo e santo.
Assim, a obra da cruz solucionou para sempre a questão do pecado.
“Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Apocalipse 5:13).
JESUS CRISTO, VERDADEIRAMENTE FILHO DE DEUS
Tendo curado um paralítico no tanque de Betesda, Seus inimigos Lhe fizeram a seguinte acusação: "e, porque ele disse isso, os líderes judeus ficaram ainda com mais vontade de matá-lo.
Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus" (João 5.18). Eles afirmavam que Jesus se fazia "igual a Deus".
Aqueles que escarneciam e acusavam Jesus ouviram-nO testemunhando que Ele era Deus, conforme lemos em Mateus 27.43: "...porque (Jesus) disse: Sou Filho de Deus".
Quando Jesus morreu, um centurião, do qual não sabemos o nome, declarou no versículo 54: "...verdadeiramente este era Filho de Deus"
Em João 20.28 lemos: "Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!".
A Grande Resposta Silenciosa
O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao apelo do Senhor Jesus? O que teria acontecido se o Pai não tivesse abandonado o Filho? O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao desafio dos principais sacerdotes, escribas e anciãos quando disseram: "Confiou em Deus;
pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus"(Mateus 27.43)? A resposta é a terrível realidade do que nós merecíamos! Cada um de nós permaneceria morto em suas transgressões e pecados, abandonado por Deus por toda a eternidade! Não teria havido salvação para a humanidade! Efésios 2.12 demonstra claramente nossa posição desesperançada:
"naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo".
Se o Pai celestial tivesse respondido à oração de Jesus na cruz, não haveria futuro para nós, mas um perpétuo e imensurável sofrimento além de uma eternidade no inferno!
Entretanto, as Escrituras continuam: "Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo"(v. 13).
Assim sendo, para o nosso próprio bem, a melhor resposta para o clamor do Senhor Jesus foi o silêncio de Deus. Jesus deliberadamente veio à terra com o único propósito de redimir o homem caído. Sua vinda não foi um acidente ou o resultado de alguma circunstância invisível, mas fazia parte do plano eterno de Deus para a nossa salvação.
Se queremos ter um entendimento melhor do sacrifício supremo de Deus, precisamos ver a realidade de Suas intenções. Teremos um entendimento mais profundo para reconhecer Sua posição eterna ao nos ocupar com a Sua palavra.
Para Deus nada acontece por acidente, nem existem coincidências. Deus não depende da nossa percepção de tempo porque Ele é eterno. Somente quando tivermos alcançado nosso destino final é que entenderemos o que é a eternidade.
Antes da Fundação do Mundo
Pedro amplia nossa visão sobre a vinda de Cristo: "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós" (1 Pedro 1.19-20).
Mesmo antes do homem ter caído em pecado, Deus, em Sua onisciência, estabeleceu um plano de salvação que foi manifesto com a vinda de Jesus. E até mesmo o evento real que aconteceu aqui na terra foi suplantado pela resolução eterna proclamada em Apocalipse 13.8: "...do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
É virtualmente impossível entendermos essa incrível verdade apenas com o nosso intelecto limitado. Como algo pode ter ocorrido mesmo antes de ter se manifestado fisicamente aqui na terra? Não encontramos resposta se fizermos a pergunta nesse nível. Quem pode explicar intelectualmente a passagem:
"...assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo..."(Efésios 1.4)? Podemos apenas perceber espiritualmente essa realidade quando a vemos pela perspectiva celestial. Para ilustrar esse fato, consideremos o seguinte exemplo:
Sabemos que o sol nasce no leste e se põe no oeste. Podemos determinar isso cientificamente através do uso de instrumentos que medem os movimentos do sol. Porém esse fato científico se tornaria nulo se viajássemos no espaço, pois lá as regras mudam, a lei do espaço vigoraria e veríamos que a Terra, na realidade, faz seu movimento de rotação em torno do próprio eixo, criando assim a ilusão de que o sol nasce no leste e se põe no oeste.
Jesus no Jardim
Para termos um entendimento melhor da morte voluntária de Jesus e do silêncio de Seu Pai em resposta à Sua oração, devemos primeiro olhar mais de perto aquela fatídica noite no Jardim Getsêmani:
"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte;
ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26.36-39). Do ponto de vista humano, esse é um dos mais trágicos eventos do Novo Testamento.
Lemos uma descrição detalhada do comportamento do Senhor antes de Sua prisão, que resultou em Sua condenação e posterior execução na cruz do Calvário.
Jesus levou consigo Seus discípulos mais próximos, dos quais Pedro era o mais chegado. Lembre-se que pouco tempo antes Pedro jurara solenemente ser um fiel seguidor de Jesus, mesmo que isso lhe custasse a própria vida: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei..." (v. 35). Pedro fez uma declaração corajosa ao afirmar abertamente que seguiria Jesus mesmo que tivesse de morrer por isso.
Pedro Falhou
O Senhor já havia informado a Pedro que Ele teria de morrer para que as Escrituras se cumprissem. Pedro entendeu isso, porque anteriormente havia identificado o Senhor como sendo "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16.16). A confissão de Pedro deu-se num lugar chamado Cesaréia de Filipe, onde Jesus perguntou a Seus discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?"
(Mateus 16.13). É óbvio que Pedro sabia que a palavra profética tinha de ser cumprida. Ele não tentava mais defender Jesus, mas sabia que a morte era inevitável. Veja que ele disse: "Ainda que me seja necessário morrer contigo..." O fato de que Jesus teria de morrer já havia sido entendido, e o que restava agora era uma questão de fidelidade ao Senhor. Pedro permaneceria fiel até o fim?
De acordo com a Palavra de Deus sabemos que ele não o fez. Pedro negou ao Senhor, não apenas uma, nem duas, mas três vezes, como Jesus profetizou que ele faria.
No Getsêmani
Agora vamos focalizar nossa atenção no Senhor que foi até o jardim chamado Getsêmani, afastando-Se dos discípulos e ficando apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu a Seu lado. Quando Ele ficou sozinho, mais tarde, "adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..."(Mateus 26.39).
Qual foi a Sua oração? "..Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39). Jesus não recebeu resposta. O Pai ficou em silêncio. Jesus voltou até onde estavam os Seus discípulos:
"...E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;
o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca"(vv. 40-41). Algo muito natural tinha acabado de acontecer: a carne dos discípulos não estava disposta e nem era capaz de resistir aos ataques de Satanás.
Não sabemos quanto tempo o Senhor orou, mas deve ter sido durante pelo menos uma hora, se nos basearmos na afirmação: "Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?" Apesar da promessa determinada de Pedro de morrer com o Senhor, ele já havia se afastado da batalha que acontecia no Getsêmani.
A Oração Contínua de Jesus
"Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" (v. 42). Novamente não houve uma resposta do Pai, apenas silêncio. Jesus deu aos discípulos outra chance: "...voltando, achou-os outra vez dormindo;
porque os seus olhos estavam pesados" (v. 43). Desta vez o Senhor não os acordou nem deu outra instrução. Ao invés disso, lemos que Ele: "...Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (v. 44).
A Agonia
Ao lermos o relato no evangelho de Marcos notamos que o evento é descrito de uma forma um pouco diferente. Entretanto, Lucas revela que após Jesus ter orado, "...lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" (Lucas 22.43).
Não nos é revelado como ele O "confortava", mas no versículo seguinte lemos que Suas orações tornaram-se ainda mais desesperadas: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (v. 44).
Quando analisamos esse fato de uma perspectiva humana, ele parece-nos ilógico, porque o versículo anterior diz que Jesus acabara de ser consolado por um anjo do céu, continuando a batalhar em oração a tal ponto que "gotas de sangue" caíram sobre a terra.
Foi o consolo do anjo uma resposta à Sua oração ou esse consolo era necessário para que Ele continuasse orando? Creio que a segunda opção é a correta, como veremos ao examinarmos mais detalhadamente essa situação.
A ATENÇÃO NO GETSÊMANI
Normalmente se interpreta que Jesus, como Filho do Homem, em carne e osso, tinha medo da morte como qualquer outro ser humano. Assim sendo, não seria surpresa que Jesus orasse que "este cálice", representando a morte na cruz, fosse passado d’Ele. Entretanto, tal interpretação não corresponde a versículos como os do Salmo 40.7-8: "Então, eu disse:
eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei". Jesus se agradava em fazer a perfeita vontade de Deus, a qual foi estabelecida antes da fundação do mundo.
Para estar certo de que Davi não estava falando de si mesmo nesta passagem, encontramos a confirmação em Hebreus 10.7,9,10: "Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade... então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". Se olharmos a oração de Jesus no Jardim Getsêmani como um sinal de fraqueza, apesar d’Ele ter sido consolado por um anjo, tal comportamento iria contradizer a passagem profética que acabamos de ler.
Como Cordeiro Para o Matadouro
Consideremos o texto de Isaías 53.3,5 e 7: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso... Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados...
Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca".
Como um cordeiro, Jesus foi levado para o matadouro; Ele permaneceu em silêncio como uma ovelha.
Essas passagens das Escrituras nos dão razões para crer que algo mais tenha acontecido no Jardim Getsêmani quando Jesus orou para que "este cálice" pudesse ser passado dEle. Essa seria uma oração desnecessária, uma exibição de fraqueza e indecisão, mas tal quadro não corresponde à descrição completa do Messias.
Enquanto aparentemente o Pai ficou em silêncio diante da tríplice oração de Jesus, as Escrituras documentam que Sua oração, na verdade, foi respondida. Hebreus 5.5 fala de Cristo como o sacerdote da ordem de Melquisedeque: "assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei".
O versículo 7 contém a resposta a essa oração: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". O Getsêmani foi o único local onde Jesus pediu que Sua vida fosse poupada; Jesus não morreu no Jardim Getsêmani.
O silêncio aparente de Deus diante da oração de Jesus no Jardim foi, como vimos, uma clara resposta a essa oração. Desse ponto de vista, entendemos que a oração de Jesus não foi para que Sua vida fosse poupada na cruz do Calvário. A oração de Jesus foi ter sua vida poupada para que não morresse ali no Jardim Getsêmani. Ele estava destinado a morrer na cruz do Calvário para tirar os pecados do mundo.
O que aconteceu no Jardim Getsêmani? Pelo que já vimos, é claro que os poderes das trevas e mesmo a morte estavam prontos a tirar a vida de Jesus ali mesmo naquela hora. Em Mateus 26.38 lemos: "Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo". Marcos 14.34 revela: "...E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte..."
Mesmo que Jesus não tenha morrido fisicamente no Jardim Getsêmani, Ele foi certamente obediente até à morte; Ele experimentou a morte dupla de um pecador condenado! Ele foi "obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2.8)
Esta análise da vida de oração de nosso Senhor antes de Sua crucificação deveria nos ensinar que as respostas às nossas orações podem nem sempre ser o mais importante. Podemos passar por derrotas, doenças, tragédias e catástrofes. Mas o que realmente deve ser lembrado é que somos de Cristo.
Creio que é por essa razão que, ao falar de provas e tribulações, o apóstolo Pedro exclamou triunfante: "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1.6-7).
Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus" (João 5.18). Eles afirmavam que Jesus se fazia "igual a Deus".
Aqueles que escarneciam e acusavam Jesus ouviram-nO testemunhando que Ele era Deus, conforme lemos em Mateus 27.43: "...porque (Jesus) disse: Sou Filho de Deus".
Quando Jesus morreu, um centurião, do qual não sabemos o nome, declarou no versículo 54: "...verdadeiramente este era Filho de Deus"
Em João 20.28 lemos: "Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!".
A Grande Resposta Silenciosa
O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao apelo do Senhor Jesus? O que teria acontecido se o Pai não tivesse abandonado o Filho? O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao desafio dos principais sacerdotes, escribas e anciãos quando disseram: "Confiou em Deus;
pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus"(Mateus 27.43)? A resposta é a terrível realidade do que nós merecíamos! Cada um de nós permaneceria morto em suas transgressões e pecados, abandonado por Deus por toda a eternidade! Não teria havido salvação para a humanidade! Efésios 2.12 demonstra claramente nossa posição desesperançada:
"naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo".
Se o Pai celestial tivesse respondido à oração de Jesus na cruz, não haveria futuro para nós, mas um perpétuo e imensurável sofrimento além de uma eternidade no inferno!
Entretanto, as Escrituras continuam: "Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo"(v. 13).
Assim sendo, para o nosso próprio bem, a melhor resposta para o clamor do Senhor Jesus foi o silêncio de Deus. Jesus deliberadamente veio à terra com o único propósito de redimir o homem caído. Sua vinda não foi um acidente ou o resultado de alguma circunstância invisível, mas fazia parte do plano eterno de Deus para a nossa salvação.
Se queremos ter um entendimento melhor do sacrifício supremo de Deus, precisamos ver a realidade de Suas intenções. Teremos um entendimento mais profundo para reconhecer Sua posição eterna ao nos ocupar com a Sua palavra.
Para Deus nada acontece por acidente, nem existem coincidências. Deus não depende da nossa percepção de tempo porque Ele é eterno. Somente quando tivermos alcançado nosso destino final é que entenderemos o que é a eternidade.
Antes da Fundação do Mundo
Pedro amplia nossa visão sobre a vinda de Cristo: "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós" (1 Pedro 1.19-20).
Mesmo antes do homem ter caído em pecado, Deus, em Sua onisciência, estabeleceu um plano de salvação que foi manifesto com a vinda de Jesus. E até mesmo o evento real que aconteceu aqui na terra foi suplantado pela resolução eterna proclamada em Apocalipse 13.8: "...do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
É virtualmente impossível entendermos essa incrível verdade apenas com o nosso intelecto limitado. Como algo pode ter ocorrido mesmo antes de ter se manifestado fisicamente aqui na terra? Não encontramos resposta se fizermos a pergunta nesse nível. Quem pode explicar intelectualmente a passagem:
"...assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo..."(Efésios 1.4)? Podemos apenas perceber espiritualmente essa realidade quando a vemos pela perspectiva celestial. Para ilustrar esse fato, consideremos o seguinte exemplo:
Sabemos que o sol nasce no leste e se põe no oeste. Podemos determinar isso cientificamente através do uso de instrumentos que medem os movimentos do sol. Porém esse fato científico se tornaria nulo se viajássemos no espaço, pois lá as regras mudam, a lei do espaço vigoraria e veríamos que a Terra, na realidade, faz seu movimento de rotação em torno do próprio eixo, criando assim a ilusão de que o sol nasce no leste e se põe no oeste.
Jesus no Jardim
Para termos um entendimento melhor da morte voluntária de Jesus e do silêncio de Seu Pai em resposta à Sua oração, devemos primeiro olhar mais de perto aquela fatídica noite no Jardim Getsêmani:
"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte;
ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26.36-39). Do ponto de vista humano, esse é um dos mais trágicos eventos do Novo Testamento.
Lemos uma descrição detalhada do comportamento do Senhor antes de Sua prisão, que resultou em Sua condenação e posterior execução na cruz do Calvário.
Jesus levou consigo Seus discípulos mais próximos, dos quais Pedro era o mais chegado. Lembre-se que pouco tempo antes Pedro jurara solenemente ser um fiel seguidor de Jesus, mesmo que isso lhe custasse a própria vida: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei..." (v. 35). Pedro fez uma declaração corajosa ao afirmar abertamente que seguiria Jesus mesmo que tivesse de morrer por isso.
Pedro Falhou
O Senhor já havia informado a Pedro que Ele teria de morrer para que as Escrituras se cumprissem. Pedro entendeu isso, porque anteriormente havia identificado o Senhor como sendo "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16.16). A confissão de Pedro deu-se num lugar chamado Cesaréia de Filipe, onde Jesus perguntou a Seus discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?"
(Mateus 16.13). É óbvio que Pedro sabia que a palavra profética tinha de ser cumprida. Ele não tentava mais defender Jesus, mas sabia que a morte era inevitável. Veja que ele disse: "Ainda que me seja necessário morrer contigo..." O fato de que Jesus teria de morrer já havia sido entendido, e o que restava agora era uma questão de fidelidade ao Senhor. Pedro permaneceria fiel até o fim?
De acordo com a Palavra de Deus sabemos que ele não o fez. Pedro negou ao Senhor, não apenas uma, nem duas, mas três vezes, como Jesus profetizou que ele faria.
No Getsêmani
Agora vamos focalizar nossa atenção no Senhor que foi até o jardim chamado Getsêmani, afastando-Se dos discípulos e ficando apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu a Seu lado. Quando Ele ficou sozinho, mais tarde, "adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..."(Mateus 26.39).
Qual foi a Sua oração? "..Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39). Jesus não recebeu resposta. O Pai ficou em silêncio. Jesus voltou até onde estavam os Seus discípulos:
"...E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;
o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca"(vv. 40-41). Algo muito natural tinha acabado de acontecer: a carne dos discípulos não estava disposta e nem era capaz de resistir aos ataques de Satanás.
Não sabemos quanto tempo o Senhor orou, mas deve ter sido durante pelo menos uma hora, se nos basearmos na afirmação: "Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?" Apesar da promessa determinada de Pedro de morrer com o Senhor, ele já havia se afastado da batalha que acontecia no Getsêmani.
A Oração Contínua de Jesus
"Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" (v. 42). Novamente não houve uma resposta do Pai, apenas silêncio. Jesus deu aos discípulos outra chance: "...voltando, achou-os outra vez dormindo;
porque os seus olhos estavam pesados" (v. 43). Desta vez o Senhor não os acordou nem deu outra instrução. Ao invés disso, lemos que Ele: "...Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (v. 44).
A Agonia
Ao lermos o relato no evangelho de Marcos notamos que o evento é descrito de uma forma um pouco diferente. Entretanto, Lucas revela que após Jesus ter orado, "...lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" (Lucas 22.43).
Não nos é revelado como ele O "confortava", mas no versículo seguinte lemos que Suas orações tornaram-se ainda mais desesperadas: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (v. 44).
Quando analisamos esse fato de uma perspectiva humana, ele parece-nos ilógico, porque o versículo anterior diz que Jesus acabara de ser consolado por um anjo do céu, continuando a batalhar em oração a tal ponto que "gotas de sangue" caíram sobre a terra.
Foi o consolo do anjo uma resposta à Sua oração ou esse consolo era necessário para que Ele continuasse orando? Creio que a segunda opção é a correta, como veremos ao examinarmos mais detalhadamente essa situação.
A ATENÇÃO NO GETSÊMANI
Normalmente se interpreta que Jesus, como Filho do Homem, em carne e osso, tinha medo da morte como qualquer outro ser humano. Assim sendo, não seria surpresa que Jesus orasse que "este cálice", representando a morte na cruz, fosse passado d’Ele. Entretanto, tal interpretação não corresponde a versículos como os do Salmo 40.7-8: "Então, eu disse:
eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei". Jesus se agradava em fazer a perfeita vontade de Deus, a qual foi estabelecida antes da fundação do mundo.
Para estar certo de que Davi não estava falando de si mesmo nesta passagem, encontramos a confirmação em Hebreus 10.7,9,10: "Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade... então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". Se olharmos a oração de Jesus no Jardim Getsêmani como um sinal de fraqueza, apesar d’Ele ter sido consolado por um anjo, tal comportamento iria contradizer a passagem profética que acabamos de ler.
Como Cordeiro Para o Matadouro
Consideremos o texto de Isaías 53.3,5 e 7: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso... Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados...
Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca".
Como um cordeiro, Jesus foi levado para o matadouro; Ele permaneceu em silêncio como uma ovelha.
Essas passagens das Escrituras nos dão razões para crer que algo mais tenha acontecido no Jardim Getsêmani quando Jesus orou para que "este cálice" pudesse ser passado dEle. Essa seria uma oração desnecessária, uma exibição de fraqueza e indecisão, mas tal quadro não corresponde à descrição completa do Messias.
Enquanto aparentemente o Pai ficou em silêncio diante da tríplice oração de Jesus, as Escrituras documentam que Sua oração, na verdade, foi respondida. Hebreus 5.5 fala de Cristo como o sacerdote da ordem de Melquisedeque: "assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei".
O versículo 7 contém a resposta a essa oração: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". O Getsêmani foi o único local onde Jesus pediu que Sua vida fosse poupada; Jesus não morreu no Jardim Getsêmani.
O silêncio aparente de Deus diante da oração de Jesus no Jardim foi, como vimos, uma clara resposta a essa oração. Desse ponto de vista, entendemos que a oração de Jesus não foi para que Sua vida fosse poupada na cruz do Calvário. A oração de Jesus foi ter sua vida poupada para que não morresse ali no Jardim Getsêmani. Ele estava destinado a morrer na cruz do Calvário para tirar os pecados do mundo.
O que aconteceu no Jardim Getsêmani? Pelo que já vimos, é claro que os poderes das trevas e mesmo a morte estavam prontos a tirar a vida de Jesus ali mesmo naquela hora. Em Mateus 26.38 lemos: "Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo". Marcos 14.34 revela: "...E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte..."
Mesmo que Jesus não tenha morrido fisicamente no Jardim Getsêmani, Ele foi certamente obediente até à morte; Ele experimentou a morte dupla de um pecador condenado! Ele foi "obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2.8)
Esta análise da vida de oração de nosso Senhor antes de Sua crucificação deveria nos ensinar que as respostas às nossas orações podem nem sempre ser o mais importante. Podemos passar por derrotas, doenças, tragédias e catástrofes. Mas o que realmente deve ser lembrado é que somos de Cristo.
Creio que é por essa razão que, ao falar de provas e tribulações, o apóstolo Pedro exclamou triunfante: "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1.6-7).
sábado, 6 de março de 2010
GETSÊMANI, A AGONIA NO HORTO
GETSÊMANI
(A agonia no horto)
Aproximando-se a hora do supremo sacrifício que Ele livremente, como Filho de Deus, tinha aceitado, o Senhor Jesus experimenta, em sua sensibilidade, o terror e a tristeza; mas do fundo de seu ser, coloca-se nas mãos do Pai. No horto, o Senhor experimentou o abandono dos discípulos que dormem e o beijo traidor de Judas.
«Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse aos discípulos: "Sentai-vos aí, enquanto vou até ali para orar". Levando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
Disse-lhes então: "Minha alma está triste até a morte; permanecei aqui e vigiai comigo". E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres".
E ao voltar para junto dos discípulos, encontrou-os dormindo. E diz a Pedro: "Como assim? Não fostes capaz de vigiar comigo por uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Afastando-se de novo pela segunda vez, orou:
"Meu pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!" E ao voltar de novo, encontrou-os dormindo, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas palavras.
Vem, então, para junto dos discípulos e lhes diz: "Dormi agora e repousai: eis que a hora está chegando e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando".» (Mt 26,36-46)
Logo depois da Última Ceia, Jesus e seus discípulos partiram em direção ao vale do Cedron onde havia um horto chamado Getsêmani. Entraram e caminharam para o noroeste.
Getsêmani é um pequeno bosque perto de uma prensa de azeitonas cruzando o Vale do Cedron. Significa "o lugar da prensa". Está localizado no Monte das Oliveiras, muito perto da "Igreja de todas as Nações".
(A agonia no horto)
Aproximando-se a hora do supremo sacrifício que Ele livremente, como Filho de Deus, tinha aceitado, o Senhor Jesus experimenta, em sua sensibilidade, o terror e a tristeza; mas do fundo de seu ser, coloca-se nas mãos do Pai. No horto, o Senhor experimentou o abandono dos discípulos que dormem e o beijo traidor de Judas.
«Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse aos discípulos: "Sentai-vos aí, enquanto vou até ali para orar". Levando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
Disse-lhes então: "Minha alma está triste até a morte; permanecei aqui e vigiai comigo". E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres".
E ao voltar para junto dos discípulos, encontrou-os dormindo. E diz a Pedro: "Como assim? Não fostes capaz de vigiar comigo por uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Afastando-se de novo pela segunda vez, orou:
"Meu pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!" E ao voltar de novo, encontrou-os dormindo, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas palavras.
Vem, então, para junto dos discípulos e lhes diz: "Dormi agora e repousai: eis que a hora está chegando e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando".» (Mt 26,36-46)
Logo depois da Última Ceia, Jesus e seus discípulos partiram em direção ao vale do Cedron onde havia um horto chamado Getsêmani. Entraram e caminharam para o noroeste.
Getsêmani é um pequeno bosque perto de uma prensa de azeitonas cruzando o Vale do Cedron. Significa "o lugar da prensa". Está localizado no Monte das Oliveiras, muito perto da "Igreja de todas as Nações".
Assinar:
Postagens
(
Atom
)