segunda-feira, 24 de março de 2014

PASTOR E PADRE EXPÕEM AS DIFERENÇAS ENTRE CATÓLICOS E EVANGÉLICOS

 
Pastor e padre expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos
A semana que antecede o domingo de Páscoa é uma das datas mais lembradas dentro da tradição religiosa cristã. Porém, em cada igreja em que se professa o cristianismo a data é vista e tratada de uma maneira diferente.
Nessa sexta feira, conhecida como “Sexta-Feira Santa” ou “Sexta-Feira da Paixão”, o programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde (afiliada do SBT) reuniu representantes da Igreja Evangélica e da Católica para discutirem as diferenças entre as religiões durante esse período do ano.
Representando o catolicismo, o padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.
A Igreja Evangélica foi representada no programa pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica: “A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.
Em resposta o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.
Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”

sexta-feira, 21 de março de 2014

CULTURA MEDIEVAL



Fortalecida desde o fim do Império Romano, a Igreja Católica teve sua influência ampliada quando os francos, tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano, converteram-se ao cristianismo. No contexto das sociedades medievais, a Igreja respondia por muitos aspectos da unidade cultural como, por exemplo: fé cristã e língua latina. De acordo com o historiador Hilário Franco Jr., a Igreja sintetizou elementos da cultura romana e germânica, ao fazer isso, “forjou a unidade espiritual, essencial para a civilização medieval”.
Segundo Gilberto Cotrim, em seu livro História Global, os sacerdotes enriqueciam à custa de doações feitas pelos fiéis, que acreditavam receber, em troca disto, recompensas no pós morte. Cotrim ainda explica que as congregações religiosas controlavam um terço das terras cultiváveis européias e, por serem tão poderosas, impunham seus valores na vida dos cidadãos.
Além de influenciar a população com seus dogmas, a Igreja controlava também a educação. Ao final do século XII, as universidades estavam extremamente ligadas à Igreja, que influenciava diretamente no conteúdo passado aos jovens. As universidades de Roma, Coimbra, Oxford, Paris e Salerno eram as de maior destaque.
Além de ter sua cultura dominada pelos valores religiosos da Igreja, a cultura medieval é lembrada por diversos outros aspectos. Na arquitetura, os estilos românico e gótico marcaram época. O primeiro apresenta traços simples e rigorosos, muros bem reforçados, janelas estreitas e pilares grossos. Já o estilo gótico era mais leve, elegante e apresentava traços mais verticais. As janelas sempre recebiam ornamentos de vidro com mosaicos coloridos, além da boa iluminação, paredes angulosas, altas; e pilares mais extensos. Um bom exemplo da cultura arquitetônica gótica é a catedral de Reims, em Paris.
Na pintura, o domínio era de figuras humanizadas de divindades. Neste período destacam-se Giotto di Bondone, pintor e arquiteto italiano; e Cenni di Petro Cimabue pintor florentino e criador de mosaicos. Na música, houve também influência da Igreja, sendo o estilo sacro o de maior destaque. Nomes como Gregório Magno, introdutor do canto gregoriano; e Guido d’Arezzo, que batizou as sete notas musicais, foram extremamente importantes para o desenvolvimento da música erudita. Também se destacaram os trovadores e menestréis da música popular. Os primeiros eram compositores e poetas românticos “popularescos”, já os segundos eram os acompanhantes dos trovadores.
Outro campo que se desenvolveu bastante foi a literatura. Havia a épica, que contava histórias de heróis e suas aventuras; e a lírica, mais sobre sentimentos e emoções. Um grande nome da literatura medieval foi o italiano Dante Alighieri, com sua mais importante obra, A Divina Comédia. No campo filosófico, os nomes mais conhecidos foram: Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino e Roger Bacon.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Média
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

quarta-feira, 19 de março de 2014

A IGREJA PRECISA CONHECER A CULTURA POPULAR



Se conhecemos as culturas regionais podemos  saber se elas são nocivas ou não para a igreja, como exemplo : Aqui em nossa região, convivemos com as chamadas culturas populares, literatura de cordel, danças etc.


 Os evangélicos em nossa região vivem  uma cultura diferenciada  com várias exceções.
 Conheço um  senhor que aceitou  o evangelho e ele é amante da literatura de cordel, porem foi surpreendido quando a liderança da igreja  disse que ele esquecesse  de poesia popular que é tudo armadilha de satanás e o novo crente é poeta popular, fazia versos improvisados e até escrevia  e ele foi proibido fazer qualquer movimento com literatura de cordel, ai acabou-se o poeta popular, poesia clássica não conhecia e agora se quiser ir para o céu tem que deixar as coisas do diabo citando Efésio ( 4.28 )Que diz: Aquele que furtava não furte mais, antes trabalhe fazendo o bem, para que tenha  que repartir  com o que tiver necessidade.

Como que poesia popular  ou clássica fosse coisas desonestas.  A igreja foi imprudente  faltou com amor e sabedoria para com aquele irmão. O apostolo Paulo disse: Fiz-me  como judeu para ganhar os judeus;  para os que estão debaixo da lei I Co 9-20.


Na minha concepção, aquele irmão teria sido muito  mais útil adaptando  aquela cultura  no meio evangélico para que por esse motivo ganhar outros admiradores da  poesia popular para Cristo. A igreja no meu entender  contribuiu para que um talento fosse enterrado, desprezando  assim a poesia, que além de ser bíblica é por demais útil na igreja. Faltou amor, sabedoria  e maturidade cristã na igreja para atrair aquela cultura  que adaptada  ao evangelismo, poderia ser muito útil em beneficio da igreja. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

ESTUDO BÍBLICO SOBRE O PROFETA AGEU



Ageu é o primeiro dos profetas conhecidos como profetas pós-exílicos, ou seja, ele profetizou depois do cativeiro (os outros dois são Zacarias e Malaquias). Você sabe que cativeiro foi este?! Compreenda melhor o histórico deste livro lendo em Esdras capítulos 1 ao 7. Este estudo pode trazer reflexões e ensinos preciosos para os adolescentes de nosso tempo, utilize este esboço para explorar bem o conteúdo, leia, estude, ore, reflita, faça suas anotações; pontue para época de Ageu e o que é pertinente para hoje em relação à mensagem dada. Com certeza você e os adolescentes serão muito edificados com este conhecimento.

Bom

1. Ageu – segundo Pearlman pouco se sabe sobre a vida de Ageu, “o profeta do segundo templo”, exceto que profetizou depois do cativeiro e que a sua missão era animar o povo na reconstrução do Templo. Deus empregou-o para despertar a consciência e estimular o entusiasmo de seus compatriotas na reconstrução do templo. Possivelmente tenha nascido durante o cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias (Ed 5:1;6:14)

2. Local e Data: Após o exílio da Babilônia, provavelmente em Jerusalém em 520 a.C.

3. Propósito: Durante um período de quatro meses em 520 a.C. , Ageu entregou quatro concisas mensagens as quais tinham duplo propósito: 1) exortar Zorobabel (o governador) e a Josué (o sumo sacerdote) a mobilizarem o povo para a reedificação do templo; 2) motivar o povo a reordenar suas vidas e prioridades para que a obra da Casa de Deus fosse recomeçada com as bênçãos divinas.

3.1. Temática principal: Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.

4. Marco histórico: O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus, a obra estava parada havia anos (Ag 1:4)

5. Características especiais do livro:
- Foi a primeira palavra profética nítida ouvida por Judá depois do exílio babilônico;
- É o segundo menor livro do AT (com 38 versículos);
- A frase “Assim diz o Senhor” (e suas variações) ocorrem 29 vezes, ressaltando a urgência de sua mensagem aos repatriados;
- Contém uma das profecias mais arrojadas do AT a respeito da visitação futura de Deus (2:6-9).


6. Conteúdo:

6.1 Quais as quatro mensagens distintamente mencionadas no livro?
- Primeira mensagem: sobre o descuido do término do segundo templo (1:1-15);
- Segunda mensagem: sobre a glória do segundo templo (2:1-9);
- Terceira mensagem: sobre os sacrifícios sem obediência (para reconstruir o templo) não santificariam (2:10-19);
- Quarta mensagem: sobre a segurança e a perpetuidade de Israel (2:20-23)

6.2. O que caracteriza cada mensagem?

   a) primeira mensagem: as desculpas para a negligência (1:1,2); o egoísmo do povo como causa do descuido(1:3,4); o castigo pelo descuido(1:5-11) e seu arrependimento(1:12-15).

- Algumas aplicações: RESPOSTAS PESSOAIS BASEADAS NO ESTUDO
   üHá desculpas para a negligência espiritual hoje em dia? Identifique algumas.
   üQuais as causas que podem levar o crente ao descuido com a vida espiritual e em relação à obra de Deus? Existem implicações quanto a isso?
  üComo você tem lidado com a obra e o Reino de Deus? Tem empregado tempo, interesse, recursos, disponibilidade, amor etc?
  
   b) segunda mensagem: O desalento do povo (2:1-3) pelas recordações do templo de Salomão; o encorajamento divino declarando a glória do segundo templo como maior que a primeira (2:4-9).

- Algumas aplicações: RESPOSTAS PESSOAIS BASEADAS NO ESTUDO E DEBATE DOS GRUPOS
  üHá algo que desmotiva você em relação à igreja? O quê?
  üQual a importância das palavras de ânimo e de encorajamento ao povo de Deus? Como Deus nos encoraja?
  üQual é o Templo mais importante para Deus e como devemos valorizá-lo?

   c) terceira mensagem: uma parábola (2:10-14). A lição era de que a santidade não é contagiosa, mas o pecado é. Os sacrifícios oferecidos sobre o altar não são suficientes para santificar uma terra cuja desobediência do povo havia corrompido por isso a terra seria estéril; Uma advertência (2:15-18) sobre a desolação da terra causada pela desobediência; Uma promessa (2:19) agora que o povo verdadeiramente se pôs à fazer a obra, o Senhor os abençoaria.

- Algumas aplicações: RESPOSTAS PESSOAIS BASEADAS NO ESTUDO E DEBATE DOS GRUPOS.
   üBaseado na terceira mensagem discuta com os adolescentes sobre os seguintes temas:
1)“A santidade não é contagiosa, mas o pecado é!”;
2) O que interessa: “sacrifícios ou obediência”?;
3) A relação entre a Desobediência e As Bênçãos de Deus para nossa vida e para a igreja, o que tem a ver?

  d) quarta mensagem: Sobre as perturbações mundiais vindouras (2:20-22), comparando Ageu 2:6,7 com Hebreus 12:26-28, vemos uma referência à revolução final que precederá a segunda vinda de Cristo; A certeza da segurança (2:23), todas as nações do mundo serão abaladas, mas a nação sob o reinado do Messias, de quem Zorobabel é um símbolo, será estabelecida.

- Algumas aplicações:
  üObserve Ageu 2:20-22, comparando Ageu 2:6,7 com Hebreus 12:26 a 28 e destaque o livro de Ageu ante ao Novo Testamento.
Vários versículos do capítulo 2 falam da vinda do Messias (vv 6-9,21-23). O abalo futuro dos céus, da terra, das nações e dos reinos é referido pelo autor aos Hebreus 12:26-28. Além disso, Ageu profetiza que Zorobabel será como o “anel de selar”, ou selo oficial. Em ambas as genealogias de Jesus Cristo no NT (Mt 1:12,13; Lc 3:27), Zorobabel é o ponto que liga as ramificações da linhagem messiânica: de Salomão (filho de Davi) até Zorobabel, e daí até Maria; e de Natã (filho de Davi) até Zorobabel, e daí até José.