segunda-feira, 28 de julho de 2014

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O BISPO ADIR MACEDO CONSTRUIU MAIS UM TEMPLO DE SALOMÃO.

Silvio Santos não só recebeu o convite como vai à inauguração do templo de Edir Macedo

Há alguns dias, Silvio Santos e parte da direção do SBT foram convidados para a inauguração o Tempo de Salomão (de Edir Macedo). O convite foi entregue em mãos e chamou a atenção pelo dourado. O apresentador brinca com o fato no seu próximo programa, porém o mais interessante é que ele, segundo uma fonte do canal, realmente confirmou sua presença no evento, que ocorrerá no fim de julho.

Bom, o dono do SBT é imprevisível, mas, se realmente for ao local, vai chamar mais a atenção do que Edir Macedo, claro. Já prevendo isso, ele comentou com Luiz Bacci, que estará no palco "Programa Silvio Santos", deste fim de semana: "Edir Macedo me convidou, mas eu disse para ele que eu não tenho tempo de ser o Salomão, mas eu vou. Já falei para ele que eu quero um contrato para eu ser o Salomão. Aí a pessoa chega lá, me faz qualquer pergunta e eu respondo. O que que adianta ele fazer um templo e não ter um Salomão". Sem palavras para SS. Não precisa..

FÁBIO FARIA VAI CASAR COM PATRÍCIA ABRAVANEL, FILHA DE SILVO SANTOS COMUNICADOR DO S.B.T.

Foto: Reprodução/ Instagram
Grávida de oito meses, Patrícia Abravanel usou o Instagram para contar que foi pedida em casamento pelo namorado Fábio Faria, neste domingo (20).

A apresentadora compartilhou uma foto do anel de noivado que ganhou do agora noivo.

"E eu disse sim! Sim para o amor da minha vida. Sim para o pai do meu filho. Sim para o homem que conquistou meu coração e encheu minha vida de alegria. Que Deus nos abençoe para construirmos juntos uma história cheia de frutos com muito amor! Amo você", escreveu ela.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O EVANGELISTA RUBENS PREGANDO O EVANGELHO NO SERTÃO BAIANO

Quem é JesusA maioria de nós vive em cidades com várias igrejas e por estarmos cercados por tantas oportunidades de ouvir o Evangelho ficamos com a impressão de que todos os lugares do Brasil já estão bem evangelizados, o que não é verdade: Ainda existem no Brasil muitos grupos pouco alcançados. Em nosso trabalho missionário, ocasionalmente encontramos até mesmo pessoas que nuncaouviram o Evangelho.
Um destes encontros aconteceu no último mês de março. Juazeiro-BA é uma cidade em pleno sertão que se tornou importante polo por sua posição estratégica, às margens do Rio São Francisco e próxima ao Aeroporto de Petrolina-PE. Em Juazeiro evangelizamos uma comunidade formada principalmente por pessoas que vieram do campo, fugindo da extrema pobreza do sertão pernambucano. Nesta localidade tive uma experiência surpreendente: Ao entrar em uma pequena casa de taipa, encontrEvangelismo Juazeiro BAei uma adolescente com cerca de quinze anos de idade. Depois de me apresentar e explicar por que estava ali, perguntei: “O que você sabe sobre Jesus?”. Ela me olhou um pouco desconfiada e disse “Nada não, senhor”. Pensei que ela não tinha entendido bem e perguntei com clareza: “Você sabe quem é Jesus o filho de Deus?”. “Sei não.” Respondeu ela… Abismado com a estranheza do momento, eu insisti: “Você não sabe quem é Jesus Cristo, filho de Deus, que morreu na cruz e ressuscitou?” Ela ficou um pouco constrangida, olhou para baixo e falou com o sotaque típico da região: “Eu até já ouvi falar neste nome, mas não faço ideia quem é ele não.”.
Fiquei aturdido e profundamente triste, mas logo esta tristeza foi suplantada pela consciência do privilégio de se estar ali, em um compromisso agendado no céu para falar de Jesus àquela vida preciosa. Passei a explicar o plano da salvação, ela ouviu e creu. A salvação chegou naquele lar e não tenho dúvidas, houve festa no céu!


quarta-feira, 16 de julho de 2014


Empresa Angel Agrícola na Chapada do Apodi/RN recebe visita de entidades e representantes de municípios




No inicio da tarde desta quarta-feira, 16 o empresário Ângelo, da empresa Angel Agrícola na fazenda Caiçara na Chapada do Apodi, recebeu a visita de autoridades, representantes dos municípios de Apodi, Rodolfo Fernandes, Itaú, Severiano Melo e Felipe Guerra, e ainda da EMPARN, IFRN, EMATER, FIERN, secretaria de agricultura do estado, vereadores, entre outras lideranças, onde foi oferecido um almoço pelo empresário do ramo agrícola e toda sua equipe.

Os participantes vieram acompanhar a produção que é desenvolvida pela empresa, principalmente a questão do sorgo de serqueiro, e da banana pacovan, além da produção de melancia e melão que é desenvolvida pela empresa na Chapada do Apodi.

Ângelo agradeceu a visita de todos, e afirmou se sentir lisonjeado pela visita de tantas autoridades, e exultou a troca de experiências, ressaltando que sua empresa tem tido sempre essa política de boa vizinhança, de compartilhar as experiências que estão dando certo com outras pessoas para que a produção na Chapada cresça, e que a economia da região se fortaleça.

Esse dia de campo é uma tentativa dos prefeitos e órgãos de fortalecer a agricultura da região, buscando a troca de experiências, e ainda a elaboração de um documento a partir das experiências vividas no dia de hoje para ser entregue aos principais postulantes ao governo do estado. Fonte Josenias de Freitas.

terça-feira, 15 de julho de 2014

TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

Secretário de Agricultura do Estado virá a Apodi participar de reunião com prefeitos que compõem o Fórum dos Municípios

Por Ieda Silva

O Secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – SAPE, Tarcísio Bezerra Dantas e o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), José Geraldo Medeiros da Silva, estarão em Apodi amanhã (16), a convite do prefeito Flaviano Monteiro, para participarem de encontro para discutirem melhorias na produção agrícola da região do médio oeste potiguar.

A ideia do encontro surgiu na última reunião do Fórum dos municípios, realizado em Rodolfo Fernandes, que teve a participação dos secretários de Agricultura dos municípios que compõem o Fórum, onde se discutiu a busca de melhorias nas atividades agropecuárias de uma região rica e com um grande potencial a ser explorado.

O encontro acontecerá na base da EMPARN e contará ainda com a participação do presidente da EMATER, representante do IFRN, do SEBRAE, e dos prefeitos que compõe o Fórum dos Municípios da Comarca de Apodi, juntos com os secretários municipais de Agricultura, vereadores, segmentos organizados ligado a produtores rurais, entre outros.

A ideia é utilizar a base da EMPARN como laboratório, servindo para transferir novos experimentos de pesquisas desenvolvidos pelos pesquisadores da EMPARN para o homem do campo, fortalecendo as cadeias produtivas e a agricultura familiar”, justifica o prefeito.

Prefeitos e secretários de Agricultura do Médio Oeste recentemente visitaram a base da EMPARN com o objetivo de discutir e reivindicar novas tecnologias para as atividades das cadeias produtivas dos municípios desta região. Acompanhados da coordenadora da EMPARN, Nejara Melo, visitaram as experiências desenvolvidas com feijão, milho, gergelim, amendoim, palma, girassol, mamona entre outras. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

MOISÉS FALOU COM DEUS NO DESERTO, COMO DOIS AMIGOS SE FALAM.


Foto: Rádio Vaticano
A oração é uma luta com Deus e deve ser feita com liberdade e insistência, como um diálogo sincero entre amigos:

O diálogo de Moisés com Deus no Monte Sinai esteve no centro . Deus quer punir seu povo porque fizeram um ídolo, o bezerro de ouro. Moisés suplica ao Senhor para que reveja sua punição. “Esta oração – – é uma verdadeira luta com Deus para salvar o seu povo.”, a oração deve ser também “uma negociação com Deus”, com “argumentações”. No final, Moisés convence o Senhor, que desiste do castigo com o qual havia ameaçado o povo. Alguém questiona: quem mudou de opinião? Quem mudou de opinião  foi Moisés, porque ele acreditava que o Senhor destruiria o seu povo e busca, na sua memória, as coisas boas que havia feito para ele, como libertá-lo da escravidão do Egito, e levado avante a sua promessa. E com essas argumentações, tenta convencer Deus. Todavia, neste processo, ele encontra a misericórdia de Deus. O nosso Deus é misericordioso. Sabe perdoar. Volta atrás em suas decisões. É um Pai.

Moisés sabia de tudo isso, mas não estava plenamente consciente, e na oração redescobre este aspecto. E é isso que a oração faz por nós, explicou o Pontífice:

A oração muda o nosso coração. Nos faz entender melhor como é o nosso Deus. Mas para isso é importante falar com o Senhor, não com palavras vazias, mas com a realidade: ‘Olha, Senhor, que estou com este problema, na família, com meu filho… o que se pode fazer? Olha, que o Senhor não pode me deixar assim’. Esta é a oração!,. Pois é o tempo necessário para conhecer melhor Deus, como se faz com um amigo, porque Moisés – diz a Bíblia – conversava com o Senhor como dois amigos conversam entre si:

A Bíblia afirma que Moisés falava com o Senhor face a face, como um amigo. Assim deve ser a oração: livre, insistente, com argumentações. E também repreendendo um pouco o Senhor: ‘O Senhor me prometeu isso, mas não cumpriu… Abrir o coração. Moisés desceu da montanha revigorado: ‘Conheci melhor o Senhor, e com a força que a oração lhe havia dado, retoma o seu trabalho de conduzir o povo rumo à terra prometida. Porque a oração revigora. Que o Senhor dê a todos nós a graça, porque orar é uma graça.

A LUTA DO SUCESSOR DE MOISÉS

Logo depois da morte de Moisés, o levantou Josué para liderar o seu povo. Josué recebeu do senhor a tarefa de liderar Israel na conquista da terra que Ele havia prometido, a terra de Canaã. O livro de Josué nos revela a fidelidade de Deus à sua promessa de conceder ao seu povo a terra prometida. Neste livro nós lemos acerca da vitória de Israel sobre os povos inimigos e a posse da terra de Canaã que foi dividida pelas doze tribos. O livro de Josué, assim como toda a Bíblia, não tem como propósito exaltar homens ou povos por seus grandes feitos, mas glorificar a Deus por seus poderosos feitos em favor da salvação do seu povo. 


Moisés, Josué e outros homens de Deus não salvaram ninguém. Eles foram apenas servos daquele que é o Grande Salvador do seu povo, o senhor Deus. A salvação de Israel não está baseada na habilidade ou poder de homem algum, mas no poder, na fidelidade e na graça do senhor. Josué, que foi o grande líder de Israel depois de Moisés, reconhece esse fato. Ele sabe que não foi mediante sua própria força, mas pelo poder de Deus que Israel conquistou Canaã. O Seu próprio nome já indica que não é ele quem salva, mas o senhor (Josué = Javé é Salvação ou Aquele que salva). Todo trabalho realizado por Josué (vitórias, conquistas) foi uma manifestação clara da ação de Deus em favor da salvação do seu povo.


Josué sabe disso. Por isso que Josué, após ter cumprido sua missão e estando já no final dos seus dias, reúne todo o Israel para lhe dar suas últimas instruções. No capítulo 23 ele chama todo o povo a uma vida de obediência e santidade na terra prometida em resposta à bondade do senhor para com eles. No capítulo 24, Josué fala suas últimas palavras a Israel. No início do seu sermão (vs.1-13, nosso texto), Josué apresenta, de forma resumida, os atos de salvação do senhor em favor de Israel. Josué traz à memória do povo de Israel a fidelidade e o poder do senhor em favor da salvação do seu povo desde o tempo de Abraão até a libertação do Egito, a vitória sobre os inimigos e a conquista da terra de Canaã. Na verdade é o próprio Deus quem está falando ao seu povo por meio do seu servo Josué. Ouçam a boa notícia que Deus tem para nós no nosso texto: 

sábado, 5 de julho de 2014

INTRODÇÃO AO PROFETA EZEQUEL



Considerações Preliminares

O contexto histórico do livro de Ezequiel é a Babilônia durante os primeiros anos do exílio babilônico (593-571 a.C.). Nabucodonosor levou cativos os judeus de Jerusalém para a Babilônia em três etapas:
(1) em 605 a.C., jovens judeus escolhidos foram deportados para Babilônia, entre eles Daniel e seus três amigos;
(2) em 597 a.C., 10.000 cativos foram levados à Babilônia, estando Ezequiel entre eles; e
(3) em 586 a.C. as forças de Nabucodonosor destruíram totalmente a cidade e o templo, e a maioria dos sobreviventes foi transportada à Babilônia.

O ministério profético de Ezequiel ocorreu durante a hora mais tenebrosa da história do AT: os sete anos que precederam a destruição, em 586 a.C. (593-586 a.C.), e os quinze anos seguintes (586-571 a.C.). O livro provavelmente completou-se cerca de 570 a.C.
Ezequiel, cujo nome significa “Deus fortalece”, era de família sacerdotal (1.3) e passou os vinte e cinco primeiros anos da sua vida em Jerusalém. Estava se preparando para o trabalho sacerdotal do templo quando foi levado prisioneiro à Babilônia em 597 a.C.

Uns cinco anos mais tarde, aos trinta anos (1.2,3), Ezequiel recebeu sua chamada profética da parte de Deus, e a partir daí ministrou fielmente durante vinte e dois anos, pelo menos (29.17). Ezequiel tinha uns dezessete anos quando Daniel foi deportado e, portanto, os dois eram praticamente da mesma idade. Ezequiel e Daniel foram contemporâneos de Jeremias, porém mais jovens que ele e, provavelmente, foram por ele influenciados, por ser profeta mais velho em Jerusalém (cf. Dn 9.2). Quando Ezequiel chegou à Babilônia, Daniel já era bem conhecido como homem de elevada sabedoria profética; Ezequiel refere-se a ele três vezes no seu livro (14.14,20; 28.3).

Ao contrário de Daniel, Ezequiel era casado (24.15-18), e vivia como um cidadão comum entre os exilados judeus, junto ao rio Quebar (1.1; 3.15,24; cf.Sl 137.1).
O livro claramente atribui suas profecias a Ezequiel (1.3; 24.24). O uso do pronome pessoal “eu” através do livro, juntamente com a harmonia estilística e a linguagem, indicam a autoria exclusiva de Ezequiel. As profecias de Ezequiel têm datas exatas por causa de sua
organização em datá-las (cf. 1.1,2; 8.1; 20.1; 24.1; 26.1; 29.1,17; 30.20; 31.1; 32.1,17; 33.21; 40.1). Seu ministério começou em julho de 593 a.C. e continuou, pelo menos, até a última profecia registrada em abril de 571 a.C.

Profeta Joel



Joel foi um dos profetas Menores filho de Fatuel: “Oráculo do Senhor dirigido a Joel, filho de Fatuel” (Jl 1, 1). De Joel, filho de Fatuel, nada se sabe para além do que pode deduzir-se da sua obra. O profeta exerceu o seu ministério em Jerusalém e foi um homem profundamente conhecedor do mundo rural, embora se suponha que não fosse de origem camponesa. De fato, a sua qualidade poética, o conhecimento profundo dos profetas anteriores e a maneira como trata a própria língua, situam-no num ambiente cultural muito mais elaborado.

O seu livro, a nossa única fonte de informações, não menciona nem a época, nem o domicílio, nem a profissão do profeta. Como a sua pregação tem por tema central: Judá e Jerusalém, ele deve ter sido judaíta; parece não ter pertencido à classe sacerdotal “Já não há oferta nem libação no templo do Senhor. Os sacerdotes, servos do Senhor, estão de luto... Revesti-vos de sacos, sacerdotes, e batei no peito! Lamentai-vos, ministros do altar! Vinde, passai a noite vestidos de saco, servos de meu Deus!” (Jl 1,9.13).

Deste profeta, o trecho mais conhecido é 3, 1-5. Esses versículos são citados no discurso que Pedro fez no dia de Pentecostes. Assim está disposto nos Atos dos Apóstolos:

Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia. Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel: Acontecerá nos últimos dias - é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão. Farei aparecer prodígios em cima, no céu, e milagres embaixo, na terra: sangue fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. (At 2, 14-21).

Por isso, ele também é chamado o profeta de Pentecostes.

O tema do livro é: Dia de Javé, que se aproxima:

“Publicai o jejum, convocai a assembléia, reuni os anciãos e toda a população no templo do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor: Ai, que dia! O dia do Senhor, com efeito, está próximo, e vem como um furacão desencadeado pelo Todo-poderoso” (Jl 1, 14

Os seus escritos estão divididos em duas partes: uma invasão de gafanhotos que assola Judá provoca uma liturgia de luto e súplica; Javé responde prometendo o fim da praga e a volta da abundância (1, 2-2, 27). E a descrição em estilo apocalíptico o julgamento das nações e a vitória definitiva de Iahweh e de Israel (3-4).

Desde a antiguidade datava-se o livro antes do cativeiro babilônico, porque entre os inimigos de Judá não são mencionados nem os assírios, nem os babilônicos, nem mesmo os arameus. Muitos autores colocaram-no nos anos da juventude do rei Joás (cerca de 830), porque no livro não é mencionado nenhum rei; outros sob Azarias (cerca de 760), porque no cânon Joel está entre Amós e Oséias, o que o apresentaria como contemporâneo deles, ou sob Ezequias, Manassés ou Josias. Com maior razão, muitos autores mais recentes colocam-no depois do cativeiro babilônico, por causa da situação religiosa – Israel como comunidade de justos é uma idéia tipicamente pós-exílica – e política – ausência do reino das dez tribos; a promessa de que Israel “não mais” estaria debaixo de estrangeiros:

O Senhor respondeu ao seu povo: Vou mandar-vos trigo, vinho e óleo, e deles sereis fartos, e não vos farei mais objeto de opróbrio diante dos pagãos. Afastarei de vós aquele que vem do norte, e lançá-lo-ei para uma terra árida e deserta, sua vanguarda para o mar oriental, e sua retaguarda para o mar ocidental. Exalar-se-á um mau cheiro dali, um cheiro de podridão (porque ele fez grandes coisas!) Não temas, terra, estremece de alegria e de júbilo, porque o Senhor fez grandes coisas. Não temais, animais dos campos, porque as pastagens do deserto reverdecerão, as árvores darão seu fruto, a figueira e a vinha produzirão abundantemente. Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dá as chuvas do outono no tempo oportuno, e faz cair chuvas copiosas sobre vós, as chuvas do outono e da primavera, como dantes. As eiras se encherão de trigo, os lagares transbordarão de vinho e de óleo novo. Restituir-vos-ei as colheitas devoradas pelo gafanhoto, pelo roedor, pelo devastador e pela lagarta, (esse) meu poderoso exército que mandei contra vós. Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que fez maravilhas em vosso favor; e jamais meu povo será confundido. Sabereis então que estou no meio de Israel, que sou o Senhor, vosso Deus, e que não há outro. E jamais meu povo será confundido. (Jl 2, 19s).

Alguns autores colocam o livro durante o cativeiro babilônico ou mesmo por volta de 300, sob Ptolomeu Soter (M. Treves).

 exegese antiga via, geralmente, nos gafanhotos, uma indicação alegórica de povos inimigos que deviam invadir ou já haviam invadido o país. Para diversos autores modernos trata-se de uma figura apocalíptica, simbolizando os horrores dos últimos tempos (Ap 9). A “communis opinio”, porém vê os gafanhotos como uma praga real, contemporâneo, que se tornou para Joel um ensejo de pregar a penitência e pintar o Dia de Javé. A maior parte dos comentadores identificam a praga como o primeiro sermão com a do segundo, outros consideram a segunda como uma fase mais adiantada em comparação com a primeira: o primeiro descreveria então a presença da praga nos campos; o segundo como a praga se aproxima de Jerusalém. Há também autores que consideram os gafanhotos do primeiro sermão reais os do segundo como uma imagem dos exércitos que, em breve, virão.

1, 2-12 – Joel convoca todos para contemplar o triste espetáculo da natureza destruída por uma praga de gafanhotos; todos foram atingidos e nada restou, nem mesmo o necessário para a liturgia cotidiana.
1, 13-20 – Apelo à penitência e à oração; O luto, o jejum e a súplica formam o grande ato litúrgico que leva a comover Iaweh, o Senhor, a fim de que ele acalme a sua ira e abençoe novamente o povo.
2, 1-11 – O profeta se serve de uma figura, a invasão de gafanhotos, para descrever o Dia do Senhor, isto é, do julgamento em que Deus manifestará a verdade de cada um.
2, 12-17 – A calamidade faz com que o povo se volte para Deus. Este, porém, não quer um rito puramente exterior, mas um profundo movimento coletivo de conversão, pois ele conhece o homem por dentro, e não somente pela aparência.

2, 18-27 – A conversão sincera é abençoada por Deus com novos tempos de abundância. O povo, agora, é convidado a agradecer e louvar a Deus. Refazendo a dignidade do povo, o Senhor refaz também a sua honra.
3, 1-5 – Joel salienta que Deus dará o seu espírito a todos, sem distinção de idade, sexo, condição social. Pelo Espírito, todos reconhecerão o projeto de Deus e viverão de acordo com o projeto divino.

4, 1-8 – A restauração de Israel, supõe o castigo das outras nações que haviam oprimido. O lugar é simbólico, pois Josafá significa: Deus Julga.
4, 9-17 – O julgamento é apresentado como guerra santa, um combate entre Deus e as nações que se opõe ao projeto dele.
4, 18-21 – Com o julgamento começa para o povo de Deus uma era paradisíaca. Doravante o povo terá vida em plenitude, por que o Senhor habitará para sempre no meio dele.

A teologia que perpassa os escritos de Joel nos mostra a condenação dos pecados, tão característica dos profetas antigos, falta em Joel. Ele conhece apenas uma penitencia ritual frente a Deus que é “bom e compassivo, longânime e indulgente” (2, 13). O “Dia de Javé” já não é mais uma peneiração moral, mas traz desagravo para o povo de Deus, vergonha aos pagãos que causaram o dano. Os pagãos não terão parte nas bênçãos futuras; a efusão do Espírito limita-se a Israel. É o particularismo do pós-cativeiro. O valor do livro consiste primordialmente nisto: ele é mais antigo do que o apocalipse homogêneo que possuímos. Tornou-se muito conhecido pela predição de que no Dia de Javé a comunidade de Jerusalém seria transformada pelo Espírito de Deus numa comunidade de extáticos:

Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas. Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo. O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado. (Jl 3, 1-5)
A sua exortação à penitência foi adotada pela liturgia cristã da Quarta-Feira de Cinzas e da Quaresma, a qual conclama os fiéis a, neste tempo forte de encontro com Deus no deserto, converter-se e oferecer a Deus um sacrifício agradável de oração, caridade e penitência:

Por isso, agora ainda - oráculo do Senhor -, voltai a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai vossos corações e não vossas vestes; voltai ao Senhor vosso Deus, porque ele é bom e compassivo, longânime e indulgente, pronto a arrepender-se do castigo que inflige. Quem sabe se ele mudará de parecer e voltará atrás, deixando após si uma bênção, ofertas e libações para o Senhor, vosso Deus? Chorem os sacerdotes, servos do Senhor, entre o pórtico e o altar, e digam: Tende piedade de vosso povo, Senhor, não entregueis à ignomínia vossa herança, para que não se torne ela o escárnio dos pagãos! Por que diriam eles: onde está o seu Deus? (Jl 2, 12-14.17)
A primeira parte do livro de Joel é um ensinamento sobre o comportamento e a pedagogía de Deus na educação do seu povo ao longo da história. Os grandes desastres julgavam ser o castigo de Deus por causa dos pecados do povo e eram chamados à conversão.

Deputada Fátima Bezerra comemora junto com gestores a liberação de recursos para construção do Campus da UERN em Apodi

O programa de hoje, 05, do executivo municipal do Apodi, na Rádio Vale foi de comemoração. Isso por que Ministério da Educação (MEC) assegurou nesta sexta-feira (04), a liberação dos recursos para construção do Campus da UERN em Apodi, através do empenho da emenda de bancada apresentada pelo deputado federal Fábio Faria (PSD).

Durante o programa de Rádio, a deputada Fátima Bezerra, que participou ao vivo do programa, falou do seu esforço e de Fábio durante os tramites para a liberação de recursos, Fátima destacou que o esforço valeu a pena, pois a implantação do campus da UERN em Apodi vai beneficiar toda região da mesorregião do Apodi.

De dois cursos funcionando precariamente em um polo, a UERN irá ampliar para muitos outros cursos e o que irá beneficiar toda a região, várias comunidade e pessoas da região será beneficiadas novos cursos sintonizados com as necessidades da região”, afirmou Fátima.

Prefeito agradeceu em primeiro a Deus pela recompensa aos esforções dispendido, agradeceu a Fabio Faria por sempre ter empenhado sua emenda de bancada em todo esse tempo em prol do sonho da UERN do Apodi. Agradeceu a Fátima Bezerra pela dedicação e interesse no andamento de todos os trâmites burocráticos, Flaviano agradeceu em especial a toda sociedade apodiense que se empenhou em busca de um sonho de tanto anos.

Destacou ainda a força de vontade que a gestão atual do Apodi empenhou, nunca desistindo da luta mesmo diante de todos os empecilhos que surgiram durantes a luta. "Vocês estão vendo agora que o sucesso de uma conquista depende especialmente da força e o interesse maior da gestão", afirmou. 

Vice prefeito Zé Maria reforçou o acordo que a Nova Geração fez com Fabio pelo coletivo em prol do município do Apodi e nunca por benesses individuais que, segundo ele, sempre deu o tom na postura dos políticos tradicionais do município.

De acordo com Fátima, o processo licitatório já está em curso e a ordem de serviço deverá ser dada pelo reitor da UERN Pedro Fernandes até o mês de outubro.