Nova equipe econômica assumirá com a inflação mensal mais alta em 12 anos

A nova equipe econômica de Dilma Rousseff corre o risco de enfrentar, logo no início do segundo mandato da presidente, a inflação mensal mais alta em 12 anos.
São cada vez mais comuns projeções de uma taxa acima de 1% em janeiro de 2015, que terá que ser enfrentada por Joaquim Levy, na Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento, além de Alexandre Tombini, que permanece no Banco Central.
A última vez que o IPCA —índice oficial de inflação— ultrapassou esse percentual foi em março de 2003.
Desta vez, a despeito do estado de prostração da economia, os preços serão pressionados pelos reajustes das contas de luz, pela alta do dólar e, possivelmente, por uma correção das tarifas de transporte coletivo e da tributação dos combustíveis.
Economista da Gávea Investimentos, Andrei Spacov prevê que a inflação de dezembro chegará a 0,8%, fechando o ano em 6,4%, 0,1 ponto percentual abaixo do teto legal. Em janeiro, prevê, chegará a 1,05%, acumulando 6,9% em 12 meses. (Folha)

Papa Francisco deixa de receber Dalai Lama para não irritar Pequim

O papa Francisco não se reuniu com o Dalai Lama porque isso poderia “criar problemas entre a China e o Vaticano“, afirmou neste domingo à Agência Efe uma porta-voz do líder espiritual tibetano.
O Dalai Lama se encontra em Roma para participar da 14ª Cúpula Mundial de Prêmios Nobel da Paz, que conclui hoje e à qual não compareceu o papa, que discursou por meio de um comunicado lido durante a cerimônia de abertura.
Perguntado a este respeito durante a entrevista coletiva final da Cúpula, o Dalai Lama disse que aceitava a postura da Santa Sé.
“Sou um homem pacífico, mas há gente que me evita. Não há problema. Eu aceito”, declarou entre risos. (Efe)

DEM apoia Eduardo Cunha e quer manter “cargos comissionados”; PSDB ruma para o nome do PSB

O jornalista Ilimar Franco do Globo analisa a eleição da mesa da Câmara dos Deputados e conclui que a oposição está dividida.
Estão compostos com Eduardo Cunha: Solidariedade (15 deputados) fechou com a candidatura do líder do PMDB (66), Eduardo Cunha (RJ).
O DEM (22) e o PPS (10) também estão em adiantados entendimentos com Cunha.
O DEM coloca com “condição fundamental” no apoio à Eduardo Cunha a manutenção dos cargos comissionados para os partidos que perderam cadeiras na última eleição.
O DEM ainda conserva o mesmo número de cargos de quando se chamava PFL e era o maior da Câmara.
O PSDB (54) ruma para apoiar o oponente de Eduardo Cunha, o líder do PSB (34), Júlio Delgado (MG).
A sobrevivência é o foco do DEM.
O do PSDB é o da guerra permanente.

PT de Minas Gerais lembra que o estado deu a maior vitória à Dilma e SP a maior derrota

O “Blog do Moreno”, Globo, 13, deixa no ar a ponderação dos petistas de Minas Gerais:
Minas deu a vitória mais simbólica à Dilma, certo?!
E quantos ministros Minas tem garantidos no segundo governo?
Nenhum!
SP foi o palco do maior fracasso de Dilma, certo?!
E quantos paulistas se encaminham para serem ministros?
Mercadante, Berzoini, Cardozo, Chioro, Edinho, Kassab, Afif, Aldo Rebelo, Fernando Moraes…

Dilma não “engole” Cunha e “costura” acordo com o PMDB para “agradar” Temer, Câmara e Senado”

Correio do Brasil
As pastas cobiçadas pelo PMDB do Senado são Minas e Energia, Cidades, Integração Nacional, Transportes e Turismo, sendo os principais candidatos Eduardo Braga (AM), para Minas e Energia, e Eunício Oliveira (CE), se Dilma decidir entregar a Integração à legenda.
Após a aventura de Eduardo Cunha, rumo à Presidência da Câmara, no entanto, o governo passou a buscar uma fórmula que atenda aos pedidos de cada um desses três grupos – Temer, Câmara e Senado.
Na Câmara, porém, a complicação é maior devido à rebeldia da bancada, sob a liderança de Cunha, que imprimiu derrotas ao governo e promete novos episódios para os próximos meses.
O apoio de alguns parlamentares peemedebistas à Eduardo Cunha, porém, não passa da página dois.
Vários parlamentares têm dito, em caráter reservado, que pretendem emplacar o atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte no Ministério da Previdência, e um segundo nome com mandato no ano que vem.
Nesse caso, a maior aposta tem sido o deputado Pedro Paulo (RJ).
Desta forma, a jogada mais delicada fica para o vice-presidente.
Temer quer manter na Esplanada o atual secretário de Aviação Civil, Moreira Franco, e tornar ministro o deputado Eliseu Padilha (RS), que atuou na coordenação do PMDB na campanha de Dilma mas não disputou a reeleição
Eduardo Cunha já avisou que não aceita Moreira Franco, seu principal desafeto, na cota da Câmara.
Post scriptum - O maior “nó” é Eduardo Cunha, que não recua da disputa à presidência da Câmara e o governo não “engole” o seu nome.
Em última análise, o governo terá que ter os apoios de Temer, deputados e senadores peemedebistas, contra a candidatura de Eduardo Cunha na sucessão de Henrique Alves.
Situação complexa e difícil para a presidente.