O grupo coordenado pelo
professor Diego Aranha, do...
Segurança de urna eletrônica
é violada em teste no TSE
Segurança de urna eletrônica
é violada em teste no TSE
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Pesquisadores da Universidade de Brasília descobriram uma falha na segurança das urnas eletrônicas durante um teste realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Os especialistas perceberam que é possível decifrar códigos da urna e identificar a ordem dos votos registrados na máquina. Com isso, caso tivessem acesso aos nomes dos eleitores que votaram na urna, em ordem cronológica, os pesquisadores poderiam identificar em quais candidatos cada pessoa votou.
Tal falha obrigou o TSE a reforçar o sistema, a fim de impedir que os dados das urnas sejam descriptografados. Os pesquisadores ressaltaram, no entanto, que não podem afirmar se teriam conseguido descobrir a lacuna na segurança se não tivessem acesso ao código-fonte, uma informação privilegiada, que fica no cofre do tribunal.
'Urna continua segura' O chefe do grupo de pesquisadores, o professor Diego de Freitas Aranha, disse em entrevista ao jornal O Globo que "isso facilitou a execução do teste. Nós conseguimos recuperar os votos em ordem, numa totalidade de 99,99%. O que isso significa? De posse dos votos, em ordem, e de uma lista de eleitores que precisa ser obtida de uma outra forma, em ordem, é possível você fazer a correspondência".
Durante o teste promovido pelo TSE, grupos de hackers também atuaram para tentar fraudar as "eleições", mas nenhum deles obteve sucesso.
Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, ressaltou que "a urna continua segura. Esta é uma iniciativa inédita no mundo, e o teste demonstra a competência da equipe. Assim que os ajustes estiverem concluídos, esse mesmo grupo será chamado para repetir o teste".
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