sexta-feira, 30 de agosto de 2013
O QUE EU DEVO FAZER PARA SER SALVO
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O que eu devo fazer para ser SALVO
Todos nós temos que passar por problemas e sofrimento. A raiz de toda a nossa miséria é o pecado, porque ele nos separa de Deus e traz sobre nós o Seu desagrado.
Além disto, o Dia do Julgamento se aproxima e pecadores estão em perigo do fogo eterno do inferno.
Várias religiões prometem libertação e vida. Todavia, nós não estamos interessados em opiniões humanas porque as Escrituras nos advertem que "pela sua sabedoria o mundo não conheceu a Deus." Ao invés disto, nós deveríamos buscar a mensagem de Deus, registrada para nós em Seu livro, a Bíblia Sagrada. Nós estamos convencidos que pela Escritura podemos chegar a um conhecimento claro da salvação por intermédio da fé em Cristo Jesus. "... conheces as Sagradas Escrituras; elas têm o condão de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé que há em Cristo Jesus" (2 Timóteo 3:15).
Este artigo explica brevemente o plano de salvação de Deus. Leia-o com atenção e ore por iluminação. Somente o Senhor Jesus é capaz de abrir-lhe a mente para entender a Sua Palavra. Não dê descanso à sua alma enquanto você não estiver apto a responder esta questão vital: "O que eu devo fazer para ser salvo?"
Nosso Problema
Muitas pessoas agem como se elas não tivessem necessidade de salvação. Elas se acham satisfeitas como estão. Esta é uma falha grosseira. Alguém pode ser saudável, inteligente, ter bens e amigos. Todas estas coisas acabam. Seu coração não achará descanso antes de conhecer Deus pessoalmente. Somente Nele está a plenitude da alegria. Todos nós precisamos de ser salvos pela simples razão de sermos todos pecadores. Qualquer um de nós carrega um duplo fardo: 1. Má conduta, e 2. Um coração mau.
Má conduta
Deus é o Criador e Senhor de todas as coisas. Desde que Ele nos criou e nos mantém vivos, temos a obrigação de amá-Lo e e adorá-Lo. Mas desde o princípio nós nos rebelamos contra Ele e agimos de acordo com as nossas ambições.
Ofensas tais como mentir e roubar não são meramente dirigidas contra o homem. Acima de tudo, nós recusamos a obedecer a Deus, dizendo com efeito: Embora eu saiba o que é correto na Sua presença, eu voluntariamente o ignoro. Eu faço aquilo que eu quero fazer e não me submeto aos seus mandamentos!
Nós somos tendenciosos a minimizar o pecado e imaginar que não somos tão maus assim. Em última instância, todavia, não podemos desprezar a Deus. "Por teu endurecimento, por teu coração impenitente, acumulas contra ti um tesouro de cólera para o dia da cólera, no qual se revelará o justo juízo de Deus." (Romanos 2:5)
Por favor seja honesto consigo mesmo perante Deus. Você está preocupado com o que Deus tem registrado a seu respeito? Você é culpado de cada palavra maliciosa, cada blasfêmia, cada intriga e engano que saiu de sua boca. Você não está envergonhado de achegar-se maculado com imoralidade e impureza junto daquele que é Santo? Faça um completo exame de consciência; lembre-se de seu passado mau e dos pecados que você continua guardando no coração. Você é culpado de tudo aquilo que fez e falou. Você é tido por responsável, não por mim ou por qualquer outro ser humano, mas por Deus, o Juiz do mundo.
A espada da justiça está sobre a sua cabeça. Assim que Deus desejar, você será convocado para apresentar-se perante o tribunal Dele para prestar conta de todas as suas ações. E sem a salvação Dele você será condenado ao castigo eterno no CORAÇÃO MAU
Além da nossa conduta pecaminosa, temos que encarar outro problema: nós temos um coração mau. Somos miseráveis porque somos aquilo que fazemos. Adão, o primeiro homem, foi criado justo e santo, mas caiu e tornou-se pecador. E da mesma forma que a semente de uma árvore má produz outra árvore também má, assim também, os descendentes de Adão são concebidos no pecado. "... pela desobediência de um só homem, a multidão se tornou pecadora, ..." (Romanos 5:19)
O Senhor Jesus faz referência ao nosso coração corrupto. Ele diz: "De fato, é do interior, é do coração do homem que saem as más intenções, desregramentos, furtos, homicídios, adultérios, cupidez, perversidades, astúcias, inveja, injúrias, vaidade, insensatez" (Marcos 7:21-22). O coração humano é a fonte da qual saem todas as coisas más que nos poluem. Note que Jesus não disse: "Pois é de fora, das pressões da sociedade e de uma educação imperfeita, que procedem os maus pensamentos, adultérios, fornicações e demais coisas." A psicologia moderna afirma que o homem é, basicamente, puro de coração, mas nosso Mestre aponta o coração humano como a fonte de nossa maldade. "Pois é de dentro, do coração do homem," que saem toda a sorte de pecados e iniqüidade.
Podemos nos congratular pelas "boas" obras que fazemos. Mas precisamos entender que mesmo as aparentes ações nobres de uma pessoa que não foi salva, procedem de um coração mau. A Escritura nos adverte: "O coração é falso como ninguém, ele é incorrigível; quem poderá conhecê-lo?" (Jeremias 17:9 Bíblia de Jerusalém) O que você espera que saia de um coração corrupto? Obras boas ou más? Jesus responde, "Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" Certamente que não!
Não suponha então que você é apto para agradar a Deus. Não pense que você teria poder dentro de si mesmo, se quisesse abandonar seu pecado para obedecer a Deus. Da mesma forma que um verme da terra se esconde da luz e se enterra profundamente no chão, assim o pecador foge do brilho da gloriosa majestade de Deus. Como está escrito: "Não há justo, nem mesmo um só. Não há homem sensato, não há um que procure a Deus" (Romanos 3:10-11). Você nunca virá à Cristo em busca de salvação a não ser que Deus o traga por intermédio da sua graça. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair." (João 6:44)
Eu não ficarei surpreso se você rejeitar estas verdades que te deixam atônito. "Eu não sou mau!" você pode responder, "Admito sim, que tenho cometido alguns erros, mas dizer que eu mereço o Inferno é ridículo. Nem creio que eu tenha um coração mau. Eu sou uma pessoa boa. Se eu quiser estou preparado para obedecer a Deus." Esta linguagem comprova a escuridão e engano de seu coração. Qualquer um que fale desta maneira, não está refutando uma opinião humana, mas sim o julgamento de Deus sobre ele.
Amigo, o que você pensa de si mesmo? Você se acha culpado ou não? Você é bom ou mau? Espero que Deus te dê a graça de ser honesto consigo mesmo. Você é completamente dependente de Deus para ter um novo coração e ter sua dívida perdoada.
ESPERANÇAS FALÇAS
O Evangelho é a boa nova para o pecador: "...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores..." (1 Timóteo 1:15). Mas antes de falarmos a respeito da redenção oferecida por Jesus, precisamos de ser alertados a respeito de certos caminhos que prometem vida, mas que de fato levam à perdição.
NÃO É PELA LEI
Um bom número de pessoas acham que serão salvas porque dão o melhor de si para obedecerem aos mandamentos de Deus e fazerem boas obras. Eu tenho feito a várias pessoas a seguinte pergunta: "Quando você se apresentar perante Deus, porque você acha que ele deveria permitir sua entrada no céu?" Em quase todos os casos eu tenho a mesma resposta: "Porque eu tento obedecer aos mandamentos e ajudo meu próximo. O importante é você ser bom na vida."
Se fosse possível para nós sermos salvos por nossos próprios esforços, porque Jesus viria ao mundo? Porque Ele sofreu e morreu? Se fosse possível para nós sermos justificados por nossa própria obediência à Lei de Deus, então Jesus morreu em vão!
Os mandamentos não podem nos salvar pela simples razão de não podermos obedecê-los como devíamos. Pelo contrário, quebramos os mandamentos e testificamos que somos pecadores culpados. A Escritura nos adverte que ninguém será tido como justo aos olhos de Deus pelas obras da Lei. A Lei só pode nos conscientizar de nossa pecaminosidade. "Então a Lei é contra as promessas de Deus? De modo algum! Se tivesse sido dada uma Lei capaz de comunicar a vida, então sim, realmente a justiça viria da Lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, pela fé em Jesus Cristo, fosse concedida aos que crêem" (Gálatas 3:21-22); "Eis porque ninguém será justificado diante Dele pelas obras da lei; com efeito, a lei dá apenas o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20).
Como um espelho, a Lei revela a face suja, mas não pode lavá-la. Se você deseja ser lavado de seus pecados, você deve enxergar que a Redenção não pode ser obtida a partir do Monte Sinai. O perdão só é encontrado no Calvário.
NÃO É POR OBRS
Nossas boas obras não podem nos qualificar para a salvação. Não podemos compensar nossas más ações contrabalançando-as com nossas boas ações. Nosso débito moral não pode ser pago por fazermos boas obras, penitências ou por participarmos de algum rito religioso. A Escritura ensina que o salário do pecado é a morte, e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
Além disto, a Escritura afirma que os filhos de Deus são salvos pela graça e não por suas próprias boas obras.
Muitas pessoas pensam erradamente a respeito da graça de Deus. Elas acham que merecem tal graça por intermédio de alguma coisa que elas façam.
Ora, se nós podemos obter salvação por nossos próprios méritos morais, Deus estaria em débito para conosco, pois "Ora, para aquele que realiza obras, o salário não é considerado como uma graça, mas como um débito" (Romanos 4:4). Mas Deus não está em débito para com qualquer pessoa. Deus salva o pecador não por conta de mérito humano, mas simplesmente porque Ele é bom e caritativo. Salvação é um dom gratuito. Se você tivesse que pagar por um presente, então não seria um presente. Graças a Deus, salvação é o dom da graça, e o cristão sempre se orgulha da bondade de Deus.
Eu sempre encontro esta objeção. "Se é assim, então eu não preciso de fazer boas obras pois serei salvo do mesmo jeito." Mas este entendimento é enganador. Ele apenas mostra que o evangelho não foi compreendido como deveria. Os filhos do reino celestial não são salvos "por obras", mas são salvos "para as boas obras." "Com efeito, é pela graça que vós sois salvos por meio da fé; e isto não depende de vós, é dom de Deus. Isto não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. Pois é ele quem nos fez; nós fomos criados em Jesus Cristo para as boas obras, que Deus preparou de antemão, a fim de que nelas nos empenhemos." (Efésios 2:8-10) As boas obras de Deus são o propósito e não a causa de salvação. Deus primeiramente salva uma pessoa e dá a ela um novo coração que naturalmente produz mais frutos para a Sua glória.
Para ilustrar: dois homens dão dez dólares por caridade. Aparentemente os dois fizeram a mesma coisa, mas seus motivos eram totalmente diferentes. O primeiro o faz pensando em obter algum mérito para salvação. O segundo sabe o quanto Deus o ama e como conseqüência ajuda aos outros voluntariamente. O primeiro é um fariseu; o segundo é um filho de Deus.
NENHUM OUTRO NOME
Sem hesitar o apóstolo Pedro afirma que Jesus Cristo é o único Salvador: "Não há nenhuma salvação a não ser Nele; pois não há sob o céu nenhum outro nome oferecido aos homens, que seja necessário à vossa salvação" (Atos 4:12)
Infelizmente muitos católicos se comportam como se não estivessem contentes com Cristo apenas. Eles também clamam pelo nome de Maria ou por algum dos santos. Ora, Maria é a mãe do nosso Senhor segundo a carne, e todas as gerações a chamarão abençoada. Mas Maria não é o salvador ou o mediador. Maria não morreu na cruz como pagamento por nossos pecados. "Pois há um só Deus e também um só mediador entre Deus e os homens, um homem: Cristo Jesus, que se entregou como resgate por todos" (1 Timóteo 2:5,6)
Eu faço um apelo a todos os devotos de Maria para atentarem para a Palavra de Deus. Vocês não podem invocar o nome de Jesus e o nome de Maria para a salvação de suas almas. Só existe um nome pelo qual nos podemos ser salvos: o nome do Senhor Jesus Cristo. Certamente que nós devemos seguir o exemplo de Maria, colocando em Deus a nossa confiança para a salvação. Então, como ela, estaremos aptos para cantar: "Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se encheu de júbilo por causa de Deus, meu Salvador" (Lucas 1:46-47)
JESUS CRISTO É O ÚNICO SENHOR
"O que eu devo fazer para ser salvo?" A Escritura dá a resposta: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". (Atos 16:30-31) Cristo convida os pecadores: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados sob o peso do fardo, e eu vos darei descanso." (Mateus 11:28)
Quem é Jesus? O que é que Ele fez de especial para que eu pudesse confiar à Ele a minha salvação? Porque o pecador deveria correr para Ele? A Escritura nos dá várias razões válidas...
1. Venha a Jesus porque Ele é o Cristo
Quando o homem se rebelou contra o Criador, Deus prometeu a ele um libertador (O Messias, que é o Cristo) e no tempo fixado, Ele enviou seu Filho unigênito a esta terra. Jesus cumpriu as profecias que foram escritas a seu respeito séculos antes do Seu nascimento. Ele veio da semente de Abraão e do Rei David; Ele nasceu de uma virgem na cidade de Belém; na Sua crucificação Suas mãos e pés foram perfurados; Ele foi sepultado na cova de um homem rico; e Ele ressurgiu dos mortos. Para confirmar Sua missão, Jesus realizou inumeráveis milagres: Ele curou todos os tipos de doenças. Ele restaurou a vista aos cegos, deu audição ao surdos, deu saúde ao paralítico, e até mesmo fez viver pessoas já mortas. Quando perguntado se Ele era o Cristo, Jesus respondeu: "São as obras que o meu Pai me deu para fazer; eu as faço e são elas que prestam testemunho a meu respeito de que o Pai me enviou." João 5:36. Jesus de Nazaré é definitivamente e indiscutivelmente o Cristo, o Salvador enviado do céu.
2. Venha a Jesus porque Ele é o eterno Filho de Deus, o Senhor da Glória
Ele estava com o Pai e o Espírito Santo desde toda a eternidade, e como as outras duas pessoas da Trindade, Jesus tem toda autoridade, conhece todas as coisas, está presente em todos os lugares, e dá vida a quem Ele deseja. Todas as coisas foram feitas por Ele, e Ele sustenta todas as coisas pelo poder de Sua palavra. O Senhor Jesus governa sobre toda a criação como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Quando Ele andou entre nós, Jesus confessou: "Eu e o Pai somos um." Seus ouvintes entenderam-no perfeitamente. Alguns retrucaram: "... tu, sendo homem, te fazes Deus" (João 10:30,33) Eles achavam que Ele estava blasfemando e queriam matá-lo. Outros creram Nele e o adoraram. Estes viveram e morreram por Ele. Então, venha a Ele para adorá-lo e para obedecê-lo para sempre.
3. Venha a Jesus porque Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Por longos séculos Deus ensinou ao seu povo que o caminho da reconciliação era pelo derramar de sangue. Os milhares e milhares de animais sacrificados durante o Antigo Testamento eram um testemunho vívido que sem o derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados.
Obviamente estes sacrifícios de cordeiros eram uma figura de Cristo, o Cordeiro de Deus, que por nós, e para a nossa salvação, se fez homem pelo poder do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Ele veio para dar sua vida para o resgate de muitos. Jesus tomou sobre si os pecados do Seu povo. Ele pagou pelos pecados do povo de uma vez por todas na cruz do Calvário.
"Ele, porém, era desonrado por causa das nossas revoltas, triturado por causa das nossas transgressões: a sanção, garantia de paz para nós, estava sobre ele, e nas suas chagas encontrava-se cura para nós. Nós todos, como ovelhas, éramos errantes, cada um de nós seguia o seu caminho e o Senhor fez recair sobre ele a iniqüidade de todos nós." (Isaías 53:5-6).
Você pode afirmar com convicção que "Cristo morreu por mim"? Seria insensatez dizer que Cristo morreu em seu benefício e ao mesmo tempo continuar escravo de uma vida pecaminosa. Novamente, seria ilógico dizer que Cristo morreu para a sua salvação e ao mesmo tempo não confiar apenas Nele. Jesus veio para dar sua vida por suas ovelhas, ou seja, para todos os que escutam a Sua voz e o seguem. Ele morreu por elas deliberadamente; e é apenas para elas que Ele garante a vida eterna.
4. Venha a Cristo porque Ele é o Sumo-Sacerdote apontado por Deus
Durante o Antigo Testamento o povo Judeu tinha um templo no meio deles, e ainda assim não lhes era permitido entrar na santa presença de Deus. Eles precisavam dos sacerdotes que eram intermediários entre eles e Deus.
Esta também é uma verdade espiritual. Deus não habita em templos feitos por mãos; Seu trono está no céu. Nem pode um sacerdote humano, que também é um pecador, interceder por nós perante Deus. Mas Cristo é o sacerdote perfeito que entrou no céu para interceder pelo Seu povo pelos méritos de seu próprio sangue que foi derramado.
"Mas Ele, que já permanece para a eternidade, possui um sacerdócio exclusivo. Eis por que tem condições de salvar definitivamente os que, por meio dele, se aproximam de Deus, pois está sempre vivo para interceder em favor deles". (Hebreus 7:24-25)
Novamente, Cristo não intercede por todos de forma geral. Cristo ora apenas por aqueles que foram dados a Ele pelo Pai. "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que tu me deste: eles são teus". (João 17:9) Eu não menciono isto para desencorajá-lo, mas para que você abandone toda falsa esperança. Venha a Deus por intermédio de seu único Sacerdote; então você saberá que você tem um Advogado perante o Pai no céu.
5. Venha a Jesus, porque Ele que se humilhou até a morte de cruz, é agora ressurreto da morte
Se Ele fosse um impostor ou um mentiroso, a morte teria selado Seu fim. Mas Jesus ressurgiu dos mortos, vitorioso sobre Satanás, sobre o pecado e sobre a morte. Os apóstolos e muitos outros testificaram que eles o viram vivo após sua paixão. O Espírito Santo confirmou seus testemunhos ao lhes dar poder para fazerem milagres e maravilhas, tal como registrado nas páginas do Novo Testamento. Tudo o que Ele tinha ensinado era verdade: Ele é o Cristo, o Libertador enviado do céu, o Filho unigênito do Pai, e então um só com o Pai. A redenção realizada no Calvário é completa e definitiva; Seu sacrifício está aceito por Deus o Pai.
Cristo morreu de uma vez por todas, e agora vive para sempre. Eu não estou forçando vocês a crerem em um ideal, um sistema filosófico ou uma religião. Eu estou estendendo a vocês um convite diligente: "Venha a um vivo Salvador!"
6. Venha a Jesus porque Ele é bom e misericordioso
Enquanto Ele viveu entre nós, Ele recebeu todos os que vinham a Ele: crianças, velhos, mulheres, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante. Ele recebia afetuosamente o pecador rejeitado, o desprezado da sociedade. Todos vinham a Ele e não eram desamparados. Esta história emocionante começou a ser escrita no Evangelho e continua até hoje. Milhões ainda vem a Ele e testificam que Jesus os acolheu em Seus braços de amor. Sua promessa é verdadeira para você da mesma forma: "Todos os que o Pai me dá virão a mim, e aquele que vier a mim eu não o rejeitarei" (João 6:37)
VENHA A JESUS POIS ELE ESTÁ VOLTANDO
Da primeira vez Ele veio na humildade, na pobreza e fraqueza. Cristo um dia voltará
à esta terra em poder e grande glória. Quando Ele for revelado do céu, quem Ele será para você? Ele será um Juiz irado que o condenará a sair da Sua presença e sofrer a punição eterna no inferno? Ou Ele será seu Salvador e prazer eterno? Isto depende de como você escuta o Seu chamado para voltar-se para
Para receber perdão e vida eterna do Senhor Jesus você precisa de arrepender-se a confiar Nele. Seria em vão simplesmente admitir sua culpa sem você se arrepender. Novamente, seria inútil conhecer a respeito do amor e poder de Cristo se você não confiar Nele. A mensagem do Evangelho é "... se converterem a Deus e a crerem em nosso Senhor Jesus." (Atos 20:21)
Arrependimento verdadeiro é concebido num coração quebrantado. Você tem toda a razão de se sentir triste, considerando quão constantemente você, com suas obras pecaminosas, tem desafiado a Deus. Você deveria admitir perante Ele, que Ele é justo para condená-lo e que você merece a punição do inferno. Além disto, arrependimento é muito mais do que remorso. Arrependimento é abandonar seu desejo pecaminoso e comprometer-se a seguir Cristo como seu Senhor. O filho pródigo levantou-se e abandonou sua vida de pecado e devassidão. Ele seguiu seu caminho de volta para seu pai. Como ele, volte para casa para servir o Senhor Deus todos os dias de sua vida. "Que o mau abandone o seu caminho, e o malfeitor seus pensamentos. Que ele retorne para o Senhor, o qual lhe manifestará a sua ternura, para o nosso Deus que é pródigo em perdoar" (Isaías 55:7).
Arrependa, e creia em Cristo. A verdadeira fé é uma confiança plena no Senhor Jesus. Tome coragem e vá a Ele, agora. Não tente apresentar seus próprios méritos. Ao invés disto, vá como você está, com toda a sua culpa e vergonha. Clame pelo nome Dele e peça por misericórdia. Peça a Ele para perdoá-lo por conta do sangue que Ele derramou na cruz. Se você genuinamente crer somente Nele, você estará apto para orar: "Senhor Jesus, Tu, só Tu és meu Salvador. Eu não tenho nenhuma fé em mim mesmo ou em qualquer outro. Só Tu és minha única esperança."
Você esta sobrecarregado com seus pecados? Você entende que você não poderá nunca achar libertação por sua própria força? Abandone, então, toda a esperança em você mesmo; mas não vire as costas para o Deus da misericórdia. Venha a Cristo. Venha com um coração arrependido, crendo exclusivamente Nele. Agindo assim, você encontrará descanso para a sua alma. Hoje, se você escutar Sua voz, não mais endureça o seu coração.
"Vinde a mim!"
UMA PALAVRA PESSOAL AO LEITOR
Você pode ainda ter dúvidas e questões com relação ao caminho da salvação. Eu o encorajo a orar e buscar as Escrituras Sagradas. Desejo ajudá-lo da melhor forma que eu posso. Então não fique indeciso e escreva-nos para discutir qualquer questão.
Talvez você agora entenda o Evangelho e o Senhor te deu arrependimento e fé em Cristo Jesus. Agora você não depende de qualquer coisa que você faz, sua própria bondade, qualquer santo ou religião. Agora você confia pela fé no Senhor Jesus Cristo. Ele é seu único e suficiente Salvador. Eu me alegro com você e louvo a Deus por sua graça.
Este é o começo de uma excitante jornada, e o final é ainda melhor, o Céu! Seu desejo é seguir ao Senhor e glorificá-lo. A vida Cristã não é um mar de rosas. Sim, Ele dá paz indizível, mas Sua sabia providência também o levará a tristeza e dor. É assim que amadurecemos.
Que eu possa encorajá-lo a ler a Bíblia diariamente com uma atitude de reverência. Deus está falando com você! Preste muita atenção!
E ore ao nosso Pai Celestial. Vá a um lugar privativo, e abra o seu coração para Deus. Agradeça-o e louve-o. Confesse seus pecados e ore por você mesmo e por outros.
Você também precisará de se juntar-se a um local de Cristãos que crêem na Bíblia. Somos membros de um corpo, a igreja, e nós precisamos uns dos outros. O Senhor quer que você seja batizado no nome do Deus Trino, e assim compartilhar do pão e do vinho em memória de Jesus e do sacrifício Dele por nós. O ensino e a pregação da Palavra é de valor incalculável para o Cristão crescer na graça e no conhecimento de Jesus.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
COMENTÁRIO FALANDO SOBRE A CARTA DE JUDAS 1° PARTE
Comentário da carta de Judas JUDAS, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados,santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: Misericórdia, epaz, e amor vos sejam multiplicados. Judas identifica-se com os destinatários da carta e demonstra serirmão na carne de Jesus. Perceba que ele não utiliza o fato de ter sidoirmão na carne de Cristo para se arrogar no direito de escrever naqualidade de apóstolo.
Judas e Tiago eram filhos de Maria e José e, por sua vez, irmãos deCristo"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, eseus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?"(Mt-13.55).Observe que Judas não se arroga no direito de ser tido por apóstolode Cristo (v.17), porém demonstra que submeteu-se ao senhorio deCristo, como todos os outros cristãos"Judas, servo de Jesus Cristo..."(v.1).Foi na condição de servo (um dos seguidores de Cristo), que Judasescreveu aos 'chamados', ou seja, àqueles que ouviram a mensagemdo evangelho.Através da mensagem do evangelho, os cristãos foram chamadospara pertencer ao Senhor (Rm. 1:6). Por pertencerem ao Senhor Jesus, os cristãos passaram a ser nomeados santos, nome este quedecorre da nova condição em Cristo (Rm. 1.7)
.Os homens que aceitam a proposta do evangelho (chamados) porintermédio da fé, são santificados em Deus Pai. Como se dá asantificação em Deus Pai? Os que são chamados, ou seja, que ouvema mensagem do evangelho, recebem poder para serem feitos(criados) filhos de Deus Jô. 1.12.Esta nova criatura proveniente do poder criativo de Deus pertence e éde uso exclusivo de Deus (Ef. 4, 24; 2ªCo. 5.17.
Enquanto a velhacriatura proveniente da semente corruptível de Adão é toda empecado, a nova criatura é proveniente da semente incorruptível, queé a palavra de Deus, toda em justiça e santidade (1ªPe. 1.23; Ef.4.24).A raiz da qual se origina a palavra 'santificados', e outras correlatas, éproveniente do vocábulo grego "hágios", e significa 'o sublime', 'oconsagrado', 'o venerável', sem qualquer referência à moral ou aocomportamento.Quando o 'servo' de Jesus, Judas, escreveu que os cristãos 'sãosantos', ele utilizou a raiz do vocábulo grego 'hagios', demonstrando1
que os cristãos eram verdadeiramente santos, por terem sido de novocriados participantes da natureza divina (2ªPe. 1.4), em verdadeira justiça e santidade.Em momento algum vemos a idéia de gradação na santificação, ouque a santificação é um processo. A idéia de que a santificação é umprocesso decorre do trabalho de lexicógrafos, que, ao longo dos anosvêm 'amalgando' ao significado da palavra santidade 'aquilo quemerece e exige reverência moral e religiosa'.Na salvação não há qualquer participação do homem, visto que, paraa salvação, é preciso nascer de novo. Para ser salvo, basta ao homemcrer na mensagem do evangelho, e Deus há de operar o milagre daRegeneração, a sua obra perfeita (Jo-6.29).
Desta forma, segue-se que os de novo nascidos, segundo a sementede Deus, são guardados em Jesus Cristo, como bem demonstrou oapóstolo Paulo:"E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus voschamou à sua eterna glória,depois de haverdes padecido um pouco,elemesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá"(1ªPe.5.10).É Deus quem chamou os cristãos à sua eterna glória, por intermédiodo evangelho de Cristo, e ele mesmo há de conservá-losirrepreensíveis, até a vinda de Cristo (1ªTs.
5.23 e 24).Quando Judas saudou os cristãos nos mesmos moldes que osapóstolos, ele o fez confiado em que Deus haveria de multiplicarmisericórdia, paz e amor.A misericórdia, a paz e o amor decorrem do evangelho de Cristo.Quando Judas solicita a Deus que se multipliquem estas benessespresentes no evangelho, ele tem em mente a mesma oração doapóstolo Paulo:"E oro para que, estando arraigados e fundados em amor,possais perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja alargura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade"(Ef. 3. 18).
O amor de Cristo já foi derramado sobre os cristãos em misericórdia,paz e caridade, porém, é preciso compreender qual a dimensão desteamor. A compreensão revelará as benesses que foram concedidassem medida.“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca dasalvação comum,tive por necessidade escrever-vos,e exortar-vos abatalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziramalguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homensímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus,único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”. Judas demonstra que a sua epístola é fruto de uma necessidade.2
Por causa de alguns homens ímpios, ele viu-se obrigado a concitar oscristãos a lutarem incessantemente pelas verdades do evangelho.Através destas frases fica demonstrado que, por ser irmão na carnede Cristo, Judas não se considerava privilegiado quanto à salvação.A salvação é algo comum a todos quantos, em todos os lugares,invocaram a Cristo como Senhor"À igreja de Deus que está em Corinto,aos santificados em Cristo Jesus,chamados santos,com todos os que emtodo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor delese nosso:"(1ªCo. 1. 2).
Judas sentiu a necessidade de concitar os cristãos a batalharem pelafé, ou seja, a lutarem pela doutrina do evangelho, quando percebeuque algumas pessoas que se diziam cristãs estavam pervertendo amensagem do evangelho.Estes indivíduos que se introduziram em meio ao ajuntamento solenedos que professavam a fé em Cristo e que estavam ensinandodoutrinas provenientes de uma concepção ímpia, jamaisconseguiriam conspurcar a Igreja de Deus.Não podemos confundir o ajuntamento solene de pessoas, onde osímpios também podem comparecer, com a Igreja de Deus, que éformada somente por aqueles que se tornaram membros do corpo deCristo pela fé.
Os homens que comparecem ao ajuntamento solene dos cristãos,fazem isso dissimuladamente, procurando transtornar o evangelho,impondo a libertinagem, e negam a Cristo, único Senhor e Deus.Desde que iniciou-se a proclamação do evangelho aos povos, osseguidores de Jesus foram perseguidos e confrontados com outrasdoutrinas. Num primeiro momento, os cristãos foram atacados pelos judaizantes, que alegavam ser necessário aos cristãos circuncidarem-se e guardar a lei, embora Jesus não tenha dado mandamento algum:"Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaramcom palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveiscircuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento"(At. 15.24).Os judaizantes queriam deitar fermento à massa:"Um pouco defermento leveda toda a massa"(Gl. 5.9), e concitava os cristãos a secircuncidarem.
Paulo, porém, alerta que tal apelo é fruto de um outroevangelho (Gl. 1.6,7), que tal chamado não é proveniente de Cristo(Gl. 5.8), e que estes homens querem submeter novamente oscristãos à escravidão.Os judaizantes queriam fazer os cristãos voltarem a confiar na carne,ou seja, em elementos provenientes da origem em Abraão e na lei3 (Gl. 5.13). O apóstolo Paulo, que poderia e tinha elementos paraconfiar na sua carne, deixou de fazê-lo para ganhar a Cristo (Fl. 3.4).Porém, o amado irmão Judas estava enfrentando uma outra categoriade indivíduos dissimulados.
O modo como Judas os descreve,aparenta tratar-se de indivíduos dentre os gentios, que ouviram amensagem do evangelho, porém preferiram a libertinagem como oproceder. Temos de Judas uma confissão da deidade de Cristo, quando ele serefere a Cristo como Senhor, o único Deus anunciado no A. T., oSalvador (Rm. 10.9).O intuito dos que querem transtornar o evangelho é uma flagranteação do anticristo, visto que a ação dele é negar a Cristo,comprometendo a verdade do evangelho"Quem é o mentiroso,senãoaquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que negao Pai e o Filho"(1ªJo.
2.22).A exortação de Judas é idêntica à que Paulo escreveu aos Filipenses:"O que é mais importante, deveis portar-vos dignamente conforme oevangelho de Cristo.Então,quer vá e vos veja,quer esteja au-sente, ouçaacerca de vós que estais firmes em um mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fl. 1.27).“Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que,havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiudepois os que não creram; e aos anjos que não guardaram o seuprincipado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridãoe em prisões eternas, até ao juízo daquele grande dia;
Assim comoSodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregueà fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas porexemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”.Embora os cristãos já soubessem da necessidade de estaremengajados na defesa da verdade do evangelho, Judas escreveu parareavivar-lhes a lembrança.Para relembrá-los da necessidade de perseverarem na fé, Judasapresenta três exemplos:
a libertação de Israel do Egito, os anjos quenão guardaram a sua posição e as cidades de Sodoma e Gomorra.O mesmo Senhor, que os homens ímpios estavam negando, é oSenhor que resgatou o povo de Israel da escravidão no Egito"Ebeberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedraespiritual que os seguia; e a pedra era Cristo"(1ªCo. 10.4).Através desta pequena referência ao povo de Israel, Judas quer trazerà lembrança dos irmãos uma lição que eles já haviam aprendido.Sobre Israel e os que foram destruídos, podemos nos socorrer dosensinamentos de Paulo.
4 Embora tenha sido resgatado do Egito um povo, nem todos eramisraelitas de fato"Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nemtodos os que são de Israel são israelitas"(Rm. 9.6). Da mesma forma,nem todos que se apresentavam na assembléia dos cristãos eramverdadeiramente membros do corpo de Cristo.Os que pereceram no deserto eram descendentes de Abraão, porém,pela incredulidade que havia neles, não vieram a ser contados comofilhos de Abraão. Na condição de povo eram israelitas, porém, por nãocrerem individualmente, não puderam ser contados como filhos deDeus.
Através desta pequena referência a Israel, Judas esperava que oscristãos considerassem que Deus resgatou Israel da escravidão doEgito para tornar conhecido o seu nome em toda a terra, fazendo deIsrael sua propriedade particular, dentre todos os povos da terra"Mas,deveras, para isto te mantive, para mostrar meu poder em ti, e para que omeu nome seja anunciado em toda a terra"(Ex. 9.16).Embora houvesse um povo livre do Egito, individualmente eles nãoconfiavam em Deus, e foram destruídos.
A exemplo, deveriamconsiderar que, para serem participantes do corpo de Cristo é precisocrer na verdade do evangelho.Da mesma forma que foram destruídos os que não creram dentre opovo de Israel, os ímpios haveriam de ser destruídos conforme acondenação para a qual haviam sido destinados, ao nasceremsegundo a semente corruptível de Adão.De igual modo, não foram poupados os anjos que deixaram o seuprincipado.
Eles estão debaixo de prisão eterna, visto que, para elesnão há redenção.A certeza do juízo deve soar como alerta para os incautos eimpenitentes, para os que não se submetem ao Senhorio de Cristo eque querem transtornar o evangelho.Os cristãos que considerarem que as cidades circunvizinhas aSodoma e Gomorra também foram punidas, por se entregarem asmesmas práticas, haveriam de seguir a recomendação de Paulo:
"Masagora vos escrevi que não vos associeis com aquele que,dizendo-seirmão,for devasso,ou avarento,ou idó-latra, ou maldizente, ou beberrão,ou roubador; com o tal nem ainda comais"(1ªCo. 5.11).Estas três pequenas citações de eventos do A.T. devem ser analisadase tidas como lembrete, para que os que seguem a Cristo não venhama ser enganados por homens, que se introduzem dissimuladamente,mas que têm por objetivo transtornar a doutrina do evangelho.
sábado, 17 de agosto de 2013
ESTUDO SOBRE A EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS
Teologia & Graça
Theología, segundo o étimo helênico, é a ciência que estuda sobre Deus e todos os assuntos pertinentes à fé e à religião. O Theólogo é tanto o que fala a Palavra de Deus quanto aquele a quem Deus fala. A fé, do ponto de vista da theologia, é axioma indispensável à compreensão do Inefável.
DÁ INSTRUÇÃO AO SÁBIO, E ELE SE FARÁ MAIS SÁBIO AINDA; ENSINA AO JUSTO, E ELE CRESCERÁ EM PRUDÊNCIA. NÃO REPREENDAS O ESCARNECEDOR, PARA QUE TE NÃO ABORREÇA; REPREENDE O SÁBIO, E ELE TE AMARÁ. (Pv 9.8,9)
sexta-feira, 28 de maio de 2010Romanos: A Epístola da Justiça Divina
A epístola de Paulo aos Romanos foi considerada pelo reformador Martinho Lutero o principal livro do Novo Testamento e o mais puro Evangelho. O impacto que as magistrais palavras desta carta causaram no ‘Cisne de Eisleben’ fê-lo afixar na capela de Wittemberg suas ‘noventa e cinco teses’. Outros estudiosos e fiéis têm encontrado semelhante conforto e segurança salvífica ao perlustrar os temas doutrinários contidos em Romanos: A justiça divina; a universalidade do pecado; a fé; a salvação; a justificação; a santificação; Adão e Cristo; a salvação de Israel; e o ministério cristão.
Ocasião e Data
A Carta de Paulo aos Romanos (1.1) foi escrita provavelmente em 57 d.C. na cidade de Corinto, pouco antes da visita do apóstolo à Jerusalém (Rm 15.25-29). A epístola foi ditada pelo Doutor dos Gentios ao amanuense Tércio (Rm 16.22) e entregue à igreja em Roma por Febe, auxiliar da igreja de Cencréia, porto oriental de Corinto (Rm 16.1,2).
A Cidade de Roma
Roma era uma cidade imperial e cosmopolita com cerca de um milhão de habitantes no tempo do Novo Testamento, conhecida, principalmente pela frouxidão moral e relativização dos costumes. A cidade acolhia diversos grupos étnicos e religiosos, dos quais o judaísmo e os judeus eram um dos mais numerosos e importantes. A preocupação do império com a cultura, proselitismo e o fervor da religião judaica desencadeou, em 49 d.C., por meio de um decreto de Cláudio, a expulsão dos judeus de Roma (At 18.2).
A Igreja em Roma
A igreja que estava na capital do Império era mista, composta por cristãos de origem pagã (1.5,6, 18-32), grega (Epêneto, Apeles, Trifena e Trifosa), judaica (Priscila, Áquila, Maria) e romana (Rufo, Júlia). Compunha-se a igreja também de pessoas provenientes das camadas pobres de Roma, sejam escravos ou livres (Amplíato, Asíncrito, Hermas, Nereu, cf. 16.1-23).
Síntese
Aos Romanos está dividido em duas seções principais: doutrinária (1-11) e práticas cristãs (12-16). O vocábulo justiça e o tema Justiça de Deus (1.17), são dois inabaláveis fundamentos que sustentam toda estrutura doutrinária em Romanos.
Experiências de fé salvífica em Romanos
Martinho Lutero: Enquanto professor de Teologia na Universidade de Wittemberg, lecionou a Carta aos Romanos, de novembro de 1515 a setembro de 1516. À proporção que se aprofundava na epístola, apreciava cada vez mais a doutrina bíblica da justificação pela fé. Segundo Lutero ele ‘ansiava por compreender a Epístola de Paulo aos Romanos’, mas o tema da ‘justiça de Deus’ o incomodava. O reformador considerava a doutrina da justiça divina como a punição de Deus sobre o injusto. Até que, depois de muito refletir sobre o assunto, entendeu tratar-se da ‘justiça pela qual, mediante a graça e a misericórdia, Deus nos justifica pela fé’. Desde então, afirma Lutero, “senti-me renascer e atravessar os portais abertos do paraíso. Toda a Escritura ganhou novo significado e, ao passo que antes a justiça de Deus me enchia de ódio, agora se tornava indizivelmente bela e me enchia de amor. Este texto veio a ser uma porta para o céu”.
John Wesley: O Avivamento Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley, o seu mais destacado representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim se expressou Wesley em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: “[...] enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração pela fé em Cristo, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a minha salvação. Foi me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvou da lei do pecado e da morte”.
A Doutrina da Justificação em Romanos 1-4
Paulo inicia o tema da Justificação em 1.18 e só o conclui em 4.25. Estes capítulos incluem: a necessidade da justificação (1.18-20), o meio da justificação (3.21-31) e, exemplos da justificação (4.1-25).
O assunto principal dos quatro primeiros capítulos de Romanos é a Revelação da Justiça Salvífica de Deus (1.18 a 4.25). A fim de provar a universalidade do pecado (3.9-20,23) e a necessidade de justificação geral (3.22), Paulo apresenta o juízo divino sobre os pagãos (1.18-32) e judeus (2.1-3.20). Do capítulo 3.21 a 4.25, o apóstolo discursa sobre a atuação da justiça salvífica de Deus em Cristo, a fim de justificar a todos os homens (3.24-26). No capítulo 4, a justiça de Deus é demonstrada por meio da vida de Abraão. Este patriarca ao ser justificado pela fé (4.1-12) tornou-se exemplo dos que pela fé são justificados (4.16.25).
Breve Conceito de Justiça Bíblica
O sentido de “justiça” no Antigo Testamento procede de dois termos hebraicos: “tsedeq”, cujo sentido primário é “ser retilíneo”, “ser reto”, “retidão”; e, “mishpāt”, traduzido por “justiça” e “juízo” (cf. 2 Cr 12.6; Ec 12.14; Sl 1.5; Sl 11.7). Os dois termos descrevem tanto o caráter e a justiça divina quanto à fidelidade de Deus em sua Aliança para com os homens (Dt 32.4; Sl 31.1; 45.7; 119.137,144; Pv 16.33; Is 30.18). O Novo Testamento emprega a palavra “dikaiosynē” para designar os termos “justiça”, “retidão”, “justo”, “reto” e “justificação”. O tema da Justiça de Deus inclui uma série de conceitos que abrangem: aprovar o que é bom em detrimento do que é mal (Êx 34.7; Ec 12.4; Hb 1.9); condenar o ímpio e justificar o justo (2 Cr 6.23); à fidelidade do Senhor em seus atos (Ne 9.3; Is 49.7; 2 Ts 3.3); à ira de Deus (Sl 7.11; Na 1.2,3; Mq 7.8-10); a imparcialidade do juízo divino (2 Cr 19.7; Na 1.3); aos seus mandamentos (Mq 6.8) e, a relação entre justiça e salvação (Sl 98.2; Is 45.21;51.5-8; 56.1). A Bíblia afirma que a justiça e o juízo são à base do governo sempiterno de Deus (Sl 89.14; Hb 1.8). São esses, portanto, os fundamentos pelos quais os politeístas e monoteístas serão julgados (Rm 1.18-32; 2.17-29). O primeiro grupo é os sem lei, enquanto o segundo, aqueles a quem a lei foi dada, isto é, pagãos e judeus (Rm 2.12-29).
A Justificação em Romanos 3.21-31
Esta perícope pode ser dividida em: Exposição da doutrina da justificação (vv.21-26) e, insuficiência humana para justificar-se (vv.27-31). Segue abaixo dez sentenças extraídas do texto bíblico em apreço que sumariza a doutrina da justificação.1. A Justiça manifestada no Antigo Testamento independe da lei (vv.21,31). 2. A justiça de Deus se realiza mediante a fé em Cristo, a favor de todos os que crêem (vv.22, 29,30). 3. Todos pecaram, logo, todos necessitam da justificação em Cristo (vv.23,24). 4. A justificação é gratuita por meio da graça e redenção que há em Cristo (v.24). 5. A base inamovível da justificação é a morte substituta e expiatória de Cristo (v.25). 6. A morte vicária de Cristo, satisfez a justiça de Deus (v.25). 7. Deus é justo ao justificar quem vive da fé em Jesus (v.26). 8. A fé é o meio pelo qual o homem alcança a justificação em Cristo (v.26-28). 9. Ninguém tem qualquer mérito para ser justificado à parte da fé em Cristo (v.27). 10. A fé não anula a lei, mas a estabelece (v.31).
A Justificação Exemplificada: Capítulo 4
Como observamos anteriormente, os três primeiros capítulos de Paulo aos Romanos são os pilares que sustentam toda a estrutura da obra. Nessas três colunas encontramos: 1) a definição do kerygma cristão (1.1-4); 2); o tema da epístola (1.16,17); 3) a condenação dos pagãos (1.18-32); 4) as bases do julgamento divino (2.1-16); 5) a culpa e privilégio dos judeus (2.17-3.8); 6) o pecado e a justificação pela fé em Cristo (3.21-31).
Contexto Judaico
O capítulo 4 é uma apologia contra uma das interpretações rabínicas prevalecente nos dias de Paulo. De acordo com a exegese judaica, Abraão recebera a justiça de Deus (Gn 15.6) por meio de seus méritos e virtudes (Josefo[1]; Ec 44.20; 1 Mc 2.52). Para exaltar o patriarca, um partido judeu afirmava que Abraão cumpriu a lei antes de o Senhor a ter entregue a Moisés (2 Baruque 57.1,2). Alguns deles chegaram ao extremo: afirmavam que não foi o Senhor quem escolhera Abraão, mas Abraão quem escolhera o Senhor.[2] Segundo essa escola, Abraão era o modelo dos que são justificados pelas boas obras, ele mereceu conforme a lógica do trabalho e recompensa. Contra essa abordagem é que Paulo desenvolve o texto do capítulo
Theología, segundo o étimo helênico, é a ciência que estuda sobre Deus e todos os assuntos pertinentes à fé e à religião. O Theólogo é tanto o que fala a Palavra de Deus quanto aquele a quem Deus fala. A fé, do ponto de vista da theologia, é axioma indispensável à compreensão do Inefável.
DÁ INSTRUÇÃO AO SÁBIO, E ELE SE FARÁ MAIS SÁBIO AINDA; ENSINA AO JUSTO, E ELE CRESCERÁ EM PRUDÊNCIA. NÃO REPREENDAS O ESCARNECEDOR, PARA QUE TE NÃO ABORREÇA; REPREENDE O SÁBIO, E ELE TE AMARÁ. (Pv 9.8,9)
sexta-feira, 28 de maio de 2010Romanos: A Epístola da Justiça Divina
A epístola de Paulo aos Romanos foi considerada pelo reformador Martinho Lutero o principal livro do Novo Testamento e o mais puro Evangelho. O impacto que as magistrais palavras desta carta causaram no ‘Cisne de Eisleben’ fê-lo afixar na capela de Wittemberg suas ‘noventa e cinco teses’. Outros estudiosos e fiéis têm encontrado semelhante conforto e segurança salvífica ao perlustrar os temas doutrinários contidos em Romanos: A justiça divina; a universalidade do pecado; a fé; a salvação; a justificação; a santificação; Adão e Cristo; a salvação de Israel; e o ministério cristão.
Ocasião e Data
A Carta de Paulo aos Romanos (1.1) foi escrita provavelmente em 57 d.C. na cidade de Corinto, pouco antes da visita do apóstolo à Jerusalém (Rm 15.25-29). A epístola foi ditada pelo Doutor dos Gentios ao amanuense Tércio (Rm 16.22) e entregue à igreja em Roma por Febe, auxiliar da igreja de Cencréia, porto oriental de Corinto (Rm 16.1,2).
A Cidade de Roma
Roma era uma cidade imperial e cosmopolita com cerca de um milhão de habitantes no tempo do Novo Testamento, conhecida, principalmente pela frouxidão moral e relativização dos costumes. A cidade acolhia diversos grupos étnicos e religiosos, dos quais o judaísmo e os judeus eram um dos mais numerosos e importantes. A preocupação do império com a cultura, proselitismo e o fervor da religião judaica desencadeou, em 49 d.C., por meio de um decreto de Cláudio, a expulsão dos judeus de Roma (At 18.2).
A Igreja em Roma
A igreja que estava na capital do Império era mista, composta por cristãos de origem pagã (1.5,6, 18-32), grega (Epêneto, Apeles, Trifena e Trifosa), judaica (Priscila, Áquila, Maria) e romana (Rufo, Júlia). Compunha-se a igreja também de pessoas provenientes das camadas pobres de Roma, sejam escravos ou livres (Amplíato, Asíncrito, Hermas, Nereu, cf. 16.1-23).
Síntese
Aos Romanos está dividido em duas seções principais: doutrinária (1-11) e práticas cristãs (12-16). O vocábulo justiça e o tema Justiça de Deus (1.17), são dois inabaláveis fundamentos que sustentam toda estrutura doutrinária em Romanos.
Experiências de fé salvífica em Romanos
Martinho Lutero: Enquanto professor de Teologia na Universidade de Wittemberg, lecionou a Carta aos Romanos, de novembro de 1515 a setembro de 1516. À proporção que se aprofundava na epístola, apreciava cada vez mais a doutrina bíblica da justificação pela fé. Segundo Lutero ele ‘ansiava por compreender a Epístola de Paulo aos Romanos’, mas o tema da ‘justiça de Deus’ o incomodava. O reformador considerava a doutrina da justiça divina como a punição de Deus sobre o injusto. Até que, depois de muito refletir sobre o assunto, entendeu tratar-se da ‘justiça pela qual, mediante a graça e a misericórdia, Deus nos justifica pela fé’. Desde então, afirma Lutero, “senti-me renascer e atravessar os portais abertos do paraíso. Toda a Escritura ganhou novo significado e, ao passo que antes a justiça de Deus me enchia de ódio, agora se tornava indizivelmente bela e me enchia de amor. Este texto veio a ser uma porta para o céu”.
John Wesley: O Avivamento Evangélico do século XVIII teve na figura de John Wesley, o seu mais destacado representante. Mas, nem todos sabem que a Carta aos Romanos foi responsável pela profunda renovação espiritual de Wesley. O renovo espiritual que sacudiu a Inglaterra, na verdade, iniciou em 24 de maio de 1738, quando Wesley visitou uma comunidade cristã na rua Aldersgate. Naquela noite, estava sendo lido o Prefácio de Lutero concernente a Epístola aos Romanos. Assim se expressou Wesley em seu diário, às oito horas e quarenta e cinco minutos: “[...] enquanto ele estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração pela fé em Cristo, senti meu coração aquecer-se estranhamente. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a minha salvação. Foi me dada a certeza de que Ele tinha levado embora os meus pecados, sim, os meus. E me salvou da lei do pecado e da morte”.
A Doutrina da Justificação em Romanos 1-4
Paulo inicia o tema da Justificação em 1.18 e só o conclui em 4.25. Estes capítulos incluem: a necessidade da justificação (1.18-20), o meio da justificação (3.21-31) e, exemplos da justificação (4.1-25).
O assunto principal dos quatro primeiros capítulos de Romanos é a Revelação da Justiça Salvífica de Deus (1.18 a 4.25). A fim de provar a universalidade do pecado (3.9-20,23) e a necessidade de justificação geral (3.22), Paulo apresenta o juízo divino sobre os pagãos (1.18-32) e judeus (2.1-3.20). Do capítulo 3.21 a 4.25, o apóstolo discursa sobre a atuação da justiça salvífica de Deus em Cristo, a fim de justificar a todos os homens (3.24-26). No capítulo 4, a justiça de Deus é demonstrada por meio da vida de Abraão. Este patriarca ao ser justificado pela fé (4.1-12) tornou-se exemplo dos que pela fé são justificados (4.16.25).
Breve Conceito de Justiça Bíblica
O sentido de “justiça” no Antigo Testamento procede de dois termos hebraicos: “tsedeq”, cujo sentido primário é “ser retilíneo”, “ser reto”, “retidão”; e, “mishpāt”, traduzido por “justiça” e “juízo” (cf. 2 Cr 12.6; Ec 12.14; Sl 1.5; Sl 11.7). Os dois termos descrevem tanto o caráter e a justiça divina quanto à fidelidade de Deus em sua Aliança para com os homens (Dt 32.4; Sl 31.1; 45.7; 119.137,144; Pv 16.33; Is 30.18). O Novo Testamento emprega a palavra “dikaiosynē” para designar os termos “justiça”, “retidão”, “justo”, “reto” e “justificação”. O tema da Justiça de Deus inclui uma série de conceitos que abrangem: aprovar o que é bom em detrimento do que é mal (Êx 34.7; Ec 12.4; Hb 1.9); condenar o ímpio e justificar o justo (2 Cr 6.23); à fidelidade do Senhor em seus atos (Ne 9.3; Is 49.7; 2 Ts 3.3); à ira de Deus (Sl 7.11; Na 1.2,3; Mq 7.8-10); a imparcialidade do juízo divino (2 Cr 19.7; Na 1.3); aos seus mandamentos (Mq 6.8) e, a relação entre justiça e salvação (Sl 98.2; Is 45.21;51.5-8; 56.1). A Bíblia afirma que a justiça e o juízo são à base do governo sempiterno de Deus (Sl 89.14; Hb 1.8). São esses, portanto, os fundamentos pelos quais os politeístas e monoteístas serão julgados (Rm 1.18-32; 2.17-29). O primeiro grupo é os sem lei, enquanto o segundo, aqueles a quem a lei foi dada, isto é, pagãos e judeus (Rm 2.12-29).
A Justificação em Romanos 3.21-31
Esta perícope pode ser dividida em: Exposição da doutrina da justificação (vv.21-26) e, insuficiência humana para justificar-se (vv.27-31). Segue abaixo dez sentenças extraídas do texto bíblico em apreço que sumariza a doutrina da justificação.1. A Justiça manifestada no Antigo Testamento independe da lei (vv.21,31). 2. A justiça de Deus se realiza mediante a fé em Cristo, a favor de todos os que crêem (vv.22, 29,30). 3. Todos pecaram, logo, todos necessitam da justificação em Cristo (vv.23,24). 4. A justificação é gratuita por meio da graça e redenção que há em Cristo (v.24). 5. A base inamovível da justificação é a morte substituta e expiatória de Cristo (v.25). 6. A morte vicária de Cristo, satisfez a justiça de Deus (v.25). 7. Deus é justo ao justificar quem vive da fé em Jesus (v.26). 8. A fé é o meio pelo qual o homem alcança a justificação em Cristo (v.26-28). 9. Ninguém tem qualquer mérito para ser justificado à parte da fé em Cristo (v.27). 10. A fé não anula a lei, mas a estabelece (v.31).
A Justificação Exemplificada: Capítulo 4
Como observamos anteriormente, os três primeiros capítulos de Paulo aos Romanos são os pilares que sustentam toda a estrutura da obra. Nessas três colunas encontramos: 1) a definição do kerygma cristão (1.1-4); 2); o tema da epístola (1.16,17); 3) a condenação dos pagãos (1.18-32); 4) as bases do julgamento divino (2.1-16); 5) a culpa e privilégio dos judeus (2.17-3.8); 6) o pecado e a justificação pela fé em Cristo (3.21-31).
Contexto Judaico
O capítulo 4 é uma apologia contra uma das interpretações rabínicas prevalecente nos dias de Paulo. De acordo com a exegese judaica, Abraão recebera a justiça de Deus (Gn 15.6) por meio de seus méritos e virtudes (Josefo[1]; Ec 44.20; 1 Mc 2.52). Para exaltar o patriarca, um partido judeu afirmava que Abraão cumpriu a lei antes de o Senhor a ter entregue a Moisés (2 Baruque 57.1,2). Alguns deles chegaram ao extremo: afirmavam que não foi o Senhor quem escolhera Abraão, mas Abraão quem escolhera o Senhor.[2] Segundo essa escola, Abraão era o modelo dos que são justificados pelas boas obras, ele mereceu conforme a lógica do trabalho e recompensa. Contra essa abordagem é que Paulo desenvolve o texto do capítulo
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
[publicidade] Vende-se um terreno
Vende-se um terreno de 9,50m de frente com 7,30m e 9,30m de fundo. Bem localizado, fica em frente a câmara dos vereadores de Apodi na rua Abílio Soares. O terreno já tem o alicerce construído e está sendo comercializado ao valor de 16 mil reais. A propriedade pertence ao Senhor Josimar França e a quem tiver interesse é só ligar para o número 9168-6896.
Não perca tempo e construa em umas das ruas que mais cresce na cidade. Ligue 9168-6896 e fale com Josimar França.
[educação] Autoridades discutem aplicação de recursos do MEC nas universidades estaduais e municipais do Brasil
Em reunião realizada ontem no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o ministro da Educação, Aluizio Mercadante,reitores de 41 universidades públicas estaduais e municipais brasileiras como também a deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN) e o reitor eleito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes discutiram assuntos pertinentes à educação brasileira nas universidades e apresentaram propostas ao ministro Mercadante.
Os reitores pediram ao ministro a inclusão de recursos no Orçamento Geral da União para custeio e manutenção das universidades. Eles propuseram um valor de R$ 2 mil por ano por cada aluno matriculado.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, com 17 campi e polos na capital e interior, conta atualmente com 15 mil alunos, sendo dois mil de pós–graduação. Segundo o reitor Pedro Fernandes, pela proposta apresentada ao ministro, a UERN receberia, por ano, uma dotação de R$ 30 milhões.
Reitores e autoridades em Brasília |
Os reitores prometeram ao ministro abrir vagas para alunos selecionados pelo MEC, ampliando a oferta de ensino superior no interior dos estados. As universidades que reivindicam recursos federais estão espalhadas por 22 estados brasileiros e respondem principalmente pelo ensino universitário no interior do Brasil.
O ministro prometeu avaliar o pleito, mas logo adiantou que o orçamento do ministério não cobre a demanda atual pela educação básica e superior. Ele citou o exemplo do Prouni que tem mais de 7 milhões de inscritos e pouco mais de um milhão de vagas disponíveis. Mercadante anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir a questão com a participação dos reitores.
Durante a reunião, que teve o presidente da Câmara como interlocutor, o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, Danilo Forte (PMDB-CE), anunciou a inclusão na LDO do próximo ano de uma emenda apresentada pelo deputado Alex Canziani (PTB-PR), que isenta as universidades públicas de apresentarem contrapartidas nas emendas parlamentares que destinam recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para as universidades públicas.
Fonte: Salomão Medeiros
[cotidiano] Resultado final do concurso da Caern será divulgado amanhã
A última lista de resultados do concurso 2013 da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) será divulgada nesta sexta-feira (16), pela Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (Funcern), para os cargos de Auxiliar – Nível Fundamental.
A fase final foi a Prova de Experiência na Profissão para os cargos de Auxiliar, que tem os recursos analisados. Para dúvidas e outras informações o candidato deve enviar um e-mail para atendimentoconcursocaern@funcern.br.
A previsão é de que a lista final seja enviada para a Caern no dia 19 de agosto. As convocações dos aprovados nos demais cargos (níveis superior e técnico) ainda não iniciaram
sábado, 3 de agosto de 2013
QUÉM ESCREVEU A EPÍSTOLA AOS HEBREUS?
Epístola aos Hebreus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Novo Testamento.
Outros candidatos são Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila.
Há quem acredite que não tenha sido escrita por Timóteo, visto que, segundo o versículo 23 do capítulo 13 desta carta, lemos o seguinte:
Logo, a menos que o autor se refira a si mesmo na 3ª pessoa do singular, constatamos que foi outro que não Timóteo a escrever esta carta.
Podemos também perceber que esta Carta terá sido escrita por alguém muito ligada à cultura e tradição judaica, o que não era o caso de Timóteo.
No terceiro século, Orígenes escreveu:
Autoria[editar]
Muitos cristãos atribuem a autoria da epístola ao apóstolo Paulo, mas podemos perceber que o modo como ela foi elaborada, difere das epístolas paulinas.Outros candidatos são Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila.
Há quem acredite que não tenha sido escrita por Timóteo, visto que, segundo o versículo 23 do capítulo 13 desta carta, lemos o seguinte:
“ | Sabem que o nosso irmão Timóteo já está em liberdade. Se ele vier a tempo, hei-de levá-lo comigo, quando vos for visitar. | ” |
Podemos também perceber que esta Carta terá sido escrita por alguém muito ligada à cultura e tradição judaica, o que não era o caso de Timóteo.
No terceiro século, Orígenes escreveu:
Só Deus sabe ao certo quem escreveu a epístola. |
QUEM FOI O AUTOR DO EVANGELHO DE JOÃO?
Quem foi o autor do Evangelho de João?
por cacp - sex set 14, 11:54 pm
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A evidência interna, de que o apóstolo João, filho de Zebedeu, foi de fato o escritor, consiste em tal abundância de provas, de diversos ângulos, que sobrepuja qualquer argumento em contrário. Mencionam-se aqui apenas uns poucos pontos, mas o leitor atento, com estes em mente, achará muitíssimos outros. Seguem-se alguns:
(1) O escritor do livro era evidentemente judeu, conforme indicado por sua familiaridade com as opiniões dos judeus. Jo 1:21; 6:14; 7:40; 12:34.(2) Era habitante nativo da terra da Palestina, conforme indicado por seu conhecimento cabal do país. Os pormenores mencionados a respeito dos lugares citados indicam conhecimento pessoal deles. Ele referiu-se a “Betânia, do outro lado do Jordão” (Jo 1:28) e a ‘Betânia, perto de Jerusalém’. (11:18) Escreveu que havia um jardim no lugar onde Cristo foi pregado na cruz, e que nele havia um sepulcro novo (19:41), que Jesus falou “na tesouraria, ao estar ensinando no templo” (8:20), e que “era inverno, e Jesus estava andando no templo, na colunata de Salomão” (10:22, 23).
O próprio testemunho do escritor, e a evidência factual mostram que se tratava duma testemunha ocular. Cita o nome das pessoas que disseram ou fizeram certas coisas (Jo 1:40; 6:5, 7; 12:21; 14:5, 8, 22; 18:10); entra em pormenores quanto à hora em que sucederam os eventos (4:6, 52; 6:16; 13:30; 18:28; 19:14; 20:1; 21:4); designa, de modo factual, os números envolvidos em suas descrições, fazendo isso sem ostentação. 1:35; 2:6; 4:18; 5:5; 6:9, 19; 19:23; 21:8, 11.
O escritor era apóstolo. Ninguém, a não ser um apóstolo, podia ter sido testemunha ocular de tantos eventos ligados ao ministério de Jesus; também, seu conhecimento íntimo da mentalidade, dos sentimentos e das motivações pelos quais Jesus disse ou fez certas coisas, revela que ele era um do grupo dos 12 que acompanhou Jesus em todo o seu ministério. Por exemplo, ele nos conta que Jesus fez a Filipe uma pergunta para prová-lo, “pois ele mesmo sabia o que ia fazer”. (Jo 6:5, 6) Jesus sabia “em si mesmo que seus discípulos estavam resmungando”. (6:61) Ele sabia de ‘todas as coisas que lhe sobreviriam’. (18:4) “Gemeu no espírito e ficou aflito.” (11:33; compare isso com 13:21; 2:24; 4:1, 2; 6:15; 7:1.) O escritor também estava familiarizado com as idéias e as impressões dos apóstolos, algumas das quais eram erradas e foram corrigidas posteriormente. 2:21, 22; 11:13; 12:16; 13:28; 20:9; 21:4.
Além disso, o escritor é mencionado como “o discípulo a quem Jesus havia amado”. (Jo 21:20, 24) Ele era, evidentemente, um dos três apóstolos mais íntimos que Jesus mantinha perto de si em várias ocasiões, tais como na transfiguração (Mr 9:2), e na ocasião de sua angústia, no jardim de Getsêmani. (Mt 26:36, 37) Destes três apóstolos, elimina-se Tiago por ter sido morto por volta de 44 dC, por Herodes Agripa I. Não existe nenhuma evidência de uma data tão cedo assim da escrita deste Evangelho. Pedro é excluído por ter o seu nome mencionado junto com “o discípulo a quem Jesus havia amado”. Jo 21:20, 21.
Autenticidade
O Evangelho de João foi aceito como canônico pela primitiva congregação cristã. Aparece em quase todos os catálogos antigos, sendo neles aceito sem questão como autêntico. As epístolas de Inácio de Antioquia (c. 110 dC) contêm claros sinais de que ele usou o Evangelho de João, como também acontece com os escritos de Justino, o Mártir, uma geração depois. É encontrado em todos os códices mais importantes das Escrituras Gregas Cristãs Sinaítico, Vaticano, Alexandrino, Ephraemi, Bezae, Washington I e Koridethi bem como em todas as versões primitivas. Um fragmento deste Evangelho, contendo parte do capítulo 18 de João, encontra-se no papiro John Rylands 457 (P52), da primeira metade do segundo século. Também, partes dos capítulos 10 e 11 de João são encontrados no Papiro Chester Beatty N.° 1 (P45), e uma grande parte do livro inteiro se encontra no Papiro Bodmer N.° 2 (P66) do início do terceiro século.
Quando e onde foi escrito?
Em geral, crê-se que João já tinha sido solto do exílio na ilha de Patmos e se achava em Éfeso, ou perto dali, a cerca de 100 km de Patmos, na ocasião em que escreveu seu Evangelho, por volta de 98 dC. O imperador romano Nerva (96-98 dC) fez retornar a muitos que tinham sido exilados no fim do reinado de seu predecessor, Domiciano. João talvez estivesse entre esses. Na Revelação (Apocalipse) que João recebeu em Patmos, Éfeso era uma das congregações às quais recebeu ordens de escrever.
João atingira uma idade bem avançada, tendo provavelmente cerca de 90 ou 100 anos quando escreveu seu Evangelho. Sem dúvida, estava a par dos outros três relatos da vida e do ministério terrestres de Jesus, também dos Atos dos Apóstolos e das cartas escritas por Paulo, Pedro, Tiago e Judas. Tivera oportunidade de ver a doutrina cristã plenamente revelada e vira os efeitos da pregação desta doutrina a todas as nações. Vira também surgir o “homem que é contra a lei”. (2Te 2:3) Tinha testemunhado o cumprimento de muitas das profecias de Jesus, notadamente a destruição de Jerusalém e o fim daquele sistema judaico de coisas.
Objetivo do evangelho de João
João, inspirado por Espírito Santo, foi seletivo quanto aos eventos que escolheu registrar, pois, como diz: “De certo, Jesus efetuou muitos outros sinais, também diante dos discípulos, os quais não estão escritos neste rolo”, e: “Há, de fato, também muitas outras coisas que Jesus fez, as quais, se alguma vez fossem escritas em todos os pormenores, suponho que o próprio mundo não poderia conter os rolos escritos.” Jo 20:30; 21:25.
Tendo presente estas coisas, João declara seu objetivo em escrever o relato que foi movido por inspiração a escrever, e no qual repetiu pouco daquilo que já tinha sido escrito antes: “Mas, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome.” Jo 20:31.
João destacou que aquilo que escrevera era real e verdadeiro, e que havia realmente ocorrido. (Jo 1:14; 21:24) Seu Evangelho é uma valiosa adição ao cânon da Bíblia, como evidência real duma testemunha ocular por parte do último apóstolo vivo de Jesus Cristo.
Amplamente divulgado
As Boas Novas Segundo João têm sido a mais amplamente divulgada parte da Bíblia. Milhares de exemplares do Evangelho de João, em separado, foram impressos e distribuídos além de ele ser incluído nos exemplares da Bíblia inteira.
Valor
Em harmonia com Apocalipse, em que Jesus Cristo declara que ele é “o princípio da criação de Deus” (Ap. 3:14), João indica que Este estava com Deus “no princípio”, e que “todas as coisas vieram à existência por intermédio dele”. (Jo 1:1-3) Em todo o Evangelho, ele destaca a intimidade deste Filho unigênito de Deus com o seu Pai, e cita muitas das declarações de Jesus que revelam tal intimidade. Em todo o livro, deixa-se-nos cônscios da relação entre Pai e Filho, a sujeição do Filho e a adoração de Deus, pelo seu Filho. (Jo 20:17) Tal intimidade habilitou o Filho a revelar o Pai como ninguém mais poderia fazê-lo, e como os servos de Deus, dos tempos passados, jamais imaginaram. E João destaca o amor afetuoso do Pai pelo Filho, e por aqueles que se tornam filhos de Deus por exercerem fé no Filho.
Jesus Cristo é apresentado como o canal de Deus para a bênção da humanidade e como a única via de aproximação a Deus. Revela-se Jesus como o Único por meio de quem vêm a graça e a verdade (Jo 1:17), também como “o Cordeiro de Deus” (1:29), o “Filho unigênito de Deus” (3:18), o “noivo” (3:29), “o verdadeiro pão do céu” (6:32), “o pão de Deus” (6:33), “o pão da vida” (6:35), “o pão vivo” (6:51), “a luz do mundo” (8:12), o “Filho do homem” (9:35), “a porta” do aprisco (10:9), “o pastor excelente” (10:11), “a ressurreição e a vida” (11:25), “o caminho, e a verdade, e a vida” (14:6), e “a verdadeira videira” (15:1).
Enfatiza-se a posição de Jesus Cristo como Rei (Jo 1:49; 12:13; 18:33), também sua autoridade como Juiz (5:27), e o poder de ressurreição que lhe foi concedido pelo Pai. (5:28, 29; 11:25) João revela o papel de Cristo em enviar o Espírito Santo como “ajudador”, para atuar como recordador ou lembrador, como testemunha em favor de Jesus e como instrutor. (14:26; 15:26; 16:14, 15) Mas João não permite que o leitor perca de vista que se trata realmente do Espírito de Deus, que emana de Deus e que é enviado por Sua autoridade. Jesus deixou claro que o Espírito Santo não poderia vir em tal qualidade a menos que Jesus fosse para o Pai, que é maior do que ele. (16:7; 14:28) Daí, seus discípulos fariam obras ainda maiores, pois Cristo estaria de novo com o seu Pai e responderia aos pedidos feitos em seu próprio nome, tudo com a finalidade de glorificar o Pai. 14:12-14.
João também revela Jesus Cristo como o resgate sacrificial pela humanidade. (Jo 3:16; 15:13) Seu título, “Filho do homem”, nos faz lembrar que está mui intimamente vinculado ao homem por se ter tornado carne, sendo parente do homem, e, por tal motivo, conforme prefigurado na Lei, é o resgatador e o vingador de sangue. (Le 25:25; Núm 35:19) Cristo disse a seus discípulos que o governante deste mundo não tinha nenhum poder sobre ele, mas que havia vencido o mundo, e, em resultado disso, o mundo fora julgado e seu governante seria lançado fora. (Jo 12:31; 14:30) Encoraja-se os seguidores de Jesus a vencer o mundo por se manterem leais e íntegros a Deus, assim como Jesus. (Jo 16:33) Isto se harmoniza com a Revelação (Apocalipse) que João recebeu, em que Cristo repete a necessidade de ser vencedor, e promete ricas recompensas celestiais junto com ele aos que estiverem em união com ele. Ap. 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12,
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