E a muralha ruiu por terra... (Js 6.20). O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de
Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o
muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de
cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez
metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez
centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram
ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".
Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro
interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr.
Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente uma
conseqüência da ação divina.
Os cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo
Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não
obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente
com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela
verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar
os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença. De fato, a Bíblia não só descreve
esses lugares em suas páginas como também o faz com extrema precisão.
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