QUINTA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2014
EDUCAÇÃO: UFRN preside encontro do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras
A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz, presidiu, pela primeira vez, a reunião da diretoria do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). No encontro ocorrido em Brasília, um dos temas debatidos foi a criação do sistema de avaliação dos projetos internacionais do Grupo.
O Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras é uma associação de dirigentes universitários, fundada em 2008 e que congrega 66 instituições de ensino superior. As universidades reconhecem a Universidade de Coimbra, a mais antiga do mundo lusófono, como alma mater.
O GCUB acolhe mais de um milhão de alunos matriculados na Graduação. Além disso, comporta 98 % dos programas de Pós-Graduação senso-strito no país. A reitora Ângela Paiva tomou posse no mês de outubro para mandato durante o triênio 2015-2017.
Agência de Comunicação da UFRN
CAMPANHA: "Solidariedade + Brinquedo = Criança Feliz"
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O Natal de muitas crianças hospitalizadas será mais alegre este ano.
A Campanha "Solidariedade + Brinquedo = Criança Feliz", será desenvolvida pelos alunos do 8º Período da Licenciatura em Química/Apodi, onde essa ação, além de arrecadar brinquedos, promoverá um dia de alegria para as crianças com câncer.
As doações serão recolhidas até o dia 15 de Dezembro. Para mais informações deixe seu comentário que entraremos em contato o mais breve possível. Obrigada e vamos ajudar uma criança a sorrir!
Angélica Samara
8º período de química IFRN- Apodi
QUARTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2014
LAVA JATO: Operador do PMDB recebeu US$ 40 milhões, diz executivo
Executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jatosão liberados pela Polícia Federal,
na noite desta terça-feira (18/11), na sede da Polícia Federal em Curitiba
- Junior Pinheiro/Folhapress
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Por Laryssa Borgese Marcela Mattos
O executivo Julio Gerin de Almeida Camargo, da empresa Toyo Setal, disse em depoimento à Justiça Federal que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, exigiu, em 2005, propina de 40 milhões de dólares para conseguir que a empresa sul-coreana Samsung celebrasse com a Petrobras contratos para a fabricação de duas sondas de perfuração em águas profundas. O pagamento completo da propina precisou de intermediação do doleiro Alberto Youssef, que providenciou contratos simulados com empresas de fachada para viabilizar parte dos recursos. O pagamento de propina incluía ainda o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente Pedro Barusco.
Julio Camargo firmou um acordo de delação premiada com a Justiça para revelar detalhes do esquema de corrupção e fraude em licitações na Petrobras em troca da perspectiva de benefícios como a redução de pena. Na transação que relatou ao juiz Sergio Moro, a Piemonte Investimentos, ligada a Camargo, atuou em favor da Samsung na obtenção de contratos para as sondas a mediação de Fernando Baiano por conta do “sabido bom relacionamento” dele com a Área Internacional da Petrobras, comandada na época pelo diretor Nestor Cerveró.
Depois de iniciada a negociação comercial, Baiano informou que “precisaria estabelecer os valores” e pediu 15 milhões de dólares iniciais para que pudesse “concluir a negociação em bom êxito”. Na versão do empresário, o pagamento da propina era “o único jeito de fechar o negócio”. Na triangulação para o recebimento da primeira parte do dinheiro sujo, os termos do contrato que a empresa de Camargo tinha com a Samsung foram repassados a uma empresa offshore de Fernando Baiano, que passaria a embolsar os recursos na medida em que a sul-coreana pagasse comissionamentos do executivo.
Em seu depoimento, Julio Camargo disse que, em uma primeira fase, pagou “12,5 milhões de dólares ou 15 milhões de dólares” a partir de uma conta no banco Winterbothan, no Uruguai, para “inúmeras contas” indicadas por Baiano. De acordo com ele, “pode ser” que o ex-diretor de Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, atuasse diretamente no esquema, utilizando uma das contas indicadas por Fernando Baiano. Em acareação na CPI mista da Petrobras nesta terça-feira, Cerveró disse diante do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa desconhecer esquema de propina envolvendo a estatal do petróleo. LEIA MAIS...
Da VEJA
BANCOU GERAL: Kelps Lima recebeu “somente” R$ 600 mil de Henrique Alves, mais que peemedebistas
Kelps foi segundo candidato a estadual que mais
recebeu, perdendo só para Hermano.
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Pelo menos, dentre todos os candidatos a estadual, o que mais recebeu foi Hermano Morais, do próprio PMDB. Ex-candidato a prefeito de Natal pelo partido e atual presidente do Diretório Municipal peemedebista, Hermano recebeu R$ 820 mil da sigla. O valor é quase o dobro do que recebeu Ezequiel Ferreira, segundo do partido a ser mais “ajudado” pelo Diretório Estadual, com R$ 470 mil.
O curioso dessa situação é que Ezequiel, Gustavo Fernandes, Nélter Queiroz e Álvaro Dias, todos do PMDB, receberam menos do próprio partido que o candidato a estadual de outra sigla: Kelps Lima, do Solidariedade. O parlamentar, que preside a recém-criada SDD no Rio Grande do Norte, foi um dos últimos a formalizar o apoio a Henrique, mas recebeu R$ 600 mil do líder peemedebista.
MUDANÇA DE LADO
Dentre os candidatos a deputado estadual apoiados financeiramente pelo PMDB, destacam-se outros dois nomes: José Adécio (DEM) e Gustavo Carvalho (PROS). O primeiro recebeu R$ 230 mil do Diretório presidido por Henrique, enquanto Carvalho obteve R$ 200 mil. Mesmo assim, ressalta-se, os dois “mudaram de lado” no segundo turno e passaram a apoiar a candidatura de Robinson Faria (PSD) – que acabou ganhando a disputa pelo Governo do RN e derrotando Henrique.
A insatisfação de José Adécio, pelo menos, se justifica. Apesar de ser deputado estadual, na época, ele recebeu menos do PMDB que outros colegas democratas. Getúlio Rêgo, por exemplo, teve R$ 400 mil do partido de Henrique e Carlson Gomes, que era ex-presidente do IPERN e nem conseguiu se eleger, teve um financiamento de, também, R$ 400 mil.
A situação de Gustavo Carvalho já é diferente. Tendo recebido R$ 200 mil do PMDB, ele teve a mesma quantia dada aos demais candidatos do PROS, como Vivaldo Costa, Albert Dickson e Raimundo Fernandes. Gustavo, inclusive, recebeu mais dinheiro de Henrique que o atual presidente da Assembleia, o deputado Ricardo Motta, que foi eleito o mais votado na disputa (com 80 mil votos), mas teve apenas R$ 150 mil de ajuda peemedebista.
FEDERAL
Para deputado federal, todos os eleitos da coligação tiveram ajuda do Diretório Estadual do PMDB. Alguns, como o peemedebista Walter Alves, tiveram “muita ajuda”, ressalta-se. O filho de Garibaldi Filho recebeu quase R$ 1,8 milhão da sigla, enquanto Fafá Rosado, ex-prefeita de Mossoró e também candidata do PMDB a Câmara Federal, recebeu um apoio financeiro de, “apenas”, R$ 800 mil.
A deputada federal do PSB, Sandra Rosado, que nem conseguiu se reeleger para a Câmara Federal, teve um apoio de R$ 600 mil. Rogério Marinho, eleito federal pelo PSDB, conseguiu R$ 350 mil do Diretório peemedebista.LEIA MAIS...Fonte Taísa Galvão.
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