terça-feira, 16 de junho de 2009

HÁ SEMPRE UMA ESPERANÇA

Há quase dois anos estávamos todos abismados com o acidente envolvendo o avião da TAM que se chocou contra um edifício em São Paulo. Hoje estamos consternados com o desaparecimento de mais de 200 pessoas que cruzavam o Atlântico em um boeing da Air France

Na dinâmica da vida urbana contemporânea estamos cotidianamente na dependência do trabalho de milhares de pessoas que não conhecemos. Estamos confiando nos mecânicos contratados pela companhia aérea, na perícia dos pilotos nas autoridades que determinam se uma pista é segura ou não, nos controladores de vôo, nos metereologistas. Estamos confiando nas autoridades que determinam se a matriz energética é suficiente.

Estamos confiando que os técnicos de trânsito estão fazendo o trabalho necessário e que as cidades não fiquem paradas, que as obras do metrô não vão abrir crateras abaixo de nossos pés, que o leite que compramos é leite mesmo, que a alface da salada que comemos no restaurante foi bem lavada etc.

Estamos confiando que podemos sair de casa com tranquilidade para chegar no trabalho sem sofrer ameaças com armas de fogo apontadas para nossas cabeças.

Mas de quando em vez, e com cada vez mais freqüência, somos notificados de que nossa confiança é traída. Aquelas pessoas não fizeram seu trabalho.

Para não viver sob o signo do medo, furtando-se a viver plenamente pelo tempo do que pode acontecer, o que significaria apenas sobreviver, só temos duas opções: ser otimistas ou ter esperança. O otimismo tem a ver com temperamento ou então com auto-sugestão. É o caso de repetirmos para nós mesmos que tudo está bem, que tudo vai ficar bem. E O que dizem os livros de auto-ajuda.

Esperança é algo distinto. A esperança repousa na confiança no autor de uma promessa. Como nasce de um relacionamento com alguém confiável, é claramente muito mais eficaz do que o otimismo. A boa notícia é que a esperança é possível. "Deus, nosso Salvador, e Cristo Jesus, esperança nossa" (I Timóteo 1:1).

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