sábado, 27 de fevereiro de 2010

SETENTA VEZES SETE

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” Mateus 18.21, 22

Qual o valor do perdão? Antes de aplicar esse texto, vamos fazer uma trajetória da vida do Apóstolo Pedro no ministério de Jesus, pois é justamente daí que vamos entender o valor do perdão.

Fazendo um passeio nos evangelhos, vemos que o apóstolo Pedro sempre se mostrou impulsivo diante da novidade da mensagem de Cristo e também foi o apóstolo que fez as maiores armações que conhecemos, como por exemplo:

“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.”

E na mesma proporção em que afirmava coisas como estas, também pronunciava palavras que mostravam sua imaturidade diante do ministério de Cristo e do conhecimento do Reino e sua impulsividade o levou a afirmar ante a iminente prisão de Cristo que morreria com ele, mas nessa afirmativa, pronunciou a mais dura e cruel lição de sua vida, onde teve que aprender o que era realmente a natureza humana, a negação a Cristo, nessa negação Pedro se sente um traidor.

Bom, voltemos ao perdão. Vemos no ministério de Cristo a desconstrução de afirmações que a cultura da época dava como correta, como por exemplo a lei de Talião que dizia que se alguém pecar contra você deveria receber na mesma moeda.

“Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” Exodo 21.24

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