Nossas Cicatrizes
Há alguns anos atrás, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa, voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.
Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho o mais alto quanto conseguia. Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro sua mãe. Mas era tarde. Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou.
A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés. Começou um cabo-de-guerra incrível entre os dois. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe amava por demais seu filho para deixa-lo ir.
Um fazendeiro que passava por perto, ouvindo os gritos, pegou uma arma e disparou contra o jacaré. De forma impressionante, após semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço de arrancar seu filho dos dentes do jacaré.
Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. O menino levantou seus pés. E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter - Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também. Eu as tenho porque minha mãe não me deixou ir.
Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos muitas cicatrizes. Não, não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim tão dramática. Mas as cicatrizes de um passado doloroso, algumas daquelas cicatrizes são feias e que até hoje podem causar profunda dor.
Mas, algumas feridas, meu amigo, são porque DEUS se recusou a nos deixar ir.
E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando. Pode ser que Deus esteja cravando suas unhas em ti, mas lembre-se do jacaré.
Lembre-se também, Daquele que mesmo em meio a tantas lutas não desistiu de você e nunca vai te abandonar e que certamente vai fazer o que for necessário para não te perder, ainda que para isso seja preciso deixar-lhe cicatrizes.
Cicatrizes? Eu as tenho aos montes. As cicatrizes do passado fazem-nos recordar do tempo em que descíamos o poço. Quanto mais descíamos, mais queríamos descer para conhecermos mais trevas.
Estávamos sendo puxados para baixo. Todavia, antes que se partisse o fio de prata uma luz brilhou na entrada do poço profundo e fomos puxados com mão forte para o Reino da Luz.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
DEUS TEM JEITO PARA TUDO
Muitas vezes você acha, que não tem forças para enfrentar uma situação, que você mesmo se colocou nela.
Muitas vezes você acha, que está fazendo algo da forma certa, mas quando você menos espera, se depara com o arrependimento.
Daí então vem o desespero.
O medo de achar, que você não vai encontrar um meio para sair dessa situação, leva você a se lamentar de ter feito tudo da forma errada.
Então você começa a se indagar...
O que eu fiz para merecer tudo isso?
Eu deveria ter pensado antes de fazer tal loucura.
Você começa a pensar que não vale mais a pena viver...
Você começa a pensar, que o melhor meio para se sair de tudo isso, é encontrar justificativas para se refugiar.
Você não foi feito para errar continuamente, nem tampouco para se lamentar da sua vida.
Você fez algo de errado? Mas isso não quer dizer, que você fique o tempo todo se lamentando pelo seu erro...
Quem procurou está nessa situação foi você.
Não culpe a sua vida, pelos erros que você comete.
A sua vida a cada dia lhe oferece novos começos.
Você também não pode ficar se culpando...
Mas também não pode culpar a sua vida pelas suas atitudes não pensadas.
Quem determina aonde você quer chegar é você.
Você não pode mais olhar para trás. O que você fez já está feito.
Comece a partir de agora, fazer as coisas de uma forma diferente.
Pare de ficar se lamentando!
Pare de ficar achando que não vale mais a pena viver.
Sua vida não vai deixar de ser vivida, só porque você fez algo da forma errada.
Faça um novo começo.
Comece uma nova história!
Trace seus novos planos para o futuro...
Comece a agir de forma cauteloza.
Analize seus passos, para que ele só vá, até aonde você permitir.
Não deixe que essa situação atrapalhe suas novas conquistas.
Você é o dono da sua história.
Ninguém pode escreve-la, sem você vivencia-la.
Do mesmo modo como você entrou nessa situação, do mesmo modo você vai sair dela...
Mas veja bem, sair dela de uma forma diferente, sem começar tomando atitudes erradas.
Eu sei que você tem forças pra isso.
Eu acredito em você!
Eu acredito na sua iniciativa.
Eu acredito na sua coragem.
Eu acredito na sua cede de vencer sempre.
Você vai sair dessa!
Você vai se levantar outra vez.
Eu estarei torcendo pela sua nova conquista!
Creia nisso.
Muitas vezes você acha, que está fazendo algo da forma certa, mas quando você menos espera, se depara com o arrependimento.
Daí então vem o desespero.
O medo de achar, que você não vai encontrar um meio para sair dessa situação, leva você a se lamentar de ter feito tudo da forma errada.
Então você começa a se indagar...
O que eu fiz para merecer tudo isso?
Eu deveria ter pensado antes de fazer tal loucura.
Você começa a pensar que não vale mais a pena viver...
Você começa a pensar, que o melhor meio para se sair de tudo isso, é encontrar justificativas para se refugiar.
Você não foi feito para errar continuamente, nem tampouco para se lamentar da sua vida.
Você fez algo de errado? Mas isso não quer dizer, que você fique o tempo todo se lamentando pelo seu erro...
Quem procurou está nessa situação foi você.
Não culpe a sua vida, pelos erros que você comete.
A sua vida a cada dia lhe oferece novos começos.
Você também não pode ficar se culpando...
Mas também não pode culpar a sua vida pelas suas atitudes não pensadas.
Quem determina aonde você quer chegar é você.
Você não pode mais olhar para trás. O que você fez já está feito.
Comece a partir de agora, fazer as coisas de uma forma diferente.
Pare de ficar se lamentando!
Pare de ficar achando que não vale mais a pena viver.
Sua vida não vai deixar de ser vivida, só porque você fez algo da forma errada.
Faça um novo começo.
Comece uma nova história!
Trace seus novos planos para o futuro...
Comece a agir de forma cauteloza.
Analize seus passos, para que ele só vá, até aonde você permitir.
Não deixe que essa situação atrapalhe suas novas conquistas.
Você é o dono da sua história.
Ninguém pode escreve-la, sem você vivencia-la.
Do mesmo modo como você entrou nessa situação, do mesmo modo você vai sair dela...
Mas veja bem, sair dela de uma forma diferente, sem começar tomando atitudes erradas.
Eu sei que você tem forças pra isso.
Eu acredito em você!
Eu acredito na sua iniciativa.
Eu acredito na sua coragem.
Eu acredito na sua cede de vencer sempre.
Você vai sair dessa!
Você vai se levantar outra vez.
Eu estarei torcendo pela sua nova conquista!
Creia nisso.
COMO FALA O DEUS TODO PODEROSO
Palavras de Deus escritas nas Sagradas Escrituras:- Gênesis 17.1 - "SENDO pois Abrão da idade de noventa e nove anos, APARECEU o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: EU SOU o DEUS TODO-PODEROSO, anda em Minha PRESENÇA e sê PERFEITO; E porei o meu CONCERTO entre MIM e ti, e Te multiplicarei gradissimamente."
Palavras de Deus escritas nas Sagradas Escrituras:- Êxodo 6.2,3. - "Falou mais DEUS a Moisés, e disse: EU SOU o SENHOR. E EU apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o DEUS TODO-PODEROSO; mas pelo Meu NOME, o SENHOR não lhes fui PERFEITAMENTE CONHECIDO."
Palavras de Deus escritas nas Sagradas Escrituras:- Jó 23.1,16. - "Ainda HOJE a minha QUEIXA está em AMARGURA; a violência da minha praga mais se AGRAVA do que o meu GEMIDO. Porque DEUS macerou o meu coração, e o TODO-PODEROSO me pertubou."
Palavras de Deus escritas nas Sagradas Escrituras:- Êxodo 6.2,3. - "Falou mais DEUS a Moisés, e disse: EU SOU o SENHOR. E EU apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o DEUS TODO-PODEROSO; mas pelo Meu NOME, o SENHOR não lhes fui PERFEITAMENTE CONHECIDO."
Palavras de Deus escritas nas Sagradas Escrituras:- Jó 23.1,16. - "Ainda HOJE a minha QUEIXA está em AMARGURA; a violência da minha praga mais se AGRAVA do que o meu GEMIDO. Porque DEUS macerou o meu coração, e o TODO-PODEROSO me pertubou."
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
QUANDO UM PECADOR CONFESSA SEUS PECADOS A DEUS
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O pecador diante do Deus Santo
Ter, 27 de Abril de 2010 20:33 José Willeam Campelo
A visão relatada no capítulo 6 do livro do profeta Isaias é a maneira que Deus usa para a chamada daquele jovem para o ministério profético. Nesta visão Deus apresentou a Isaias a grave condição da religião do seu povo.
Isaias impressionou-se com a santidade de Deus. Diante do Deus santo, ele sentiu-se um reles pecador. Sentiu que não poderia continuar vivendo, depois de ver a manifestação da glória de Deus. Por melhor que seja um homem, quando confrontado com a glória de Deus, ele sente-se o pior dos pecadores.
Conforta em tudo isso saber que o nosso Deus é amor. O pecador sincero encontra em Deus misericórdia e perdão.
Foi essa a experiência de Isaias. Essa pode ser e deve ser também a minha e a sua experiência.
1. O pecador diante do Deus Santo contempla a majestade divina ( v.1)
“Eu vi o Senhor”. Isaias não estava dormindo nem sonhando. Viu o Senhor, mas foi apenas um olhar de relance no mundo invisível que abriu o seu sentido para reconhecer a presença do Senhor na sua majestade e na sua gloriosa santidade. Evidentemente, Isaias chegou ao Templo para adorar ao Senhor, na esperança de conforto nesta hora de crise na história de seu povo.
É claro que não se interessava no culto formal, cerimonial, nesta ocasião, mas desejava comunicar-se com o Senhor e receber dele o poder divino para o levantar acima da religião que confiava na eficiência do sacrifício de animais, de luas novas e de avarias solenidades. A visão que Isaias tem da glória e da majestade divina aparece-lhe na forma de um monarca oriental solenemente assentado no seu trono, cercado de uma guarda especial.
O Senhor é representado como Rei, assentado sobre um alto e sublime trono. Deus é o grande Rei, acima de todos os deuses (Sl. 95:3). O Senhor é o Rei eterno (Sl. 10:16). João 12:41 mostra que a visão aqui é mais uma manifestação do Cristo pré-encarnado. “A manifestação da divindade revela-se claramente na pessoa de Cristo, Filho de Deus”.A revelação divina é sempre outorgada ao homem mediante a pessoa do Filho Unigênito do Pai.
2. O pecador diante do Deus Santo vê a reverência dos anjos ( v.2)
Esses seres celestes que acompanhavam a glória e a majestade do Senhor deslumbraram o espírito de Isaias. Eram uma ordem de anjos cujo ministério consistia em cultuar e louvar a Deus. Cobrindo o rosto e os pés diante do Senhor soberano, majestoso e glorioso, eles demonstravam o mais profundo respeito. Cobriam o rosto porque se sentiam indignos ou incapazes de olhar para o Senhor. No espírito de reverência, eles cobriam os seus corpos. Os serafins nos dão uma lição de respeito e reverência para com Deus.
3. O pecador diante do Deus Santo percebe a santidade e a glória divinas ( v.3)
Eles clamavam uns para os outros alternadamente. Um clamava “santo”; e outro respondia, dizendo também “santo”. Então o terceiro dizia a mesma cousa. Eles cantavam a santidade e a glória de Deus. É muito provável que clamavam juntos em grande coro: “Toda a terra está cheia da sua glória”.
A palavra santo dá ênfase especial ao significado da visão para o profeta. É uma revelação do caráter de Deus que influenciou profundamente o ministério e a profecia de Isaias. A idéia radical de santidade é separação.
A santidade de Deus, na linguagem do Antigo Testamento, indica que Ele é separado do mundo pecaminoso. A ênfase é à Sua oposição ao pecado.
A santidade é a palavra chave que dá ênfase à transcendência de Deus, e acentua a verdade de que Deus é superior e independente do Universo que Ele criou.
Deus é santo no sentido de que está muito acima do homem. Separado do homem. O homem depende de Deus. Deus não depende do homem. Mas essa santidade refere-se também à justiça e perfeição de Deus.
Ele é santo no sentido de que falta de espécie nenhuma pode ser encontrada no Seu caráter.Depois da santidade do Senhor encontra-se aqui a Sua glória. No hebraico, “glória” tem a idéia de “peso, brilho, esplendor”. Em Is. 40:5 lemos: “A glória do Senhor se manifestará.
A Sua glória se irradia na criação ( “Os céus proclama a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos”- Sl.19:1; “A glória do Senhor se manifestará, e toda carne verá...” Is. 40:5; “Dispõ-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti” – Is. 60:1).
Ele é santo, elevado, distinto dos demais, e mostra sua santidade e seu brilho nos seus atos redentores. A santidade não serve apenas para aterrorizar. Serve também para mostrar que, sendo Ele santo, Sua ação pelos homens será sempre a melhor possível porque nEle não há falhas de caráter .
4. O pecador diante do Deus Santo sente a sua impiedade ( v. 4-5)
A visão do Senhor impressionou tanto Isaias que o jovem via os fundamentos do templo se movendo, enquanto os serafins cantavam. “A fumaça encheu o templo”. A fumaça era símbolo da ira divina. O Deus glorioso, majestoso, e, sobretudo, santo, estava insatisfeito com o procedimento do povo que se chamava pelo seu nome.
Quando Isaias contempla a santidade do Senhor, toma consciência de seu próprio pecado. Ele fica confundido e esmagado com o sentido de culpa e indignidade na presença do Senhor. Ele sente desfalecer-se, e exclama: “Eu estou perecendo. Os serafins são santos, mas eu sou impuro, e tenho lábios impuros. Eles vivem perto de Deus. Eles vêem a Deus, e continuam vivos. Mas eu vou morrer, porque é impossível que alguém impuro como eu continue vivendo, depois de ter visto o Senhor”.
Na presença do Senhor, os serafins cobriam o rosto, mas Isaias viu com os próprios olhos o Rei, O Senhor dos Exércitos. Como poderia sobreviver a tal experiência? Profundamente cônscio de sua própria indignidade, como homem de lábios impuros, e da iniqüidade do seu povo, nada podia fazer.
A visão de Deus lhe mostrara a sua natureza pecaminosa, e lhe revelara também a terrível condição do seu povo infiel e indigno de tomar o nome do Senhor nos seus lábios profanos. Assim, a visão, com a adoração do Senhor pelos serafins, e a revelação do Rei, o Senhor dos Exércitos, impressionou profundamente o homem com o sentido da santidade de Deus.Ninguém pode ter uma visão, ou uma convicção da majestade e da glória do Senhor, sem se sentir profundamente humilde e cônscio da sua iniqüidade.
Abrão reconheceu a si mesmo como pó e cinza perante o Senhor (“Eis que me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza” – Gn.18:27). Jó descreve a sua profunda consciência de culpa quando reconheceu a santidade e majestade de Deus: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino ,e me arrependo no pó e na cinza”. (Jó 42:5,6).
A santidade do Senhor revelada ao profeta nesta visão despertou nele o mais profundo sentido de temor, reverência e adoração. Isaias confessa o seu pecado e também o pecado do seu povo. Todo que se aproxima dele deve estar cônscio dessa santidade, e purificar-se para essa aproximação.
Jesus disse que só os limpos de coração podem ver a Deus (Mt.5:8). Nós somos como Isaias de coração impuro, de lábios imundos. Mas “o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (1Jo.1:7), desde que nós confessemos ao Senhor as nossas faltas, vendo os nossos pecados como Deus os vê: uma grande tragédia.
5. O pecador diante do Deus Santo alcança a purificação ( v. 6,7)
Isaias não foi expulso da presença do Senhor por causa da sua impureza. Isaias estava no caminho certo. Feita a confissão, Deus providencia a purificação de seus lábios, o afastamento da iniqüidade do seu coração. A brasa viva é um símbolo do perdão, uma vez que o fogo simboliza a purificação, santidade.
O fogo, como símbolo de santidade e o agente da purificação, removeu do profeta tudo que lhe pudesse impedir a comunhão com a santidade do Senhor. No altar, os pecados eram redimidos. O Serafim é um mensageiro que traz o perdão de Deus e a purificação para o profeta. A cerimônia da expiação significa que a graça de Deus respondeu imediatamente ao sentimento de culpa e ao arrependimento do pecador.
Foi um ato da graça de Deus, sem a necessidade de qualquer oferta ou qualquer sacrifício de animal. O verdadeiro doador do perdão é o Senhor dos senhores, o rei de Israel.
A aplicação da brasa viva aos lábios de Isaias significou para ele não somente a purificação de sua iniqüidade, como também o preparo dos seus lábios para proclamar a mensagem do Senhor.
6. O pecador diante do Deus Santo ouve e atende a chamada de Deus ( v. 8)
Com a sensação de alívio, e da felicidade de estar livre da culpa do pecado, Isaias desejava imediatamente entregar a vida ao serviço do Senhor.
Isaias ouviu a voz do Senhor depois da sua purificação, quando assim ficou preparado para a comunicação com Ele. “Quem irá por nós”?
O Senhor mesmo apresenta a Isaias o apelo e o desafio. Primeiramente, o Senhor apela, e espera a resposta do jovem. Isaias reconhece que o Senhor dos Exércitos, não obstante a Sua soberania, necessita de mensageiros para proclamar a sua mensagem a fim de que seja realizado o seu eterno propósito.
Isaias atende o apelo e apresenta-se. Ele quer ser o mensageiro do Deus glorioso, santo, majestoso. Se o Senhor pode usar um homem de lábios impuros, eu aqui estou. Grato pela purificação de minha vida, pela retirada de minha iniqüidade, de meu pecado. Aqui estou, Senhor, precisas de alguém. Eis-me aqui, envia-me a mim. Deus trabalha em cooperação com os seus servos humanos. Deus precisa de alguém que aja, viva e sirva como instrumento de sua vontade. Ele precisa de alguém a quem enviar, de alguém que vá “por nós”.
Deus faz uso de homens para o seu serviço. E quem se aproxima de Deus, vê as necessidades da causa e ouve que Deus o quer servindo.O serviço na causa de Deus não é um mar de rosas. Mas quem vive com Deus sabe disso e assim mesmo se dispõe a servir.Quem se achega a Deus, também se dispõe a servir, por amor ao Senhor.
Conclusão:
A santidade de Deus não é um conceito religioso relativo, ou meramente contemplativo. Diz respeito a nós: realça nossa pecaminosidade, mostrando assim, de forma acentuada, quem somos.
A santidade de Deus tem um conteúdo moral muito forte, pois ressalta nosso estado espiritual. E, ao mesmo tempo, é a base da ação divina em favor da redenção humana.
Um pecador que reconhece a soberania e a santidade de Deus confessa seu pecado, dá oportunidade a que Deus o perdoe, dispõe-se a servir ao Senhor, pode ser uma benção, mesmo que a mensagem a ser anunciada a seu povo não o agrade inteiramente.
O pecador diante do Deus Santo
Ter, 27 de Abril de 2010 20:33 José Willeam Campelo
A visão relatada no capítulo 6 do livro do profeta Isaias é a maneira que Deus usa para a chamada daquele jovem para o ministério profético. Nesta visão Deus apresentou a Isaias a grave condição da religião do seu povo.
Isaias impressionou-se com a santidade de Deus. Diante do Deus santo, ele sentiu-se um reles pecador. Sentiu que não poderia continuar vivendo, depois de ver a manifestação da glória de Deus. Por melhor que seja um homem, quando confrontado com a glória de Deus, ele sente-se o pior dos pecadores.
Conforta em tudo isso saber que o nosso Deus é amor. O pecador sincero encontra em Deus misericórdia e perdão.
Foi essa a experiência de Isaias. Essa pode ser e deve ser também a minha e a sua experiência.
1. O pecador diante do Deus Santo contempla a majestade divina ( v.1)
“Eu vi o Senhor”. Isaias não estava dormindo nem sonhando. Viu o Senhor, mas foi apenas um olhar de relance no mundo invisível que abriu o seu sentido para reconhecer a presença do Senhor na sua majestade e na sua gloriosa santidade. Evidentemente, Isaias chegou ao Templo para adorar ao Senhor, na esperança de conforto nesta hora de crise na história de seu povo.
É claro que não se interessava no culto formal, cerimonial, nesta ocasião, mas desejava comunicar-se com o Senhor e receber dele o poder divino para o levantar acima da religião que confiava na eficiência do sacrifício de animais, de luas novas e de avarias solenidades. A visão que Isaias tem da glória e da majestade divina aparece-lhe na forma de um monarca oriental solenemente assentado no seu trono, cercado de uma guarda especial.
O Senhor é representado como Rei, assentado sobre um alto e sublime trono. Deus é o grande Rei, acima de todos os deuses (Sl. 95:3). O Senhor é o Rei eterno (Sl. 10:16). João 12:41 mostra que a visão aqui é mais uma manifestação do Cristo pré-encarnado. “A manifestação da divindade revela-se claramente na pessoa de Cristo, Filho de Deus”.A revelação divina é sempre outorgada ao homem mediante a pessoa do Filho Unigênito do Pai.
2. O pecador diante do Deus Santo vê a reverência dos anjos ( v.2)
Esses seres celestes que acompanhavam a glória e a majestade do Senhor deslumbraram o espírito de Isaias. Eram uma ordem de anjos cujo ministério consistia em cultuar e louvar a Deus. Cobrindo o rosto e os pés diante do Senhor soberano, majestoso e glorioso, eles demonstravam o mais profundo respeito. Cobriam o rosto porque se sentiam indignos ou incapazes de olhar para o Senhor. No espírito de reverência, eles cobriam os seus corpos. Os serafins nos dão uma lição de respeito e reverência para com Deus.
3. O pecador diante do Deus Santo percebe a santidade e a glória divinas ( v.3)
Eles clamavam uns para os outros alternadamente. Um clamava “santo”; e outro respondia, dizendo também “santo”. Então o terceiro dizia a mesma cousa. Eles cantavam a santidade e a glória de Deus. É muito provável que clamavam juntos em grande coro: “Toda a terra está cheia da sua glória”.
A palavra santo dá ênfase especial ao significado da visão para o profeta. É uma revelação do caráter de Deus que influenciou profundamente o ministério e a profecia de Isaias. A idéia radical de santidade é separação.
A santidade de Deus, na linguagem do Antigo Testamento, indica que Ele é separado do mundo pecaminoso. A ênfase é à Sua oposição ao pecado.
A santidade é a palavra chave que dá ênfase à transcendência de Deus, e acentua a verdade de que Deus é superior e independente do Universo que Ele criou.
Deus é santo no sentido de que está muito acima do homem. Separado do homem. O homem depende de Deus. Deus não depende do homem. Mas essa santidade refere-se também à justiça e perfeição de Deus.
Ele é santo no sentido de que falta de espécie nenhuma pode ser encontrada no Seu caráter.Depois da santidade do Senhor encontra-se aqui a Sua glória. No hebraico, “glória” tem a idéia de “peso, brilho, esplendor”. Em Is. 40:5 lemos: “A glória do Senhor se manifestará.
A Sua glória se irradia na criação ( “Os céus proclama a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos”- Sl.19:1; “A glória do Senhor se manifestará, e toda carne verá...” Is. 40:5; “Dispõ-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti” – Is. 60:1).
Ele é santo, elevado, distinto dos demais, e mostra sua santidade e seu brilho nos seus atos redentores. A santidade não serve apenas para aterrorizar. Serve também para mostrar que, sendo Ele santo, Sua ação pelos homens será sempre a melhor possível porque nEle não há falhas de caráter .
4. O pecador diante do Deus Santo sente a sua impiedade ( v. 4-5)
A visão do Senhor impressionou tanto Isaias que o jovem via os fundamentos do templo se movendo, enquanto os serafins cantavam. “A fumaça encheu o templo”. A fumaça era símbolo da ira divina. O Deus glorioso, majestoso, e, sobretudo, santo, estava insatisfeito com o procedimento do povo que se chamava pelo seu nome.
Quando Isaias contempla a santidade do Senhor, toma consciência de seu próprio pecado. Ele fica confundido e esmagado com o sentido de culpa e indignidade na presença do Senhor. Ele sente desfalecer-se, e exclama: “Eu estou perecendo. Os serafins são santos, mas eu sou impuro, e tenho lábios impuros. Eles vivem perto de Deus. Eles vêem a Deus, e continuam vivos. Mas eu vou morrer, porque é impossível que alguém impuro como eu continue vivendo, depois de ter visto o Senhor”.
Na presença do Senhor, os serafins cobriam o rosto, mas Isaias viu com os próprios olhos o Rei, O Senhor dos Exércitos. Como poderia sobreviver a tal experiência? Profundamente cônscio de sua própria indignidade, como homem de lábios impuros, e da iniqüidade do seu povo, nada podia fazer.
A visão de Deus lhe mostrara a sua natureza pecaminosa, e lhe revelara também a terrível condição do seu povo infiel e indigno de tomar o nome do Senhor nos seus lábios profanos. Assim, a visão, com a adoração do Senhor pelos serafins, e a revelação do Rei, o Senhor dos Exércitos, impressionou profundamente o homem com o sentido da santidade de Deus.Ninguém pode ter uma visão, ou uma convicção da majestade e da glória do Senhor, sem se sentir profundamente humilde e cônscio da sua iniqüidade.
Abrão reconheceu a si mesmo como pó e cinza perante o Senhor (“Eis que me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza” – Gn.18:27). Jó descreve a sua profunda consciência de culpa quando reconheceu a santidade e majestade de Deus: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino ,e me arrependo no pó e na cinza”. (Jó 42:5,6).
A santidade do Senhor revelada ao profeta nesta visão despertou nele o mais profundo sentido de temor, reverência e adoração. Isaias confessa o seu pecado e também o pecado do seu povo. Todo que se aproxima dele deve estar cônscio dessa santidade, e purificar-se para essa aproximação.
Jesus disse que só os limpos de coração podem ver a Deus (Mt.5:8). Nós somos como Isaias de coração impuro, de lábios imundos. Mas “o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (1Jo.1:7), desde que nós confessemos ao Senhor as nossas faltas, vendo os nossos pecados como Deus os vê: uma grande tragédia.
5. O pecador diante do Deus Santo alcança a purificação ( v. 6,7)
Isaias não foi expulso da presença do Senhor por causa da sua impureza. Isaias estava no caminho certo. Feita a confissão, Deus providencia a purificação de seus lábios, o afastamento da iniqüidade do seu coração. A brasa viva é um símbolo do perdão, uma vez que o fogo simboliza a purificação, santidade.
O fogo, como símbolo de santidade e o agente da purificação, removeu do profeta tudo que lhe pudesse impedir a comunhão com a santidade do Senhor. No altar, os pecados eram redimidos. O Serafim é um mensageiro que traz o perdão de Deus e a purificação para o profeta. A cerimônia da expiação significa que a graça de Deus respondeu imediatamente ao sentimento de culpa e ao arrependimento do pecador.
Foi um ato da graça de Deus, sem a necessidade de qualquer oferta ou qualquer sacrifício de animal. O verdadeiro doador do perdão é o Senhor dos senhores, o rei de Israel.
A aplicação da brasa viva aos lábios de Isaias significou para ele não somente a purificação de sua iniqüidade, como também o preparo dos seus lábios para proclamar a mensagem do Senhor.
6. O pecador diante do Deus Santo ouve e atende a chamada de Deus ( v. 8)
Com a sensação de alívio, e da felicidade de estar livre da culpa do pecado, Isaias desejava imediatamente entregar a vida ao serviço do Senhor.
Isaias ouviu a voz do Senhor depois da sua purificação, quando assim ficou preparado para a comunicação com Ele. “Quem irá por nós”?
O Senhor mesmo apresenta a Isaias o apelo e o desafio. Primeiramente, o Senhor apela, e espera a resposta do jovem. Isaias reconhece que o Senhor dos Exércitos, não obstante a Sua soberania, necessita de mensageiros para proclamar a sua mensagem a fim de que seja realizado o seu eterno propósito.
Isaias atende o apelo e apresenta-se. Ele quer ser o mensageiro do Deus glorioso, santo, majestoso. Se o Senhor pode usar um homem de lábios impuros, eu aqui estou. Grato pela purificação de minha vida, pela retirada de minha iniqüidade, de meu pecado. Aqui estou, Senhor, precisas de alguém. Eis-me aqui, envia-me a mim. Deus trabalha em cooperação com os seus servos humanos. Deus precisa de alguém que aja, viva e sirva como instrumento de sua vontade. Ele precisa de alguém a quem enviar, de alguém que vá “por nós”.
Deus faz uso de homens para o seu serviço. E quem se aproxima de Deus, vê as necessidades da causa e ouve que Deus o quer servindo.O serviço na causa de Deus não é um mar de rosas. Mas quem vive com Deus sabe disso e assim mesmo se dispõe a servir.Quem se achega a Deus, também se dispõe a servir, por amor ao Senhor.
Conclusão:
A santidade de Deus não é um conceito religioso relativo, ou meramente contemplativo. Diz respeito a nós: realça nossa pecaminosidade, mostrando assim, de forma acentuada, quem somos.
A santidade de Deus tem um conteúdo moral muito forte, pois ressalta nosso estado espiritual. E, ao mesmo tempo, é a base da ação divina em favor da redenção humana.
Um pecador que reconhece a soberania e a santidade de Deus confessa seu pecado, dá oportunidade a que Deus o perdoe, dispõe-se a servir ao Senhor, pode ser uma benção, mesmo que a mensagem a ser anunciada a seu povo não o agrade inteiramente.
VOLTE PARA JESUS
Como Voltar para Deus?
A Palavra da Reconciliação (2 Coríntios 5:19)
Parte 2
Para nos reconciliar com Deus, é imprescindível um coração arrependido que deseje, acima de tudo, estar em comunhão com o Senhor (veja os comentários sobre Salmo 51 no artigo anterior – Quero Voltar para Deus). Mas o desejo do coração precisa ser demonstrado. É necessário agir para nos aproximar de Deus. Neste artigo, vamos considerar a importância da nossa ação e algumas coisas que precisamos fazer para voltar ao Senhor.
Levantar e Ir
Quando Jesus enfrentou a auto-justiça e falta de compaixão dos fariseus e escribas, ele contou uma série de parábolas sobre perdidos e achados (Lucas 15). Da terceira destas parábolas, geralmente conhecida como a Parábola do Filho Pródigo, aprendemos algumas lições importantes sobre como voltar para a casa do nosso Pai.
Nesta história, um filho ingrato pediu a sua herança (enquanto seu pai ainda estava vivo!) e saiu de casa. Gastou o seu dinheiro numa vida de libertinagem e logo se encontrou passando fome numa terra estranha (Lucas 15:11-16). Ele chegou ao fundo do poço, e representa a situação de cada um de nós quando nos entregamos ao pecado. Quando abandonamos o Pai que nos criou e que nos ama e usamos os nossos recursos – tempo, dinheiro, energia, a própria vida – no pecado, fazemos a mesma coisa que o filho rebelde fez. Vivemos desperdiçando no pecado as coisas boas que recebemos do Pai. Reconhecendo ou não a nossa condição espiritual, chegamos ao fundo do poço do pecado.
O filho reconheceu o seu problema, e viu que não era necessário sofrer tanto. Ele lembrou da bondade de seu pai: “ Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” (Lucas 15:17). Antes de voltar para Deus, precisamos chegar ao ponto de compreender que a vida com ele é muito melhor do que a vida no mundo do pecado. Este entendimento pode vir por meio de sofrimento e conseqüências que o pecado traz na nossa vida, ou pode vir por cansar da futilidade de prazeres que nunca satisfazem as nossas necessidades reais. Antes de voltar para Deus, temos de perceber que estamos afastados dele.
Ele decidiu agir em humildade. Uma vez que encarou o seu problema, o filho se arrependeu; ele decidiu mudar. Disse consigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores” (Lucas 15:18-19). Nós precisamos da mesma atitude do arrependimento para chegar ao Senhor. Primeiro, decidamos agir – “levantar-me-ei”. Segundo, busquemos a Deus com humildade – ”já não sou digno”. A pessoa que se acha digna e merecedora da salvação jamais chegará a Deus (Romanos 10:3; Efésios 2:8-9).
O filho arrependido agiu, e voltou para o Pai. É importante reconhecer o problema e decidir como agir, mas precisa seguir o plano. Muitas pessoas lamentam sua situação no pecado e até prometem voltar para Deus, mas continuam dia após dia sem fazer nada. O filho rebelde fez o que falou: “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse:
Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15:20-21). Não é fácil nos humilhar para admitir o nosso pecado e nos entregar à misericórdia de Deus. O orgulho humano luta contra este desejo de nos reconciliar com o Pai. Mas a nossa salvação e a nossa esperança eterna dependem de Deus, e da nossa decisão de nos submeter a ele.
Quando o filho rebelde voltou, ninguém tomou a decisão por ele. Ele não foi induzido ou levado por outros. Este filho tomou a sua própria decisão e se reconciliou com seu pai. Observamos, também, que ninguém impediu a salvação dele. Mesmo o irmão mais velho, que não o aceitou bem, não foi capaz de manter este homem afastado de seu pai. Da mesma forma, a decisão sobre a nossa salvação é nossa.
Ninguém nos força a voltarmos para Deus, e ninguém é capaz de impedir a nossa reconciliação com o Pai. Nós decidimos buscar a Deus ou não. Queremos, mais do que qualquer outra coisa, estar em comunhão com Deus?
Duas Situações Diferentes
Quem precisa se reconciliar com Deus? Há duas situações em que precisamos voltar para Deus: ➊ O pecador que nunca se converteu a Cristo, e ➋ O cristão desviado – aquele que começou a andar com Deus e desviou. Vamos ver o que cada pessoa precisa fazer.
O Pecador Que Ainda Não Converteu-se
Jesus enviou os apóstolos ao mundo para pregar a mensagem da reconciliação. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A palavra que eles falaram e escreveram tinha um propósito fundamental:
“Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). Para reconciliar-se com Deus, o pecador que ouve a mensagem de Cristo precisa reagir. É necessário:
● Crer em Jesus. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). Jesus disse: “Porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).
● Confessar a fé em Jesus. A fé verdadeira nos leva, naturalmente, à confissão aberta. Paulo escreveu: “Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Romanos 10:10).
Jesus disse: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:32-33).
● Arrepender-se dos pecados. Foi o pecado que nos afastou de Deus, e o arrependimento do pecado é uma das condições para nos reconciliar com o Senhor. Jesus disse: “Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:3,5). Pedro pregou a mesma mensagem ao povo de Jerusalém: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).
● Ser batizado para remissão dos pecados. Para chegar à comunhão com o Senhor, precisamos ser batizados. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16). Pedro respondeu a pergunta dos judeus perdidos no Dia de Pentecostes com estas instruções:
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Três dias depois de encontrar Jesus no caminho para Damasco, Saulo permanecia no pecado e precisava do perdão de Deus. Ananias o instruiu:
“Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados” (Atos 22:16). O mesmo Saulo (mais conhecido como Paulo) afirmou que o batismo é o sepultamento que precede a nova vida (Romanos 6:3-4). Também disse que é pelo batismo que entramos em Cristo (Gálatas 3:27). O próprio Jesus disse que o batismo nos conduz à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mateus 28:19).
O Cristão que se Desviou
Uma boa parte do Novo Testamento foi escrita para ajudar os cristãos manterem-se no caminho do Senhor. Não devemos desviar, mas existe o perigo real de cair na tentação e se afastar novamente de Deus. Pedro disse que é pior para o cristão voltar para o pecado do que nunca ter-se convertido (2 Pedro 2:20-22). Tiago disse: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20).
Ese isso acontecer comigo, o que eu preciso fazer? Preciso ser batizado novamente cada vez que tropeço? Não! Veremos o que as Escrituras dizem, usando o exemplo de um discípulo em Samaria que caiu. Simão creu e foi batizado (Atos 8:13) e, em seguida, caiu no pecado. Juntando as informações do caso dele e alguns outros trechos, aprendemos que:
● O pecado do cristão o condena. Pedro disse que Simão estava no “laço da iniqüidade” (Atos 8:23).
● O cristão que peca precisa se arrepender. Pedro lhe disse: “Arrepende-te” (Atos 8:22).
● O discípulo que peca precisa orar e pedir perdão. Pedro disse a Simão: “Roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração” (Atos 8:22).
● Quando o cristão confessa seus pecados, Deus os perdoa (1 João 1:7 - 2:2).
● Quando temos pecado contra outras pessoas, devemos confessar e pedir perdão a elas (Mateus 18:15-17; Lucas 17:3-4; Tiago 5:16).
Vamos Voltar!
A Palavra da Reconciliação (2 Coríntios 5:19)
Parte 2
Para nos reconciliar com Deus, é imprescindível um coração arrependido que deseje, acima de tudo, estar em comunhão com o Senhor (veja os comentários sobre Salmo 51 no artigo anterior – Quero Voltar para Deus). Mas o desejo do coração precisa ser demonstrado. É necessário agir para nos aproximar de Deus. Neste artigo, vamos considerar a importância da nossa ação e algumas coisas que precisamos fazer para voltar ao Senhor.
Levantar e Ir
Quando Jesus enfrentou a auto-justiça e falta de compaixão dos fariseus e escribas, ele contou uma série de parábolas sobre perdidos e achados (Lucas 15). Da terceira destas parábolas, geralmente conhecida como a Parábola do Filho Pródigo, aprendemos algumas lições importantes sobre como voltar para a casa do nosso Pai.
Nesta história, um filho ingrato pediu a sua herança (enquanto seu pai ainda estava vivo!) e saiu de casa. Gastou o seu dinheiro numa vida de libertinagem e logo se encontrou passando fome numa terra estranha (Lucas 15:11-16). Ele chegou ao fundo do poço, e representa a situação de cada um de nós quando nos entregamos ao pecado. Quando abandonamos o Pai que nos criou e que nos ama e usamos os nossos recursos – tempo, dinheiro, energia, a própria vida – no pecado, fazemos a mesma coisa que o filho rebelde fez. Vivemos desperdiçando no pecado as coisas boas que recebemos do Pai. Reconhecendo ou não a nossa condição espiritual, chegamos ao fundo do poço do pecado.
O filho reconheceu o seu problema, e viu que não era necessário sofrer tanto. Ele lembrou da bondade de seu pai: “ Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” (Lucas 15:17). Antes de voltar para Deus, precisamos chegar ao ponto de compreender que a vida com ele é muito melhor do que a vida no mundo do pecado. Este entendimento pode vir por meio de sofrimento e conseqüências que o pecado traz na nossa vida, ou pode vir por cansar da futilidade de prazeres que nunca satisfazem as nossas necessidades reais. Antes de voltar para Deus, temos de perceber que estamos afastados dele.
Ele decidiu agir em humildade. Uma vez que encarou o seu problema, o filho se arrependeu; ele decidiu mudar. Disse consigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores” (Lucas 15:18-19). Nós precisamos da mesma atitude do arrependimento para chegar ao Senhor. Primeiro, decidamos agir – “levantar-me-ei”. Segundo, busquemos a Deus com humildade – ”já não sou digno”. A pessoa que se acha digna e merecedora da salvação jamais chegará a Deus (Romanos 10:3; Efésios 2:8-9).
O filho arrependido agiu, e voltou para o Pai. É importante reconhecer o problema e decidir como agir, mas precisa seguir o plano. Muitas pessoas lamentam sua situação no pecado e até prometem voltar para Deus, mas continuam dia após dia sem fazer nada. O filho rebelde fez o que falou: “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse:
Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15:20-21). Não é fácil nos humilhar para admitir o nosso pecado e nos entregar à misericórdia de Deus. O orgulho humano luta contra este desejo de nos reconciliar com o Pai. Mas a nossa salvação e a nossa esperança eterna dependem de Deus, e da nossa decisão de nos submeter a ele.
Quando o filho rebelde voltou, ninguém tomou a decisão por ele. Ele não foi induzido ou levado por outros. Este filho tomou a sua própria decisão e se reconciliou com seu pai. Observamos, também, que ninguém impediu a salvação dele. Mesmo o irmão mais velho, que não o aceitou bem, não foi capaz de manter este homem afastado de seu pai. Da mesma forma, a decisão sobre a nossa salvação é nossa.
Ninguém nos força a voltarmos para Deus, e ninguém é capaz de impedir a nossa reconciliação com o Pai. Nós decidimos buscar a Deus ou não. Queremos, mais do que qualquer outra coisa, estar em comunhão com Deus?
Duas Situações Diferentes
Quem precisa se reconciliar com Deus? Há duas situações em que precisamos voltar para Deus: ➊ O pecador que nunca se converteu a Cristo, e ➋ O cristão desviado – aquele que começou a andar com Deus e desviou. Vamos ver o que cada pessoa precisa fazer.
O Pecador Que Ainda Não Converteu-se
Jesus enviou os apóstolos ao mundo para pregar a mensagem da reconciliação. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A palavra que eles falaram e escreveram tinha um propósito fundamental:
“Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). Para reconciliar-se com Deus, o pecador que ouve a mensagem de Cristo precisa reagir. É necessário:
● Crer em Jesus. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). Jesus disse: “Porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).
● Confessar a fé em Jesus. A fé verdadeira nos leva, naturalmente, à confissão aberta. Paulo escreveu: “Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Romanos 10:10).
Jesus disse: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:32-33).
● Arrepender-se dos pecados. Foi o pecado que nos afastou de Deus, e o arrependimento do pecado é uma das condições para nos reconciliar com o Senhor. Jesus disse: “Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:3,5). Pedro pregou a mesma mensagem ao povo de Jerusalém: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).
● Ser batizado para remissão dos pecados. Para chegar à comunhão com o Senhor, precisamos ser batizados. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16). Pedro respondeu a pergunta dos judeus perdidos no Dia de Pentecostes com estas instruções:
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Três dias depois de encontrar Jesus no caminho para Damasco, Saulo permanecia no pecado e precisava do perdão de Deus. Ananias o instruiu:
“Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados” (Atos 22:16). O mesmo Saulo (mais conhecido como Paulo) afirmou que o batismo é o sepultamento que precede a nova vida (Romanos 6:3-4). Também disse que é pelo batismo que entramos em Cristo (Gálatas 3:27). O próprio Jesus disse que o batismo nos conduz à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mateus 28:19).
O Cristão que se Desviou
Uma boa parte do Novo Testamento foi escrita para ajudar os cristãos manterem-se no caminho do Senhor. Não devemos desviar, mas existe o perigo real de cair na tentação e se afastar novamente de Deus. Pedro disse que é pior para o cristão voltar para o pecado do que nunca ter-se convertido (2 Pedro 2:20-22). Tiago disse: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20).
Ese isso acontecer comigo, o que eu preciso fazer? Preciso ser batizado novamente cada vez que tropeço? Não! Veremos o que as Escrituras dizem, usando o exemplo de um discípulo em Samaria que caiu. Simão creu e foi batizado (Atos 8:13) e, em seguida, caiu no pecado. Juntando as informações do caso dele e alguns outros trechos, aprendemos que:
● O pecado do cristão o condena. Pedro disse que Simão estava no “laço da iniqüidade” (Atos 8:23).
● O cristão que peca precisa se arrepender. Pedro lhe disse: “Arrepende-te” (Atos 8:22).
● O discípulo que peca precisa orar e pedir perdão. Pedro disse a Simão: “Roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração” (Atos 8:22).
● Quando o cristão confessa seus pecados, Deus os perdoa (1 João 1:7 - 2:2).
● Quando temos pecado contra outras pessoas, devemos confessar e pedir perdão a elas (Mateus 18:15-17; Lucas 17:3-4; Tiago 5:16).
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