sábado, 17 de novembro de 2012
[leia] Secretários vem aí...
Estamos há 40 dias da eleição municipal que confirmou o nome do professor Flaviano Monteiro como novo prefeito de Apodi.
Passado poucos dias, as especulações já existem, especialmente no que diz respeito aos nomes que irão compor a administração juntamente com Flaviano e Zé Maria.
É prematuro fazer análise sobre a nova gestão, mesmo porque o grupo chega 'ao poder' pela primeira vez, contra uma forma administrativa que durou 20 anos.
Flaviano promete fazer diferente.
E é diferente que ele começa.
O comum é conhecermos a equipe de secretários apenas no dia da posse, mas a Nova Geração fará diferente.
Segunda-feira, dia 19 de Novembro, Flaviano irá reunir a imprensa, aliados e população em geral para comunicar quem serão os 11 secretários que irão ajudá-lo nessa árdua tarefa de colocar Apodi no rumo de desenvolvimento.
Atualmente a prefeitura dispões de 12 secretarias, contudo, Flaviano pretende fundir a Secretaria da Mulher com a Secretaria de Ação Social.
"Vamos manter os mesmos serviços que a secretaria manteve nos últimos anos, com a diferença que iremos economizar bastante com salários, instalações e equipamentos. A Secretaria de Ação Social terá um olhar especial para atuar nessa área. Nossa meta é economizar recursos e revertê-los em prol da sociedade." - disse Flaviano há dias atrás em contato com o blog.
Sendo assim, serão nomeados secretários para as pastas: Saúde, Educação, Ação Social, Agricultura, Finanças, Administração, Esporte e Juventude, Turismo e Cultura, Transportes e Urbanismo, Obras e Gabinete Civil.
O prefeito eleito preferiu não divulgar os nomes antecipadamente, já que destinou evento exclusivo para tanto. Evento que deverá acontecer na Câmara Municipal de Apodi na próxima segunda-feira, dia 19 de Novembro, às 19 horas.
O blog adianta apenas que a composição foi muito bem
Passado poucos dias, as especulações já existem, especialmente no que diz respeito aos nomes que irão compor a administração juntamente com Flaviano e Zé Maria.
É prematuro fazer análise sobre a nova gestão, mesmo porque o grupo chega 'ao poder' pela primeira vez, contra uma forma administrativa que durou 20 anos.
Flaviano promete fazer diferente.
E é diferente que ele começa.
O comum é conhecermos a equipe de secretários apenas no dia da posse, mas a Nova Geração fará diferente.
Segunda-feira, dia 19 de Novembro, Flaviano irá reunir a imprensa, aliados e população em geral para comunicar quem serão os 11 secretários que irão ajudá-lo nessa árdua tarefa de colocar Apodi no rumo de desenvolvimento.
Atualmente a prefeitura dispões de 12 secretarias, contudo, Flaviano pretende fundir a Secretaria da Mulher com a Secretaria de Ação Social.
"Vamos manter os mesmos serviços que a secretaria manteve nos últimos anos, com a diferença que iremos economizar bastante com salários, instalações e equipamentos. A Secretaria de Ação Social terá um olhar especial para atuar nessa área. Nossa meta é economizar recursos e revertê-los em prol da sociedade." - disse Flaviano há dias atrás em contato com o blog.
Sendo assim, serão nomeados secretários para as pastas: Saúde, Educação, Ação Social, Agricultura, Finanças, Administração, Esporte e Juventude, Turismo e Cultura, Transportes e Urbanismo, Obras e Gabinete Civil.
O prefeito eleito preferiu não divulgar os nomes antecipadamente, já que destinou evento exclusivo para tanto. Evento que deverá acontecer na Câmara Municipal de Apodi na próxima segunda-feira, dia 19 de Novembro, às 19 horas.
O blog adianta apenas que a composição foi muito bem
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
[leia] Flaviano Monteiro participa de Seminário com Ministério Público Estadual e Federal
Na manhã de quarta feira (14/11), o Prefeito eleito de Apodi, Flaviano Monteiro, participou do Seminário realizado pelo Ministério Público Estadual (MPE), através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, e o Ministério Público Federal (MPF).
O evento foi aberto ao público e aconteceu no auditório do IFRN na cidade de Mossoró, que teve como objetivo discutir o projeto de irrigação da Chapada do Apodi, que está sendo proposto pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - DNOCS.
Na oportunidade, Flaviano Monteiro falou da complexidade da situação, reconhecendo a dificuldade para qualquer gestor público que se encontra na responsabilidade de administrar um Município tendo pela frente um projeto tão polêmico para ser discutido.
“Como prefeito do Apodi não posso defender apenas uma parte da população de minha cidade, estou aqui para fazer o papel de mediador entre os dois lados do projeto, tenho um respeito enorme e admiro o modelo de irrigação defendido pela agricultura familiar do Apodi, mais precisamos ouvir o DNOCS e os outros filhos do Apodi sobre o modelo defendido por eles, para ao final, podermos juntos, construir um modelo que seja o melhor para o Apodi de hoje e o das futuras gerações”.
Além do prefeito eleito, a cidade do Apodi foi representada pela Sociedade Civil Organizada (Sindicado Rural, Associações e Entidades de Classes) e os vereadores eleitos e reeleitos: Hortência Regalado (PSDB), Soneth Ferreira (PDT), Genivan Varela (PC do B), Chico de Marinete (PC do B), Junior Carlos (PSB) e Evan Filho (PR).
Assessoria de comunicação de Flaviano e Zé Maria
[leia] MP e IFRN reascendem debate sobre distrito irrigado em Apodi
O corpo de palestrantes do seminário, formado por doutores em recursos hídricos, meio ambiente, advogados e sociólogos, mostraram tecnicamente que o projeto irrigado proposto pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) não tem viabilidade técnica de do ponto de vista econômico, social e ambiental. Observam grande risco de ser apenas mais um distrito irrigado no País entre tantos outros sem funcionar.
As colocações foram feitas dos promotores de Justiça Rachel Germano (foto), do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, e o Ministério Público Federal (CAOP), moradores das comunidades que estão sendo desapropriadas, especialistas da Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), IFRN, sindicatos e associações, Comissão da Pastoral da Terra, e o bispo da Igreja Católica Dom Marino Manzana, que estava acompanhado com o padre Talvacy Chaves.
Compareceram também o prefeito eleito Flaviano Monteiro, o presidente da Câmara João Evangelista e outros cinco vereadores, e o professor João Paulo, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, que assessora juridicamente os trabalhadores rurais.
O professor doutor em Recursos Hídricos, João Abner, da UFRN, disse que a vazão da Barragem de Santa Cruz é insuficiente para irrigar o distrito irrigado. “Assegura que a própria Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), reconhece isto quando só libera o uso de apenas 2 metros cúbicos para o distrito”, destaca o professor.
Mesmo que existisse água, João Abner disse que cientificamente está provado que não compensa transpor água de uma superfície a uma altura de 60 a 80 metros, que é o caso da Chapada de Apodi. E, ainda, mesmo se tivesse água e viabilidade para transpor a uma altura de 80 metros, o custo da energia para bombear a água seria muito alto, sendo inviável ao pequeno e também ao grande produtor rural.
A saída nestes, o DNOCS, segundo Joao Abner, fornece energia subsidiada aos empresários do agronegócio. “Em Limoeiro do Norte, por exemplo, quem paga parte da conta de energia é a população e Fortaleza. No caso de Apodi, quem iria pagar a conta é a população de Mossoró. Alguém já perguntou em Mossoró se a população aceita subsidiar água para cinco grandes empresas produzir na chapada de Apodi?”, questiona o professor João Abner.
O advogado João Paulo estudou o Relatório de Impacto Ambiental feito pelo DNOCS para conseguir as atuais licenças ambientais: Ele disse que pode para resultar em problemas graves a população de Apodi e região no futuro em curto espaço de tempo. “Descobrimos que para este relatório se aprovado, não consta se quer que a região da chapada mora gente. Eles não reconhecem a existência de mais de 500 famílias”, diz.
O relatório é também é superficial em relação à questão ambiental. Reconhece a existência de vários tipos de espécies de árvores na região, mas não fala sobre reposições destas arvores com o desmatamento de 13 mil hectares para instalar o distrito irrigado. Trata-se sobre o agrotóxico, mas nada estabelece quanto ao uso deste agrotóxico de forma racional e suas consequências à população. “É preciso lembrar que este projeto está sendo implantadas as presas, onde os moradores não estão sendo consultados”, diz João Paulo.
A promotora de Justiça Rachel Germano disse que a seminário foi muito importante pois ascendeu o debate, nasceu a possibilidade da parceria com o Ministério Público Federal, através do procurador da república Fernando Rocha, para que seja adotadas medidas necessárias para que o projeto do Distrito Irrigado da Chapada seja realmente debatido. Inclusive a promotora de Justiça destacou que vai ouvir as explicações técnicas do DNOCS com relação aos questionamentos feitos pelos especialistas durante o seminário.
Fotos de Cezar Alves.
Por Cezar Alves/Da Redação do Jornal De Fato
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