sábado, 11 de janeiro de 2014

A PROVA DE DANIEL COMO CATIVO


I. Daniel Propôs em seu Coração que Não se Contaminaria, 1:1-21.
A. Daniel e três amigos são selecionados para preparação especial, 1:1-7.
1:1 S O começo do cativeiro de Daniel é dado como “o terceiro ano” do reinado de Jeoaquim.


Os críticos gostam de se referir a esta passagem como prova de contradição, porque Jeremias
25:1 diz “o quarto ano de Jeoaquim foi o primeiro ano de Nabucodonosor”. Porém não ocorre
contradição aqui. Jeremias estava falando do ponto de vista hebreu enquanto Daniel estava
falando do ponto de vista babilônio. Os babilônios não contavam o ano no qual um homem se


tornava rei enquanto um ano inteiro de reinado não era completado, enquanto os hebreus
consideravam qualquer parte do ano da ascensão como o primeiro ano. Portanto, o quarto ano
hebreu era equivalente ao terceiro ano babilônio.
1:2 S Antes da invasão de Jerusalém, Nabucodonosor tinha derrotado o Egito em Carquêmis,


o que provou claramente que a Babilônia era o poder dominante (Jeremias 46:2). Ele perseguiu
os egípcios até o sul de Jerusalém onde ele soube da morte de seu pai. Então retornou à
Babilônia para assumir o trono, mas levou consigo alguns cativos judeus e tesouros do templo


para a terra de Sinar, que é a área da Babilônia também conhecida como Caldéia.
“O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim”. Nabucodonosor não teria sucesso se não fosse
permitido por Deus (cf. Jeremias 27:5-8). Isto dá o tom do tema da profecia de Daniel: “Deus
tem domínio sobre o reino dos homens”. Não nos é dito quantos cativos foram levados desta
vez;


somente que Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre eles. Lembramos esta data
(605 a.C.) como o começo do cativeiro de Judá. Nabucodonosor veio contra Jerusalém mais
duas vezes (597 a.C. e 586 a.C.).
1:3-4 S Nabucodonosor comissionou Aspenaz, chefe de seus servos, para selecionar alguns dos
jovens judeus nobres para serem preparados na sabedoria e cultura dos caldeus. Sabemos que


eram jovens, mas qual exatamente era a idade deles é incerto. Muitos estudiosos pensam que
Daniel tinha entre quatorze e vinte anos. Ele era um jovem de estatura elegante e inteligente, e
agora é selecionado para um papel honroso no reino de Nabucodonosor. Estas vantagens
tentariam a maioria dos jovens a serem orgulhosos e arrogantes, mas Daniel nunca esqueceu


que seu primeiro dever era ser um servo de Deus!
1:5 S O rei favoreceu estes jovens com alimento de sua própria mesa. Durante três anos eles
deveriam receber provisões reais e educação, de modo que pudessem ser preparados para
servir no governo de Nabucodonosor.


1:6-7 S Não somente foram eles iniciados nos costumes babilônios, mas também lhes foram
dados nomes babilônios. Tudo isto provavelmente era destinado a ajudá-los a esquecer suas
fidelidades judaicas; de fato, os novos nomes parecem referir-se a deuses babilônios.

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