Daniel Interpreta o Sonho de Nabucodonosor sobre os Reinos Vindouros, 2:1-
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A. O sonho e o decreto de Nabucodonosor, 2:1-16
1. Nabucodonosor pede aos sábios que lhe revelem seu sonho, 2:1-3.
2:1 S Os críticos se referem a esta data do “segundo ano do reinado de Nabucodonosor”
como prova de que o livro não foi inspirado porque, dizem eles, Daniel, por este tempo, não
poderia ter terminado seus três anos de preparação. Mas, de acordo com o sistema
babilônio de contagem, o segundo ano de Nabucodonosor seria realmente seu terceiro ano
no trono, desde que um ano não seria contado enquanto não se completasse (veja 1:1).
Portanto, isto não contradiz a possibilidade do sonho ter ocorrido no fim do “segundo ano”
de Nabucodonosor, e que Daniel assim interpretou o sonho logo que ele tivesse
completado seu terceiro ano de preparação. Outra explicação plausível é que Daniel e seus
três amigos estavam ainda em preparação, mas bastante avançados para serem contados
entre os sábios, 2:14-18,24-28.
2:2-3 S Mágicos, astrólogos, feiticeiros e caldeus representam todos os tipos de sábios na
Babilônia. Ainda que Caldeia literalmente descrevesse o território ao sul da Babilônia, o
termo “caldeus” chegou a representar a nata da sociedade babilônia, homens de grande
conhecimento que influenciaram os negócios políticos e religiosos do reino.
2. Os sábios perguntaram primeiro sobre o sonho para que pudessem interpretá-lo, 2:4-13.
2:4 S Começando neste versículo e continuando até 7:28, os manuscritos existentes de
Daniel são escritos em aramaico (siríaco). Todo o restante do livro é escrito em hebraico
(veja a Introdução). O aramaico era a língua predominante falada no reino e foi adotada até
pelos exilados judeus, que continuaram a falá-la quando retornaram à Palestina.
2:5-6 S O decreto do rei punha à prova a autenticidade destes sábios. Se tivessem
realmente capacidade sobrenatural, eles poderiam revelar a Nabucodonosor tanto o sonho
como a interpretação. Se pudessem fazer isso receberiam grande honra, mas se não
pudessem, então morreriam.
2:7-9 S Eles começaram a ganhar tempo repetindo o pedido para que o rei revelasse seu
sonho. Nabucodonosor percebeu o seu estratagema de preparação de mentiras quando
eles se detiveram algum tempo na esperança de que a situação pudesse mudar. Mas se
recusou a alterar o seu decreto.
2:10-11 S Eles descreveram a exigência do rei como insensata e impossível. Naturalmente,
isto era admitir que eles eram embusteiros.
2:12-13 S Nabucodonosor enfureceu-se e emitiu o decreto para que os sábios fossem
mortos. Isto incluía Daniel e seus companheiros.
3. Daniel pede tempo para revelar o sonho, 2:14-16.
2:14-16 S Quando Arioque, o capitão dos algozes do rei, veio prender Daniel, ele lhe fez
saber tudo o que tinha acontecido. Daniel requereu ao rei que lhe desse tempo para estudar
o sonho e sua interpretação.
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