segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

APRENDA VIVER EM PAZ COM A CONSCIÊNCIA

A minha consciência sempre foi muito sensível as turbulências da vida, todos nos achamos culpados, até que se prove o contrário. Esse é o modo habitual como nossa consciência costuma nos tratar. Principalmente por sermos cristãos. De vez em quando nós nos sentimos culpados, por ter falado o que não devia, por não termos sido compreendido, por alguém que falou mal de nós, mas isso é bom; É sinal que estamos vivos espiritualmente.

A palavra de Deus nos fortalece, quando diz: Não há justo, nenhum sequer! Se ela parasse aí, não haveria qualquer esperança. Mas graças a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo... Já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, Rm 8.-1, Por sua morte nos atraiu para nos fazer morrer juntamente com Ele na cruz e também com Ele ressuscitar para uma nova vida, livre da condenação e da culpa que pesava sobre toda raça humana desde a queda de Adão e Eva. Pesquisadores na área de comportamento humano fazem distinção entre o que chamam de falsa e verdadeira culpa.

A primeira pode ser entendida como um sentimento doentio, causado por emoções descontroladas e auto-estima baixa. Muitas vezes tem origem na infância, pais que exigem muito dos filhos que impõem conceitos errados acerca de prazer e felicidade. A verdadeira culpa é um sinal de alerta, a partir da tomada de consciência de nossos erros. Teólogos afirmam que toda culpa sugerida pelo julgamento humano é falsa quando não atestada completamente pelo julgamento de Deus. No campo espiritual há quem se sinta culpado até por falta de fé.

È um conceito errado acerca de fé quando a pessoa tenta obedecer a vontade de Deus com os seus próprios esforços. Trazendo assim um motivo para uma sensação de culpa, como se trata de uma impossibilidade, se torna um fardo insuportável. A culpa é um sentimento universal do qual ninguém está isento. E ela pode gerar duas reações opostas quando reprimida, produz revolta medo, ira, agressividade e angustia, se for reconhecida de maneira consciente, leva ao arrependimento ao perdão divino e a paz.

A religião moralista apresenta um deus rigoroso, irado ameaçador, pronto a castigar todos os pecadores impenitentes e levar-los ao inferno. Em todas as comunidades cristãs existe esse tipo de religião doentia que cultiva a culpa em seus seguidores. Hoje se vê um grande número de religiosos convivendo com a depressão uma doença que fisicamente não existe. E espiritualmente também não.

A causa principal é a falsa pregação do verdadeiro Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Consultórios de psiquiatria e psicologia estão lotados de clientes e uma grande maioria é composta de pessoas que confessam Jesus como Salvador, vivendo uma vida desesperada, cheia de remorso e auto condenação, esse é o resultado do outro evangelho que nos últimos dias estar sendo pregado e esse outro evangelho o apóstolo Paulo condena quando escrevendo aos crentes da Galícia, quando diz: Se alguém vier do Céu pregando outro evangelho não dêem crédito, portanto esse outro evangelho é simplesmente um espírito de religiosidade, que procede de uma religião formalista e cheia de regrinhas criadas por homens que nada tem haver com o verdadeiro Evangelho, por isso não gera a vida plena que Jesus prometeu mediante o novo nascimento.

A solução para o conflito interior criado por esse tipo de religiosidade é arrependimento e conversão a Deus. Ele é um Pai amoroso e cheio de misericórdia, sempre disposto a nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça ( I Jo 1-9 ). E o mais importante da promessa divina é que Deus não exige qualquer tipo de pagamento de nossa parte.

A noção de que tudo tem um preço a ser pago está muito arraigada no ser humano. No ponto de vista universal, essa idéia não está errada, pois todas as coisas tem um preço. Só que foi Deus quem pagou o altíssimo custo da culpa que pesava sobre o ser humano. O próprio Jesus avaliou ( Jo 3.16 ). Cuidado esse novo evangelho, o verdadeiro está em crise e o falso estar de rindo com o sucesso que vem obtendo.

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