quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
A BABILÕNIA DE SADDAM
A Babilônia de Saddam
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Saddam Hussein, quando subiu ao poder no Iraque, trouxe o sonho de reconstruir a antiga cidade da Babilônia – Hussein disse que os palácios e os lendários jardins da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo) surgiriam a partir do pó.
Tal como o poderoso Rei Nabucodonozor II que conquistou Jerusalém 2500 anos atrás, Saddam Hussein buscava a suntuosidade e começou a reconstruir o mais imponente edifício da Babilônia, a sala do rei Nabucodonozor II. Arqueólogos ficaram horrorizados, mas foram incapazes de parar Saddam. Disseram que ao reconstruir em cima de artefatos antigos não se preservaria a história, mas iria desfigurá-la.
Saddam Hussein mandou fazer mais de 60 milhões de tijolos inscritos com as palavras, “Época de Saddam Hussein, protetor do Iraque, que reconstruiu a civilização e reconstruiu a Babilônia”. Os novos tijolos começaram a quebrar após dez anos.
O babilônico palácio de Saddam é uma monstruosa fortaleza cercada por palmeiras e jardins imensuráveis. O palácio de quatro andares estende por uma área tão grande como cinco campos de futebol. Foram várias centenas de milhares de metros quadrados de mármore, tornou-se a matéria prima na confecção de torres angulares, portões arqueados, abóbadas, escadas e banheiros.
Sobre os tetos e paredes do palácio de Saddam, 360 murais de cenas da antiga Babilônia, Ur, e a Torre de Babel. Um enorme lustre pendurado a partir de um teto de madeira esculpida assemelha-se a uma palmeira. Nos banheiros, as canalizações e luminárias têm detalhes banhados em ouro. Quando as tropas americanas entraram abril de 2003, as janelas de vidro fumado haviam sido quebradas, o mobiliário removido, e detalhes arquitetônicos – interruptores de luz para torneiras – haviam sido arrancadas. Tornou-se então a morada dos militares da 7ª Divisão de Blindados do Exército britânico.
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