quinta-feira, 26 de setembro de 2013
PAULO NÃO ERA PRISIONEIRO DE CÉSAR E NEN DE ROMA MAIS DE CRISTO EFESIO 3.1
Paulo não era prisioneiro de César ou de Roma, mas de Cristo (Ef 3.1; Fm 9). Os fatos que levaram-no a Roma não eram acidentais, mas desígnio divino (At 23.11). Assim como era necessário que o evangelho fosse anunciado em Jerusalém, a capital religiosa dos judeus, era indispensável que as boas-novas de salvação chegassem até Roma, a capital política do Império.
Desde o início de seu relato, Lucas descrevera o avanço do evangelho em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 12.24), na Ásia Menor (At 16.5), e pela Europa (At 19.20). Nos capítulos finais de Atos dos Apóstolos, apresenta os fatos que cooperaram com a chegada e o progresso do evangelho em Roma. O livro de Atos, por conseguinte, apresenta o progresso do evangelho no mundo greco-romano, apesar das perseguições judaicas e da resistência dos incrédulos.
Atos dos Apóstolos encerra formando um arco do capítulo 9 a 28. Como já sabemos, Paulo era um vaso escolhido pelo Senhor (At 9.15). O Senhor Jesus esclareceu a Paulo, afirma Lucas, os propósitos de sua conversão (9.3-18; 22.6-21; 26.12-18):
a) conhecer a vontade de Deus (At 22.14);
b) tornar-se ministro e testemunha de Jesus para anunciar o evangelho (At 9.15; 22.15,21; 26.16-18); e
c) sofrer a favor de Cristo e do evangelho (At 9.16).
Esses propósitos cumpriram-se perfeitamente na vida e ministério de Paulo. Ele conheceu como nenhum outro a vontade de Deus (Rm 1.10; 2Co 1.1. 2Co 8.5; 1Ts 4.3); foi fiel ministro e testemunha de Jesus aos homens (At 13-28; 1Co 4.1); e sofreu por amor a Jesus e ao santo evangelho (1Co 4.11; 2Co 6.4-5; 11.23-28,32-33).
PAULO EM CESAREIA (AT 23.12 – 26.32)
Nesta seção, Fabris com muita perspicácia observa que Lucas pretende contrastar a hostilidade e ameaça mortal por parte dos judeus com a “cordialidade e ao mesmo tempo a firmeza do representante da autoridade romana” (1991:398). Enquanto os judeus pretendem matá-lo (vv.12, 24 – observe a conspiração nos vv.20-21), as autoridades envolvidas, Félix, Festo e Agripa, juntamente com o comandante e outros oficiais romanos “vigiam Paulo para protegê-lo das insídias dos judeus” (FABRIS, 1991:
398)
. Paulo, portanto, está mais seguro nas mãos dos gentios do que entre os patrícios judeus! Graças ao sobrinho de Paulo, o apóstolo não foi assassinado quando escoltado militarmente da fortaleza Antônia à sede do sinédrio. O propósito de Lucas é mostrar como as circunstâncias desfavoráveis cooperaram com a ida de Paulo a Roma e com o plano do Senhor revelado desde o capítulo 9. Deus está no controle providencial da História!
Para que Paulo se deslocasse de Jerusalém para Cesareia em segurança, uma escolta armada de 470 homens foi dispensada para protegê-lo no trajeto Jerusalém-Antipátrida. Essa escolta era formada por 200 soldados da infantaria com armas pesadas, 70 cavaleiros originários do Oriente Médio, e 200 lanceiros ou arqueiros (FABRIS, 1991:400).
Cesareia era a residência oficial dos reis herodianos e procuradores romanos na Judeia. Possuía palácios suntuosos, um anfiteatro e templos dedicados a César e a cidade de Roma. Habitavam em Cesareia muitos judeus, gregos, romanos entre outros povos. Nesta cidade, Paulo apresentou-se às principais autoridades de então: Félix, Festo e Agripa.
1. Paulo no tribunal de Félix (23.15 – 24.27). Por solicitação do tribuno Cláudio Lísias, Paulo foi enviado ao governador Félix. Devido os perigos que cercava o apóstolo, uma escolta de 470 soldados fora designada para protegê-lo no trajeto entre Jerusalém e Antipátride. Antonio Félix, procurador da Judeia em 52-53 d.C., é descrito na história como um homem cruel, injusto e dissoluto, entretanto, está disposto a ouvir Paulo e os difamadores judeus. Para esse debate, as autoridades
judaicas contratam o serviço especializado de um gentio, Tértulo, versado na arte da oratória. O nome latino Tértulo é diminutivo de Tertio, e, segundo Fabris, “se trata de um grego pagão que se põe a serviço de quem melhor paga sua habilidade dialética” (1991:4003). Podemos classificar esses discursos em: a) Requisitório de Tértulo (24.2-8); b) Defesa de Paulo (24.10-21); e Dilação de Félix (24.22).
Os judeus acusam Paulo de:
•baderneiro (uma figura subversiva e perigosa para a ordem pública);
•sacrílego (profanador de templos); e
•chefe da seita dos nazarenos (homem herege e faccioso que promove revoltas religiosas e políticas).
Paulo por sua vez, defende-se das acusações.
•Primeiro, Paulo não organizou nenhum motim, muito menos qualquer sedição. A viagem a Jerusalém era a de um adorador, peregrino devoto.
•Segundo, Paulo era um peregrino judeu trazendo esmolas para o seu povo e para cumprir ali os sacrifícios rituais (FABRIS, 1991:4005).
•Terceiro, Paulo não é um dissidente da religião judaica, mas encontrou em Cristo, o Ressuscitado, o verdadeiro cumprimento e realização histórica e religiosa do seu povo.
Félix entendendo que se tratava de assuntos religiosos aguarda melhores esclarecimentos, entretanto, sua intenção era extorquir a Paulo. O apóstolo evangeliza Félix e Drusila, no entanto, apesar de ser inocente, permanece dois anos presos, pois a intenção de Félix era agradar aos judeus.
2. Paulo no tribunal de Festo (25.1-17). Pórcio Festo sucedeu a Félix no caso dos judeus contra Paulo. Entre os historiadores, Festo é descrito como astucioso, rápido nas decisões, e enérgico. Depois de não ceder aos apelos dos judeus, que desejavam que Paulo fosse julgado em Jerusalém a fim de que o matassem durante o trajeto, Festo ouve a Paulo e os reclamantes judeus. Todavia, a disputa não tem qualquer desfecho, uma vez que Festo quer agradar as autoridades judaicas. Entendendo que nada seria resolvido, Paulo apela para César.
3. Paulo diante do rei Agripa (25.18 – 26.32). Essa é a terceira defesa de Paulo perante as autoridades romanas. Festo apresenta o caso ao rei Marcos Júlio Agripa II, e a Berenice, irmã consanguínea de Agripa e irmã mais velha de Drusila, esposa de Félix. Entretanto, adverte que excetuando as questões religiosas, não há nada pela qual Paulo deva ser condenado, segundo as leis romanas.
Todavia, era da vontade do Senhor que Paulo, depois de testemunhar diante de governadores e políticos importantes, agora, anunciasse o evangelho ao rei. O último discurso de Paulo antes de partir em direção a Roma divide-se em: a) Introdução (26.1-3); b) biografia (26.4-7); c) Conversão e vocação aos gentios (26.9-18); d) Missões e perseguições dos judeus (26.19-23); e) Reação de Festo e Agripa (26.24-32). Nesse discurso, Paulo dirige-se especificamente a Agripa, defende-se dos ataques judaicos, testemunha de sua conversão, fé e missão entre os gentios e ainda evangeliza o rei. Tudo conforme a providência divina.
VIAGEM DE PAULO A ROMA (AT 27.1 – 28.10)
1. Rumo à Itália (27.1-44). Havendo apelado para César, Paulo segue, por via marítima, de Cesareia para Roma. Embarca em um navio em direção à Itália sob a tutela do centurião Júlio e de uma escolta militar, juntamente com alguns presos políticos. Além da presença de Lucas, o médico amado, está presente um amigo de Paulo, cristão macedônio, chamado Aristarco (ver 19.29; 20.4; Cl 4.10; Fm 24). Diante de todas as dificuldades enfrentadas pelo apóstolo, Deus concedeu-lhe amigos fieis, como diz Provérbios, “na angústia nasce o irmão” (Pv 17.17; 18.24).
Além disto, o centurião também trata o “prisioneiro do Senhor” com humanidade e lhe permite visitar a igreja em Sidom. Assolado pelos fortes vendavais, o navio segue lentamente até chegar a Mirra, na Lícia. Desta cidade, partem em direção a Itália em um navio procedente de Alexandria. Antecipando-se aos perigos que os surpreenderiam na viagem, Paulo adverte-os, mas em vão. O centurião crê mais no timoneiro do que em Paulo. É assim quando se confia mais na capacidade humana do que na orientação que procede do Senhor: o navio sempre naufraga. Contudo, Paulo assegura aos tripulantes que nenhum deles morrerá.
2. Paulo em Malta (At 28.1-10). Na ilha de Malta, ao sul da Sicília, Paulo e os demais foram tratados com extraordinária bondade pelos nativos. Nesse local, três episódios milagrosos acontecem: Paulo permaneceu imune após o ataque de uma víbora; a cura do pai de Públio, magistrado local; e a cura de diversos ilhéus. Nos três eventos, o nome de Jesus foi glorificado e o evangelho anunciado com poder e milagres.
3. Paulo chega a Roma (Mt 28.11-15). Após três meses, Paulo partiu para Roma com todos os suprimentos necessários. Passou por Siracusa, Régio e Putéoli. Nessa cidade italiana, por solicitação dos irmãos locais, hospedou-se por sete dias. Depois se dirigiu à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontra-se com alguns irmãos procedentes de Roma. Mais uma vez, o encontro com os irmãos ajudou-lhe a recobrar o animo. Solitário, acorrentado e prisioneiro, Paulo encontrava nas palavras dos irmãos a esperança que nutria sua viagem. Paulo chega a Roma que, na época, tinha mais de um milhão de habitantes.
O EVANGELHO PROPAGA-SE EM ROMA (AT 28.16-31)
1. Prisão domiciliar (28.16). A prisão domiciliar era uma concessão aos detidos não acusados de crimes capitais. A custodia militaris, como era chamada, permitia que o prisioneiro morasse por conta própria numa casa alugada, no entanto, vigiada por um soldado. Para garantir ainda mais a segurança, uma corrente era presa ao pulso direito do prisioneiro e ao braço esquerdo do guarda. Paulo possuía liberdade de movimento para escrever, receber os irmãos, entre outras atividades, muito embora estivesse cativo.
2. Apologia entre os judeus (28.17-22). Estabelecido em sua prisão domiciliar, Paulo convoca os líderes judeus para explicar-lhes os eventos e motivações que o levaram cativo à cidade. Embora os judeus considerassem-no culpado, as autoridades romanas não encontrava qualquer crime para mantê-lo preso. Contudo, apelara ao tribunal do imperador para livrar-se da oposição e julgamento dos judeus. Não era a culpa que o levara a Roma, mas sua inocência.
3. Progresso do evangelho em Roma (28.23-31). Roma era a mais importante cidade cosmopolita daqueles dias e conhecida, principalmente, pela frouxidão moral e relativização dos costumes. As mais variadas crenças, rituais e religiões estrangeiras eram toleradas pelos romanos. Havia pessoas de todas as raças e costumes. Era um centro de cultura literária, econômica, política e religiosa.
Terra dos grandes oradores, políticos, guerreiros e juristas. A região ideal para propagar o evangelho às partes mais longínquas do mundo. Lucas conclui o programa missionário de 1.8, “... ser-me-eis testemunhas...até os confins da terra”, ao descrever a estadia de dois anos de Paulo em sua prisão domiciliar “pregando o Reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum”.
O livro de Atos dos Apóstolos termina sem concluir definitivamente a história que se propôs a narrar. Nada é dito a respeito do julgamento de Paulo pelo tribunal romano. Era intenção de Lucas escrever um terceiro volume? Nada pode ser dito com absoluta certeza. Porém, sabemos que é responsabilidade da igreja moderna continuar a obra inacabada de Atos dos Apóstolos.
FABIO FARIA COBRA DO GOVERNO FEDERAL AS AÇÕES PREVISTAS NO PROGRAMA DE COMBATE AO CRACK.
DISCURSO: Fábio Faria cobra do governo federal as ações prevista no programa de combate ao crack
O Brasil é o maior mercado consumidor de crack no mundo e já ocupa a segunda colocação no ranking de consumo de cocaína. Esses dados, constatados pela Universidade de São Paulo, foram recentemente confirmados pela Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa, divulgada na semana passada, revela que há, no Brasil, 370 mil usuários regulares de crack. Desse total, a maior parte, cerca de 148 mil consumidores, está na região Nordeste.
A disseminação do crack, que se caracteriza por ser uma droga barata, de fácil acesso e com poder de destruição moral e físico impressionantes, foi tema do discurso feito pelo segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados. Fábio Faria (PSD/RN) que, desde 2009 preside a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, cobrou do governo federal o investimento prometido no lançamento do programa “Crack, é possível vencer”.
“Essas pesquisas alertam para o caminho perigoso que estamos seguindo. Enquanto no resto do mundo o consumo cai, no Brasil só constatamos o aumento no número de usuários de drogas. O governo federal anunciou investimentos de mais de 4 bilhões de reais para garantir uma rede de assistência capaz de atender viciados em crack, mas depois do lançamento quase nada foi feito”, alertou o parlamentar. O programa “Crack é preciso vencer” previa ações de 2012 a 2014, mas até agora, apenas um terço do total anunciado foi investido.
Fábio Faria usou como exemplo a parceria que deveria ser firmada entre o governo federal e comunidades terapêuticas, mantidas por instituições sem fins lucrativos, como igrejas e associações. Para ampliar a rede de acolhimento, o governo federal reservou cerca de R$ 132 milhões para serem investidos em 2012, mas nada foi repassado a essas entidades a fim de subsidiar os custos com os internos. Em 2013, o quadro se repete com apenas 21% dos recursos empenhados e apenas 0,02% de fato repassados.
O deputado também lembrou que o trabalho realizado pela Frente Parlamentar e pela Comissão Especial, criada para estudar esse tema, constatou que o combate efetivo as drogas depende de uma ação integrada que vá da repressão ao atendimento e reinserção social do dependente químico. O trabalho ainda revelou que o Brasil não tinha política, nem projeto para combater o avanço das drogas. Fábio Faria reforçou que o programa “Crack, é Preciso Vencer” é uma importante iniciativa e não pode cair em descredito. Fonte blog do toinho.
O Brasil é o maior mercado consumidor de crack no mundo e já ocupa a segunda colocação no ranking de consumo de cocaína. Esses dados, constatados pela Universidade de São Paulo, foram recentemente confirmados pela Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa, divulgada na semana passada, revela que há, no Brasil, 370 mil usuários regulares de crack. Desse total, a maior parte, cerca de 148 mil consumidores, está na região Nordeste.
A disseminação do crack, que se caracteriza por ser uma droga barata, de fácil acesso e com poder de destruição moral e físico impressionantes, foi tema do discurso feito pelo segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados. Fábio Faria (PSD/RN) que, desde 2009 preside a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, cobrou do governo federal o investimento prometido no lançamento do programa “Crack, é possível vencer”.
“Essas pesquisas alertam para o caminho perigoso que estamos seguindo. Enquanto no resto do mundo o consumo cai, no Brasil só constatamos o aumento no número de usuários de drogas. O governo federal anunciou investimentos de mais de 4 bilhões de reais para garantir uma rede de assistência capaz de atender viciados em crack, mas depois do lançamento quase nada foi feito”, alertou o parlamentar. O programa “Crack é preciso vencer” previa ações de 2012 a 2014, mas até agora, apenas um terço do total anunciado foi investido.
Fábio Faria usou como exemplo a parceria que deveria ser firmada entre o governo federal e comunidades terapêuticas, mantidas por instituições sem fins lucrativos, como igrejas e associações. Para ampliar a rede de acolhimento, o governo federal reservou cerca de R$ 132 milhões para serem investidos em 2012, mas nada foi repassado a essas entidades a fim de subsidiar os custos com os internos. Em 2013, o quadro se repete com apenas 21% dos recursos empenhados e apenas 0,02% de fato repassados.
O deputado também lembrou que o trabalho realizado pela Frente Parlamentar e pela Comissão Especial, criada para estudar esse tema, constatou que o combate efetivo as drogas depende de uma ação integrada que vá da repressão ao atendimento e reinserção social do dependente químico. O trabalho ainda revelou que o Brasil não tinha política, nem projeto para combater o avanço das drogas. Fábio Faria reforçou que o programa “Crack, é Preciso Vencer” é uma importante iniciativa e não pode cair em descredito. Fonte blog do toinho.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
A EIS MINISTRA MARINA SILVA ESTÁ OTIMISTA COM A CRIAÇÃO DO NOVO PARTIDO
JusBrasil - Política
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24 de setembro de 2013
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Todos os aspectos legais para criar a Rede foram atendidos, diz Marina Salvar • 0 comentários • Imprimir
Publicado por Midiamax - O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul (extraído pelo JusBrasil) - 1 dia atrz. NÃO LEIAM Após reunião da comissão nacional provisória da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva afirmou que considera que foram cumpridos todos os aspectos legais e as quantidades de assinaturas exigidas para a criação da nova sigla partidária. Temos plena certeza de que atendemos os requisitos legais, disse Marina.
Ela nega que tenha um plano B para o caso de o partido não conseguir cumprir as exigências para sua criação e afirmou que já há discussões internas sobre os critérios de filiação.
Segundo ela, há falta de estrutura dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos cartórios, mas o novo partido não pode ser punido por isso. Compreendemos que há falta de estrutura dentro do TSE e obviamente que os cartórios têm essas mesmas dificuldades. Por isso, a dificuldade de viabilizar as respostas dentro do prazo não deve ser imputado a nós, comentou ela.
Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral Eleitoral divulgou que a nova sigla da ex-ministra ainda não demonstrou o caráter nacional para criação de um partido político e solicitou que fossem juntadas ao processo de registro novas assinaturas de apoio. Dos documentos encaminhados à Procuradoria, constam 304.099 fichas de apoio validadas por cartórios eleitorais. A exigência é de no mínimo 492 mil.
Segundo a ex-ministra, esse relatório não é negativo para a criação da nova sigla e, nesta avaliação, foi considerada apenas a quantidade enviada inicialmente, mas ainda há cerca de 80 mil assinaturas nos cartórios. A Rede Sustentabilidade entende que cumpriu os prazos e as quantidades exigidas pela lei, frisou Marina.
Marina tem confiança de que haverá julgamento justo para que o novo partido seja criado no país. Ela ressaltou que mais de duas mil pessoas estão pré-filiadas. Por isso, no sábado e no domingo, a comissão nacional provisória reuniu-se para discutir alguns critérios para filiação enquanto não há aprovação do novo partido pelo TSE.
Duas resoluções foram aprovadas nas reuniões. Uma definiu critério para a filiação. Sem dar muitos detalhes, a ex-ministra explicou que serão levados em conta para a filiação critérios programáticos e não pragmáticos.
A ex-ministra destacou que está confiante na aprovação da nova sigla e que não trabalha com um plano B. Uma noiva não vai para o altar pensando em plano B caso seu companheiro tenha, por exemplo, um infarto. Isso não existe. Temos um plano A e estamos confiantes na legitimidade e integridade do trabalho que fizemos, frisou.
Marina ressaltou ainda que há possibilidade de o futuro partido, se aprovado, ter candidato aos governos dos Estados e a deputado nas próximas eleições. Sobre coligações partidárias, disse que vai depender do programa de governo defendido por potenciais aliados. Temos a orientação geral de que a questão programática tem de ser observada.
A ex-ministra também foi questionada sobre se é candidata à Presidência da República e disse apenas é uma possibilidade. Não somos favoráveis a essa antecipação açodada da disputa, acrescentou. Sobre recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso a criação do partido não for aprovada, Marina disse que não pode fazer essa antecipação.
PALÁCIO GUANABARA FOI INVADIDO POR CERCA DE 60 PESSOAS
Publicado por Agência Brasil (extraído pelo JusBrasil)
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro Manifestantes invadiram na madrugada de hoje (22) a entrada principal e as escadarias do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Segundo nota do governo do estado, cerca de 60 pessoas participaram da ocupação, que durou 15 minutos.
Ainda segundo as informações oficiais 15 pessoas chegaram a arrombar uma das portas e invadir o Salão Nobre, que fica no segundo andar do prédio. Os próprios manifestantes se retiraram depois da breve invasão, repudiada pelo governo do estado.
Não foram registrados danos ao Salão Nobre mas a Polícia Civil fez uma perícia no local logo depois do caso ter sido registrado na Delegacia do Catete, responsável pela área. Segundo o governo do estado, os invasores serão criminalmente responsabilizados.
Edição: Marcos Chagas
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
CHAPA EM FAMÍLIA
leia] Chapa em família
Por César santos no Jornal de Fato
As eleições de 2014 no RN podem ter sete duplas familiares, com dobradinhas para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Veja: Sandra e Larissa Rosado (mãe e filha); Betinho Rosado e Betinho Segundo (pai e filho); Fafá Rosado e Leonardo Nogueira (esposa e marido); Rafael Motta e Ricardo Motta (filho e pai); Leonardo e Getúlio Rêgo (filho e pai); Wilma de Faria e Márcia Maia (mãe e filha); e Fábio e Robinson Faria (filho e pai).
Somam-se, aí, os Alves, que terão candidatos ao Governo do Estado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Tios, primos e sobrinhos.
Por César santos no Jornal de Fato
As eleições de 2014 no RN podem ter sete duplas familiares, com dobradinhas para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Veja: Sandra e Larissa Rosado (mãe e filha); Betinho Rosado e Betinho Segundo (pai e filho); Fafá Rosado e Leonardo Nogueira (esposa e marido); Rafael Motta e Ricardo Motta (filho e pai); Leonardo e Getúlio Rêgo (filho e pai); Wilma de Faria e Márcia Maia (mãe e filha); e Fábio e Robinson Faria (filho e pai).
Somam-se, aí, os Alves, que terão candidatos ao Governo do Estado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Tios, primos e sobrinhos.
sábado, 14 de setembro de 2013
NASCIMENTO E VIDA DO PROFETA ISAIAS
O profeta Isaías, teria vivido entre 765 a.C (nascimento em Jerusalém) e 681 a.C., Séc. VIII e VII, durante os reinados de Ozias, Jotam, Acaz e Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701 a.C.
Isaías, filho de Amoz, era de família nobre e homem de elevada cultura e exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo-se casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos: Sear-Jasube e Maher-Shalal-Hash-Baz.
O profeta Isaías tem o seu livro classificado na secção dos “profetas maiores” do Antigo Testamento, sendo considerado O MAIOR DE TODOS. Tal classificação deve-se à extensão dos escritos, assim como diante do conteúdo de suas mensagens, para além da sua pessoa. Várias foram as designações que lhe foram dadas, tais como “o rei dos profetas”, “o profeta messiânico” e “o profeta evangelista”. Seu livro é considerado por alguns como “a Bíblia em miniatura”.
O capítulo 6 do Livro informa sobre o chamado de Isaías para tornar-se profeta através de uma visão do trono de Deus no templo, acompanhado por serafins, em que um desses seres angelicais teria voado até ele trazendo brasas vivas do altar para purificar seus lábios a fim de purificá-lo de seu pecado (isto no ano em que morreu o rei Ozias – 740 a.C.). Então, depois disto, Isaías ouve uma voz de Deus determinando que levasse ao povo a Sua mensagem.
Focando em Jerusalém, a profecia de Isaías, na sua primeira metade, transmite mensagens de punição e juízo para os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas, tratando de alguns eventos ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se verifica até o final do capítulo 39.
A outra metade do livro (do capítulo 40 ao final) contém palavras de perdão, conforto e esperança.
O cumprimento da profecia é uma das provas mais fortes de que a Bíblia é inspirada por Deus e que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. O Novo Testamento cita e aplica mais textos do livro de Isaías do que de qualquer outro profeta do Antigo Testamento. De facto, Isaías é muitas vezes referido como o "profeta messiânico", por causa das muitas profecias dele que se cumprem especificamente em Cristo. E ele escreveu essas profecias mais de 700 anos antes do nascimento de Jesus.
O propósito eterno de Deus foi descrito como um "mistério" até ao momento que se revelou plenamente (Colossenses 1:26-27).
Não era um "mistério" no sentido de ser desconhecido por Deus, pois ele decidiu que o seu projecto de redenção residisse em Cristo "antes da fundação do mundo" (Efésios 1:4). Mas era um "mistério" simplesmente porque os homens procuravam "qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo, e sobre as glórias que os seguiriam" (1 Pedro 1:11).
Quando os profetas falavam do Messias vindouro, faziam muitas predições específicas que mostravam que a mensagem deles era da parte de Deus, não do homem. Além do mais, quando as predições específicas se cumprem, não resta dúvida da veracidade que Jesus é o Cristo.
Professias do Livro de Isaías e que se cumpriram:
C 7:14 S "A virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel" (Cumprimento: Mateus 1:18-23).
C 8:14 S "Ele . . . será pedra de tropeço e rocha de ofensa" (Cumprimento: Romanos 9:31-33).
C 28:16 S "Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada" (Cumprimento: 1 Pedro 2:6-8; 1 Coríntios 3:11).
C 22:22 S "Porei sobre o seu ombro a chave da casa de Davi" (Cumprimento: Apocalipse 3:7; Lucas 1:31-33).
C 35:5,6 S "Se abrirão os olhos dos cegos" (Cumprimento: Mateus 11:5).
C 53:5,6 S "Pelas suas pisaduras fomos sarados" (Cumprimento: 1 Pedro 2:24-25).
C 53:9 S "Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte" (Cumprimento: Mateus 27:57-60).
C 53:12 S "Foi contado com os transgressores" (Cumprimento: Marcos 15:27-28).
C 25:8 S "Tragará a morte para sempre" (Cumprimento: Lucas 24; 1 Coríntios 15:54).
Deve-se pedir a todo judeu que afirma crer em Isaías como profeta de Deus, mas nega que Jesus é o Messias, que explique Isaías 53. De quem o profeta estaria falando senão de Jesus? Ao longo dos séculos, os judeus que rejeitaram a Jesus não procuraram um salvador sofredor, mas Isaías claramente descreve um Messias que seria sacrificado pelos nossos pecados. Ao lermos Isaías 53, devemos ser levados a chorar de gratidão por compreendermos melhor o amor de Deus manifesto no dom de seu Filho.
Isaías profetizou dizendo que seria "mui disfigurado, mais do que . . . outro qualquer" (Isaías 52:14). Quando reflectimos em algumas das atrocidades da guerra de nossos dias, essa declaração pode parecer questionável à primeira vista. Mas, quando nos recordamos de sua vida na terra do começo ao fim, não pomos em dúvida que as infâmias sofridas pelo Filho de Deus ultrapassaram o que qualquer outro homem jamais sofreu.
"Não tinha aparência nem formosura" (Isaías 53:2). Isso não trata simplesmente de seu aspecto físico, pois o Novo Testamento não nos diz nada a esse respeito. Mas ele abandonou a glória que tinha junto ao Pai por uma vida sem nada do que normalmente atrai as pessoas a seguir alguém, como riquezas e notoriedade política. "De Nazaré pode sair alguma cousa boa?" (João 1:46). "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens" (Isaías 53:3). Nem mesmo o seu próprio povo o recebeu (João 1:11). A cruz não foi a primeira tentativa para matá-lo.
As autoridades judaicas tentaram várias vezes, mas não poderiam matá-lo até que sua hora chegasse (João 12:23-28). Era "homem de dores" (Isaías 53:3-4). Ele chorou por causa de Jerusalém, que escondeu assim seu rosto dele. Na noite em que foi traído, ele disse como sua alma era "profundamente triste" (Mateus 26:36-41). "Por juízo opressor foi arrebatado" (Isaías 53:8). Buscaram falsas testemunhas; três vezes Pilatos declarou sua inocência; e mesmo o ladrão na cruz disse: "Este nenhum mal fez".
Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
"Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
Também profetizou a destruição das cidades de SODOMA e GOMORRA, (Isaías1:10 a 20).
Quanto à sua "morte" não se encontram registos, e, mais uma vez, encontramos esta informação na tradição rabínica, de que ele teria sido colocado dentro de um tronco de árvore para depois ser serrado ao meio. Contudo Ridderbos (1986, p. 10) argumenta que “de acordo com a tradição rabínica, Isaías sofreu o martírio pela espada, ou foi serrado em dois durante o reinado de Manassés. Contudo, estas tradições tendem a não ser dignas de confiança.
Da mesma forma, a referência de Hebreus 11;37 ao martírio de pessoas que foram serradas ao meio não é prova de que esta foi a sorte de Isaías”.
(?) - Segundo um livro “apócrifo” do século I DC, Vidas dos Profetas, escrito por um anônimo judeu da Palestina, o rei Manassés teria mandado serrar Isaías ao meio no ano 681 a.C.-
ESTUDO PROFUNDO SOBRE O PROFETA ISAIAS
QUEM ERA O PROFETA ISAÍAS
Isaías era filho de Amoz. O Talmude afirma que Amoz, pai de Isaías era irmão do rei Uzias. Isaías profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). O nome Isaías significa “o Senhor salva”. O profeta era da mesma época de Amós, de Oséias e de Miquéias, e começou seu ministério em 740 a.C., ano em que morreu o rei Uzias (6).
Teria nascido por volta de 760 e vivido pelo menos até 681 a.C. De família nobre de Judá, Isaías era casado, e tinha no mínimo dois filhos: Sear-Jasube (7.3) e Maer-Shalai-Hash-Baz (8.3). É provável que tenha passado a maior parte de sua vida em Jerusalém, exercendo maior influência no reinado de Ezequias (37.1-20). A Isaías também é atribuído a composição da história do reinado de Uzias (2 Cr 26-22). Segundo uma tradição judaica Isaías foi serrado ao meio pelo rei iníquo Manassés.
CONTEXTO DA ÉPOCA
Isaías viveu no turbulento período assírio, presenciando o cativeiro do seu povo. Ambos os reinos (Norte/Israel e Sul/Judá), haviam experimentado poder e prosperidade. Israel governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, haviam aderido ao culto pagão; Judá, no período de Uzias, Jotão e Ezequias permaneceram em conformidade com a aliança mosaica, porém gradualmente, o rigor foi diminuindo causando um sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagão passaram a ser tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e falsos profetas buscavam agradar os homens (5.7-12, 18-23; 22.12-14). Tudo isso deixava claro e patente aos olhos do profeta Isaías que a aliança registrada por Moisés em Deuteronômio 30.11-20, havia sido inteiramente violada, portanto a sentença divina estava proferida, o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como era para Israel.
Isaías advertiu Judá de que seus pecados levariam a nação ao cativeiro babilônico. A visita dos enviados do rei da Babilônia a Ezequias armou o cenário para essa predição (39.1-6). Embora a queda de Jerusalém só viesse a ocorrer em 586 a.C., Isaías toma por certo a derrota de Judá e passa a predizer a volta do povo do cativeiro (40.2-3). Deus redimiria seu povo da Babilônia assim como redimiu do Egito. Isaías prediz a ascensão de Ciro, o persa, que uniria os medos e os persas e conquistaria a Babilônia (45.1).
Dois acontecimentos importantes servem de foco para os capítulos 1-39:
1. A invasão de Israel pelo rei assírio Tiglate-Pileser III serve de pano de fundo para os capítulos 7-12. Essa foi a reação militar de Damasco (capital de Arã) e do Reino do Norte, Israel, contra o Reino do Sul, Judá. O motivo da agressão (a guerra siro-eframita, 735-732 a.C.), não é mencionada no texto. Contudo, é evidente que a ação foi considerada uma ameaça real contra a sobrevivência da monarquia davídica. A resposta de Acaz, rei de Judá, foi convocar a Assíria para manter a ordem na região, convite aceito por Tiglate-Pileser. Conseqüentemente, Damasco foi conquistada, seu povo deportado e toda a terra de Arã incorporada ao Império Assírio (732 a.C.). Partes do reino do Norte foram anexadas, e um novo rei colocado no trono. Vários anos depois, Israel rebelou-se novamente e foi totalmente dominada pelo Império Assírio, com a destruição da capital Samaria em 721. Esses acontecimentos, contudo, recebem pouca atenção no livro de Isaías.
2. A invasão de Judá pelo rei assírio Senaqueribe, em 701, resultou no envolvimento de Ezequias na coligação antiassíria. Isso causou a destruição de várias cidades fortificadas de Judá e, finalmente, o cerco de Jerusalém. Ao contrário do pai, Acaz, Ezequias confiou no socorro do Senhor, e o exercito assírio foi destruído.
Era um tempo de medo e incerteza política. Os assírios aterrorizavam a população do Antigo Oriente Médio com um programa agressivo de dominação. O país podia optar por ser vassalo, pagando um tributo anual e fornecendo tropas auxiliares aos assírios. Mas ao menor sinal de deslealdade resultava em reduções territoriais e maior controle assírio do governo, sem mencionar a cobrança mais pesada de impostos. Por trás de tudo isso havia a ameaça de deportação, com a perda da independência política.
A COMPOSIÇÃO DO LIVRO
Isaías é visto como o maior profeta do Velho Testamento. O livro é uma coleção de adágios proféticos e oráculos de Isaías, a voz profética predominante na turbulenta segunda metade do século VIII a.C. (740-700). Aqui se encontra parte da literatura hebraica por demais valiosa e conhecida por apresentação direta de fidedignidade e poder soberano do Deus de Israel. Muitas passagens do seu livro estão entre as mais formosas da literatura. Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.
O uso deste método de estudo tem feito com que a beleza e a unidade do livro como as de uma rosa fiquem quase esquecidas, à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas. Aliás, a unidade de Isaías é tema de grande controvérsia. Pelo fato de o profeta ter vivido no século VIII a.C., alguns estudiosos têm dificuldade em aceitar que ele tenha identificado Ciro, o persa, nominalmente nos capítulos 44 e 45, pelo fato de Ciro ter entrado em cena apenas duzentos anos mais tarde. Mesmo para os que estão dispostos a aceitar o fenômeno sobrenatural da previsão do futuro, isso, muitas vezes, parece improvável quando comparado a outros oráculos.
No capítulo 44.28, Isaías escreveu: "Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado".
Em 45.1 "ASSIM diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão“.
O único outro exemplo no Antigo Testamento em que o nome da pessoa é dado antes de seu surgimento é a menção de Josias em 1 Reis 13.2 “E ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti”.
AS DÚVIDAS SOBRE A AUTORIA ÚNICA
Mesmo por meio de uma leitura descontraída de Isaías, podemos detectar uma grande mudança no capítulo 40. O estilo se torna mais poético e teórico. O tom se torna conciliatório em vez de condenador. Os oráculos de acusação e juízo, que compunham a maior parte dos primeiros 39 capítulos se tornam bem mais raros. A situação histórica parece ter mudado dramaticamente. O povo mencionado está no exílio, não na Judá do século VIII. À luz de tais observações, pode-se entender facilmente por que alguns eruditos não conseguem atribuir o livro inteiro a um único autor do século VIII.
É comum os estudiosos insistirem na existência de pelo menos dois autores diferentes para o livro, separados por no mínimo 150 anos. Normalmente fazem referência a um "deutero-Isaías" hipotético e, muitas vezes até três autores nos capítulos 40 a 66, que teriam escrito nos séculos VI e V a.C.
Mas apesar de muitos estudiosos duvidarem que Isaías tenha sido o autor de todo o livro que leva seu nome, sómente o nome dele está vinculado à obra. O argumento mais forte a favor da unidade do livro de Isaías é a expressão “o Santo de Israel” como título de Deus que ocorre 12 vezes nos capítulos de 1 a 39 e 14 vezes nos capítulos 40 a 66. Fora de Isaías, aparece apenas 6 vezes no Antigo Testamento. Existem outros paralelos verbais notáveis entre os capítulos 1 a 39 e os capítulos de 40 a 66.
O testemunho do livro em si certamente insiste na realidade da profecia sobrenatural voltada para o futuro. A justificação da soberania divina em Isaías 40 a 48 se baseia na capacidade do Senhor de prever o que fará e desafiar os ídolos a fazerem o mesmo. Portanto o foco no futuro que permeia essa parte não pode ser facilmente neutralizado. A menção de Ciro se dá no ápice de uma composição poética muito bem estruturada (44.24-28) e não pode ser ingenuamente eliminada como se fosse algo supérfluo. Além disso a evidência de que o livro de Reis, concluído até a metade do exílio, usou o livro completo de Isaías como fonte favorece a data pré-exílica para a composição do livro do profeta.
Para quem não aceita as afirmações de Jesus como referências literárias, ou declarações de autoria, o Novo Testamento reivindica que Isaías seja considerado o profeta desses oráculos para Israel, pois é, no mínimo, considerado sua fonte. Isso não implica que Isaías os tenha registrado, mas indica que a composição representa fielmente o que ele declarou.
CONTROVÉRSIAS
Há muitas controvérsias relativas à natureza dos capítulos de 1 a 5, já que a comissão formal de Isaías é narrada no capítulo 6. Alguns alegam que o trecho de 1 a 5 contém oráculos anteriores à visão de Isaías no ano da morte de Uzas. Outros acreditam que os cinco capítulos servem de introdução ao livro pela seleção de oráculos de diversos períodos do ministério do profeta. Quer tenha sido compilado, quer seja antigo, esse material serve de introdução adequada ao livro e a seus temas. Muitos oráculos de acusação provém dessa parte.
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
Isaías contém prosa e poesia; a beleza de sua poesia é insuperada no restante do Antigo Testamento. O trecho principal em prosa acha-se nos capítulos 36 a 39, no interlúdio histórico que une as duas partes do livro. O material poético inclui uma série de sentenças nos capítulos 13 a 23. Um cântico de motejo contra o rei da Babilônia acha-se em 14.4-23. Os capítulos 24 a 27 formam uma seção apocalíptica que ressalta os últimos dias. Um poema sapiencial acha-se em 28.23-29. O cântico da vinha (5.1-7) começa com cântico de amor, no qual Isaías retrata o relacionamento entre Deus e Israel. Hinos de louvor aparecem em 12.1-6 e 38.10-20, e temos um lamento nacional em 63.7 - 64.12. A poesia é realmente rica e variada, da mesma forma que o vocabulário do profeta supera qualquer outro escritor do Velho Testamento.
Uma das técnicas prediletas de Isaías é a personificação. O sol e a lua sentem vergonha (24.23), ao passo que o deserto e a terra ressequida se regozijam (35.1) e as montanhas e florestas irrompem em cânticos (44.23). As árvores “baterão palmas” (55.12). Uma figura de linguagem predileta é a vinha, que representa Israel (5.7). Pisar o lagar é retrato do juízo (63.3), e beber o cálice da ira de Deus é cambalear debaixo do seu castigo (51.17). Isaías emprega o nome “Rocha” em referencia a Deus (17.10). O poder da linguagem figurada de Isaías vê-se em 30.27-33, e o profeta faz pleno uso da ironia ao condenar os ídolos em 44. 9-20. Exemplo notável de jogo de palavras temos como aliteração e assonância em 24.17. A calamidade destruidora de 28.15,18 é no original um exemplo de metáfora mista.
Isaías muitas vezes alude a acontecimentos anteriores da história de Israel, sobretudo ao êxodo do Egito. A travessia no mar Vermelho serve de cenário de 11.15 e de 43.2,16, 17, e outras alusões ocorrem em 4.5,6; 31.5 e 37.36. A destruição de Sodoma e Gomorra é mencionada em 1.9, e a vitória de Gideão contra Midiã é mencionada em 9.4 e em 10.26. Várias vezes Isaías aproveita o cântico de Moisés de Dt 32. Isaías da mesma forma que Moisés, conclama a nação ao arrependimento e a fé num Deus santo e Todo-poderoso (49.8).
Ao todo, existem em Isaías pelo menos 25 palavras ou formas hebraicas que não aparecem em nenhum outro escrito profético.
TEMAS E TEOLOGIA
Isaías é um livro que desvenda as plenas dimensões do juízo e da salvação divina. Deus é o Santo de Israel que deveria castigar seu povo rebelde, mas posteriormente o remirá. Israel é nação cega e surda (6.9,10; 42.7), vinha que será pisoteada (5.1-7), povo destituído de retidão (5.7; 10.1-2). O juízo terrível que será desencadeado contra Israel e todas as nações que desafiam a Deus é chamado “dia do Senhor”.
Deus, porém, terá compaixão de seu povo (14.1,2) e o livrará da opressão tanto política quanto espiritual. Sua restauração é semelhante a um novo êxodo (43.2,16-19; 52. 10-12) quando Deus o redimir e o salvar. O poderoso Criador de Israel (40.21,22; 48.13) fará ribeiros brotar no deserto (32.2) quando por graça levar o povo de volta a pátria. O tema de uma estrada para a volta dos exilados ganha destaque nas duas partes principais do livro. O Senhor levanta um estandarte para conclamar as nações a trazer Israel para casa.
Isaías serviu a Deus desempenhando o papel de promotor de justiça da aliança. Sua mensagem é constituída de acusações, condenações e julgamentos, pois ele declara a maldição de Deus sobre Israel, Judá e as nações (1.2-31; 13 – 23; 56 – 57; 65). O relato autobiográfico de Isaías do seu chamado para tornar-se um mensageiro da corte celestial do Senhor encontra-se no capítulo 6. Quando Isaías foi convocado a representar a corte celeste junto à corte terrena de Jerusalém, ele descobriu que Deus não o estava enviando para salvar Israel, mas para endurecer seus corações impenitentes (6.9-10). Isaías devia apresentar ao povo a acusação do Senhor de que eles eram infiéis e rebeldes (1.2-3; 31.1-3; 57.3-10). O povo de Deus havia se tornado como as demais nações em seu orgulho, sarcasmo e egoísmo. Eles haviam perdido a perspectiva de justiça, de amor e de paz, características do Reino de Deus e tentaram estabelecer seu próprio reino. O profeta também desempenha o papel de advogado. Ele exorta os piedosos a buscarem ao Senhor, a aguardarem o seu Reino, a experimentarem eles mesmo a paz de Deus e a responderem com fé aos novos atos divinos de redenção. A aliança do Senhor termina com bênçãos sobre Israel, não maldições (Dt30. 1-10). Ao final um remanescente piedoso sobreviverá ao julgamento.
A primeira parte do livro, caps. De 1 a 35, enfoca o julgamento de Deus sobre Israel através da Assíria; a segunda, caps. 40 a 66, o retorno do remanescente do exílio na Babilônia e sua libertação final no futuro distante. A segunda parte com a primeira inicia-se com uma visão da corte celestial. Isaías ouve furtivamente Deus enviando mensageiros para anunciar que o castigo já foi pago e que por isso terá fim (40.1-18). A visão que Isaías tem do Reino de Deus é grandiosa, pois inclui a história da redenção desde os seus dias até alcançar a plenitude da salvação. Ela abarca do exílio, a volta dos judeus do exílio, a missão, o ministério e o Reino de Jesus Cristo, a missão e a esperança da Igreja, o governo atual de Jesus sobre este mundo e a restauração de todas as coisas em santidade e justiça.
Isaías era mestre em sua língua e utilizou imagens e vocabulários muito ricos. Muitas das palavras e expressões de que faz uso não são encontradas em nenhuma outra parte do Antigo Testamento. As imagens retóricas em seu livro mostram que ele conhecia as tragédias da guerra (63.1-6), as injustiças da alta sociedade (3.1-17) e os fracassos da agricultura (5.1-7).
Isaías era um pregador de talento. Através de sua imaginação poética e estilo retórico, ele expôs a loucura de fiar-se nas estruturas humanas em contraste com a sabedoria de confiar no Reino de Deus. Embora os infiéis sejam insensíveis ao Senhor (6.10), os oráculos proféticos de Isaías levam os piedosos a responderem a Deus com reverência e louvor.
Isaías conclama o povo a abandonar a vida de pecado e ao mesmo tempo escapar do julgamento e da punição futura como castigos divinos. Sua mensagem se destina a Judá, Israel e às nações pagãs vizinhas. Contém vários oráculos ou mensagens constituídas de acusações, condenações, julgamentos e também de consolação, e ainda algumas passagens apocalípticas, tudo escrito num estilo nobre e clássico. O profeta foi cauteloso em mostrar que o juízo de Deus revela não sua arbitrariedade, mas sua justiça. Devido a idolatria e a imoralidade, o povo de Deus havia se tornado como as demais nações em seu orgulho e egoísmo. Por outro lado o livro está repleto de promessas de restauração, do advento do Messias, de salvação para todas as nações e do triunfo dos propósitos de Deus.
PARTICULARIDADES DE ISAÍAS
SANTO DE ISRAEL
O título de Deus usado quase exclusivamente por Isaías no Antigo Testamento é o “Santo de Israel”. Ele não só demonstra a ênfase de Isaías à santidade do Senhor, mas também reflete a preocupação do livro com a gravidade das ofensas de Israel contra Deus.
REDENTOR
Outra característica de Isaías é o fato de Javé ser o Redentor de Israel. Esse título para Javé só é usado quatro vezes em outros livros; todavia, ele é utilizado mais de dez vezes no livro de Isaías.
ESCATOLOGIA
A escatologia (estudo da parte final do programa de Deus) encontrada em Isaías é a escatologia do Reino. Com isso, queremos dizer que a ênfase está no reino futuro de Israel, retratado como o reino centrado em Jerusalém. Paz e prosperidade abundantes, e todo o mundo ria a Jerusalém para se encher de espanto e ser instruído. A adoração adequada e a centralidade da lei são características significativas do reino. Um descendente de Jessé se assentará no trono; esse aspecto do reino, todavia, não é um destaque em Isaías. A ênfase é dada ao fato de que Javé reinará (24.23; 33.22; 43.15; 46.6) e será o orgulho do remanescente de Judá e a glória de Jerusalém.
O MESSIAS
A paz e a segurança marcam a era messiânica. Um rei descendente de Davi reinará com justiça e todas as nações afluíram ao santo monte de Jerusalém (2.2-4). O povo de Deus já não será oprimido por governantes ímpios e Jerusalém será verdadeiramente a “cidade do Senhor” (60.14).
O Senhor chama o Rei Messiânico de “meu servo” nos capítulos de 42 a 53, termo também aplicado a Israel como nação (41.8,9; 42.1). É através do sofrimento do Servo que a salvação, em sentido mais pleno, é lavada a efeito. Ciro era o instrumento de Deus para livrar Israel da Babilônia, mas Cristo livrará a humanidade da prisão do pecado (52.13 – 53.12). Tornou-se luz para os gentios (42.6), a fim de que as nações condenadas ao juízo (cap. 13 a 23) pudessem achar a salvação (55.4,5).
O Reino do Senhor na terra, com seu Rei justo e seus súditos justos, é o alvo em direção ao qual o livro de Isaías avança com firmeza. A terra restaurada e o povo restaurado passarão, então, a cumprir o ideal divino, e tudo resultará no louvor e na glória do Santo de Israel, por causa do que Ele tem realizado.
ESFERA DE AÇÃO
Tudo indica que ele escreveu seu livro durante os reinado de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, e a parte final do seu livro (capítulos 40 a 66) durante o reinado do tirano Manassés. Portanto, os acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem um período de mais ou menos 60 anos.
NAUM E HABACUQUE CHEIOS DE SABEDORIA DOS CÉUS
Naum & Habacuque
Naum (Na)
Autor: Naum
Data: Pouco antes de 612 aC
Autor
Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Carfanaum, uma cidade da Galiléia, tão proeminente no ministério de Jesus, significa “Aldeia de Naum”, e alguns têm especulado mas, sem prova concreta, que seu nome deriva do profeta. Ele profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias.
Data
Em Na 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 aC. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimento, visto que ele olha para trás para um e à frente para outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final.
Contexto Histórico
O reino dos assírios, havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum entrou em cena. Seu território, se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo para o pronunciamento de Naum. Conseqüêntemente, o profeta é judicial em seu estilo, incorporando antigos “oráculos de julgamento”. A linguagem é poética, vigorosa e figurada, sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.
Conteúdo
O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia. A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção pra o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus nunca seja rápido em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre.
Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando ele aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dele (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15)
A segunda seção principal, descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos,
e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4).
Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente baatem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).
O Espírito Santo em Ação
Nenhuma referência especifica acerca do ES ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum “ (1.1). O ES funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O ES também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punido de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
VEJAM COMO ANDA O NOSSO PAÍS,TEMOS QUE CLAMAR A DEUS POR JUSTIÇA, ISSO NO MEU VÊ É UMA IMORALIDADE
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12 de setembro de 2013
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Bezerra, Pedro Henry e Eleine Lima não votaram pela cassação de Donadon Salvar • 9 comentários • Imprimir
Publicado por Caldeirão Político (extraído pelo JusBrasil) - 2 semanas atrás
↑LEIAM 1
↓NÃO LEIAM Assim como os três réus no processo do mensalão, 95 deputados também boicotaram a votação da cassação do mandato do deputado ladrão Natan Donadon (sem partido-RO), que foi absolvido pela Câmara na noite desta quarta-feira (28), mesmo estando preso no Complexo Penitenciário da Papuda após condenação transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Levantamento feito pelo Diário do Poder revela que o PT foi o partido que mais se absteve na votação. De 88 deputados, 20 simplesmente se recusaram a dar seu voto sobre o processo contra Natan Donadon. Em segundo lugar, está o PMDB, com 15 faltosos. Depois, seguem PP, PSD, PR, PSD, PSB, todos aliados da presidente Dilma Rousseff.
Os oposicionistas PSDB e DEM também colaboraram para o boicote que absolveu o presidiário, somando 12 faltosos.
Segundo governistas, a absolvição de Donadon abre precedente para salvar o mandato dos deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP), réus condenados no processo do mensalão, cujo julgamento deverá ser finalizado ainda este ano no STF.
Confira, a seguir, a lista por partido dos deputados que não votaram na cassação de Natan Donadon:
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↓NÃO LEIAM Assim como os três réus no processo do mensalão, 95 deputados também boicotaram a votação da cassação do mandato do deputado ladrão Natan Donadon (sem partido-RO), que foi absolvido pela Câmara na noite desta quarta-feira (28), mesmo estando preso no Complexo Penitenciário da Papuda após condenação transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Levantamento feito pelo Diário do Poder revela que o PT foi o partido que mais se absteve na votação. De 88 deputados, 20 simplesmente se recusaram a dar seu voto sobre o processo contra Natan Donadon. Em segundo lugar, está o PMDB, com 15 faltosos. Depois, seguem PP, PSD, PR, PSD, PSB, todos aliados da presidente Dilma Rousseff.
Os oposicionistas PSDB e DEM também colaboraram para o boicote que absolveu o presidiário, somando 12 faltosos.
Segundo governistas, a absolvição de Donadon abre precedente para salvar o mandato dos deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP), réus condenados no processo do mensalão, cujo julgamento deverá ser finalizado ainda este ano no STF.
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
MENSALÃO DURO DE ROER
NÃO VEJO As possibilidades de prisão imediata dos réus do mensalão são remotas. Ministros do Supremo ouvidos pelo Estado de Minas avaliam que as ordens de detenção deverão ser expedidas somente após uma nova fase de recursos, os chamados embargos dos embargos. É preciso esperar o acórdão e transitar em julgado para decretar as prisões. Não dá para levar na cambulhada, porque senão não haverá respeito ao devido processo legal, disse o ministro Marco Aurélio.
O magistrado propôs uma questão preliminar para que o debate sobre os infringentes seja adiado para um momento posterior à publicação do resultado da primeira etapa de recursos, encerrada na quinta-feira. O Supremo, porém, tende a rejeitar a proposta. Marco Aurélio avalia que os infringentes protocolados pela defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares são extemporâneos, ou seja, foram apresentados antes do momento adequado. A defesa do Delúbio antecipou o debate, afirma.
Os outros 10 condenados no processo que, em tese, têm direito aos embargos não apresentaram recurso, pois avaliam que o momento adequado para tal é depois da publicação do acórdão da fase já concluída dos embargos de declaração, voltados para sanar omissão, obscuridade ou contradição no julgamento. A tendência é de que o Supremo leve pelo menos um mês para publicar o acórdão. Entre os réus que têm chance de obter a redução das penas, caso os infringentes sejam aceitos, estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José
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