terça-feira, 24 de setembro de 2013

A EIS MINISTRA MARINA SILVA ESTÁ OTIMISTA COM A CRIAÇÃO DO NOVO PARTIDO


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24 de setembro de 2013

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Todos os aspectos legais para criar a Rede foram atendidos, diz Marina Salvar • 0 comentários • Imprimir
Publicado por Midiamax - O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul (extraído pelo JusBrasil) - 1 dia atrz. NÃO LEIAM Após reunião da comissão nacional provisória da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva afirmou que considera que foram cumpridos todos os aspectos legais e as quantidades de assinaturas exigidas para a criação da nova sigla partidária. “Temos plena certeza de que atendemos os requisitos legais”, disse Marina.

Ela nega que tenha um “plano B” para o caso de o partido não conseguir cumprir as exigências para sua criação e afirmou que já há discussões internas sobre os critérios de filiação.

Segundo ela, “há falta de estrutura” dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos cartórios, mas o novo partido não pode ser punido por isso. “Compreendemos que há falta de estrutura dentro do TSE e obviamente que os cartórios têm essas mesmas dificuldades. Por isso, a dificuldade de viabilizar as respostas dentro do prazo não deve ser imputado a nós”, comentou ela.

Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral Eleitoral divulgou que a nova sigla da ex-ministra “ainda não demonstrou o caráter nacional” para criação de um partido político e solicitou que fossem juntadas ao processo de registro novas assinaturas de apoio. Dos documentos encaminhados à Procuradoria, constam 304.099 fichas de apoio validadas por cartórios eleitorais. A exigência é de no mínimo 492 mil.

Segundo a ex-ministra, esse relatório não é negativo para a criação da nova sigla e, nesta avaliação, foi considerada apenas a quantidade enviada inicialmente, mas ainda há cerca de 80 mil assinaturas nos cartórios. “A Rede Sustentabilidade entende que cumpriu os prazos e as quantidades exigidas pela lei”, frisou Marina.

Marina tem confiança de que haverá “julgamento justo” para que o novo partido seja criado no país. Ela ressaltou que mais de duas mil pessoas estão pré-filiadas. Por isso, no sábado e no domingo, a comissão nacional provisória reuniu-se para discutir alguns critérios para filiação enquanto não há aprovação do novo partido pelo TSE.

Duas resoluções foram aprovadas nas reuniões. Uma definiu critério para a filiação. Sem dar muitos detalhes, a ex-ministra explicou que serão levados em conta para a filiação “critérios programáticos e não pragmáticos”.

A ex-ministra destacou que está confiante na aprovação da nova sigla e que não trabalha com um “plano B”. “Uma noiva não vai para o altar pensando em plano B caso seu companheiro tenha, por exemplo, um infarto. Isso não existe. Temos um plano A e estamos confiantes na legitimidade e integridade do trabalho que fizemos”, frisou.

Marina ressaltou ainda que há possibilidade de o futuro partido, se aprovado, ter candidato aos governos dos Estados e a deputado nas próximas eleições. Sobre coligações partidárias, disse que vai depender do programa de governo defendido por potenciais aliados. “Temos a orientação geral de que a questão programática tem de ser observada”.

A ex-ministra também foi questionada sobre se é candidata à Presidência da República e disse apenas é uma possibilidade”. Não somos favoráveis a essa antecipação açodada da disputa, acrescentou. Sobre recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso a criação do partido não for aprovada, Marina disse que não pode fazer essa antecipação.

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