7 de setembro
Félix da Cunha
Silêncio!... não turbeis na paz da morte,
Os manes que o Brasil quase esquecia!...
É tarde!... eis que espedaça a lousa fria,
De um vulto venerando o braço forte!
Surgiu!... a majestade traz no porte,
O astro da glória a fronte lhe irradia...
Oh! Grande Andrada, adivinhaste o dia,
Vem juntar aos da pátria o teu transporte!
Recua?! Não se apressa a vir saudá-la,
Cobre a fronte brilhante de heroísmo?
E soluça?... o que tem?... Ei-lo que fala:
“ Ó pátria, que eu salvei do despotismo!
Só vejo a corrupção que te avassala,
Não te conheço!...” E se afundou no abismo
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