14. O BANQUETE DE BELSAZAR - No capítulo 5 está a última noite do grande império babilônico. As palavras escritas estavam em hebraico: mene, tequel e parsim (o u de ufarsim é nosso conetivo "e").
Peres, como farsim é transcrito no v. 28, é o singular de farsim. As palavras significam: contar, pesar (avaliar) e dividir. O rei poderia entender o significado literal, mas não o conceitual, que Daniel interpretou. Muito alarido se criou porque nunca houve registro de um rei chamado Belsazar. O último rei caldeu se chamou Nabonido.
Em 1853, descobriu-se uma tábua de argila com uma oração de Nabonido, pedindo por seu filho Belsazar. Note-se, em 5.16, que o rei prometeu a Daniel o terceiro lugar no reino, significando que era um regente ou substituto, ocupando o segundo.
A arqueologia veio comprovar o texto bíblico. O grande império babilônico terminou em uma noite de orgia e de bebedeira.
Embora muitos queiram reconstruir Babilônia, em função de suas perspectivas escatológicas, a Bíblia é bem clara sobre o futuro de Babilônia: Isaías 13, principalmente os versículos 13-22.
O texto de Isaías 14 mostra que o rei de Babilônia era a encarnação de Satanás, principalmente os versículos 9-15.
15. FILHO DO HOMEM – Esta é uma expressão chave em Daniel. Aparece pela primeira vez em Números 23.19, designando uma pessoa humana bem distinta da natureza humana e da natureza bruta. Tem o sentido de perfeita humanidade.Daniel é assim chamado por Gabriel, em 3.17. Ezequiel também foi chamado assim (Ez 2.1). E a partir daqui foi sempre chamado assim. Em Daniel 7.13-14, o Ancião de Dias, uma figura de Deus Pai, está no trono. E um “semelhante a um filho de homem” se chega a ele e recebe toda autoridade (7.13-14). É a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Desde Daniel “filho do homem” passou a designar um personagem misterioso, com conotação messiânica. Jesus assumiu ser este personagem: Mateus 16.27-28, 24.30. Em Mateus 28.18 se associa a este personagem. Em Mateus 26.62-67, num diálogo tenso, o termo é associado com “Filho de Deus” e “Cristo”. Jesus o usou para designar sua messianidade e sua humanidade.
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